(até a passada está mais larga...!)
A 53ª edição do Grande Prémio de Natal de Lisboa proporcionou-me a minha melhor média de corrida de sempre. Era de 4.54,7 por quilómetro na Corrida da APAV no longínquo Março de 2007, numa prova com a extensão de 9.400, e hoje corri a uma média de 4.46,0 nos 8.840 metros de comprimento.
Tal como no ano passado, aproveitei o percurso rápido e a liberdade de poder correr que esta prova me faz recordar (foi neste dia há 2 anos que parti o pé que me obrigou a 6 meses de inactividade e um grande recuo nas minhas prestações) para dar o meu máximo.
Se até há pouco tempo era raro fazer um quilómetro na casa dos 4 minutos, fazer menos de 5.20/5.15 já era bom, hoje só por uma vez fiz acima dessa marca. Os meus quilómetros foram. 4.17 - 4.54 - 4.54 - 4.57 - 4.48 - 5.06 - 4.55 - 4.29 - 4.26 (este último de média pois não chegou a 1 km).
Tal demonstra uma grande evolução pelo resultado de todos os muitos treinos. O velho sonho, de quase 4 anos, em baixar dos 50 minutos aos 10.000 metros, poderia ter sido hoje alcançado se esta prova tivesse essa distância. Pela média que fiz até dava 47.40 o que não é tempo para mim!
Claro que o percurso assim o ajuda, algo que não terei nas restantes provas. Também não sei a influência que teria se eu soubesse que a extensão fosse de 10 kms. Ajudaria ou prejudicaria? O que é certo é que logo no início impus um ritmo que em condições normais me iria fazer quebrar mais à frente, mas como não era uma distância certa não me preocupei, apenas quis fazer um teste. Se fosse para 10, teria sido mais cauteloso? O que é certo é que não quebrei e acabei bastante bem.
Um dia, esse dia há-de chegar!
Em termos de classificação, que ainda não foi publicada, Euclides Varela venceu com 24.51 e um avanço de 10 segundos sobre o letão Valerij Szonerovics, com Ricardo Mateus, excelente 5º no Europeu de Cross Sub-23, na 3ª posição.
Nos femininos, Marisa Barros alcançou a sua 4ª vitória consecutiva neste Grande Prémio, tempo de 26.56, com Madalena Carriço e Ana Mafalda Ferreira a completarem o pódio.
Em termos organizativos houve certas falhas. A começar pelo percurso que está anunciado no site oficial com o final de Restauradores-Rossio-Restauradores, e qual não é a nossa surpresa quando nos Restauradores vemos que é para cortar logo ali para a meta. Outra falha é estar anunciado no site que os dorsais e chips são levantados na A.A.L. e que nenhum dos mesmos se entregam no dia da prova, quando na A.A.L. só entregavam os dorsais pois os chips eram no dia da prova. Além desta discrepância, para quê obrigar os atletas a deslocarem-se à A.A.L. levantar dorsais quando, se já tinham que ir a uma banca antes da prova levantar os chips, poderiam fazer tudo ao mesmo tempo? Segundo parece, a justificação prende-se por serem duas entidades diferentes. Então e o conceito sinergia de esforços?
Os atletas não ficarem parados antes da meta já foi uma evolução, mas o funil "estilo Expo" que arranjaram, não foi prático, especialmente quando há tanto espaço ali nos Restauradores.
De registar a utilização dum formato de chip que vi pela primeira vez.
Em resumo, tudo bem com a Jesus Events. Com a A.A.L. ...
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