domingo, 25 de janeiro de 2015

Pela 5ª vez finalizei a Europa na Roca

Os 4 ao km presentes. O João Cravo acabadinho de entrar para a equipa e já com a nossa camisola, a Marta, eu e Eberhard

25ª edição, número marcante, do Grande Prémio Fim da Europa, prova iniciada em 1987 e que sofreu um interregno de 3 anos no início do milénio, para a partir de 2006 começar a subir significativamente o número de participantes, registando em 2012 a aberração da sua não realização em época de contenção de custos que não viam o lado da receita, logo retomando em 2013 e hoje, na edição 25, ultrapassar pela primeira vez a barreira dos 2 milhares, 2.237 classificados, mais 372 que o record alcançado no ano passado.

Um prémio justo para uma organização que, ao que pude observar, esteve ao seu melhor nível em todos os aspectos. E a divisão da partida em dois turnos (10.00 e 10.15) foi a solução ideal para evitar engarrafamentos nos primeiros quilómetros.

Aqui, este aspecto, talvez possa ser melhorado pois, tendo partido às 10.00, vi os primeiros do segundo turno a terem que ziguezaguear pelo pelotão quando nos apanharam. Penso que o pelotão ser dividido pela valia das marcas seria o ideal, com os mais rápidos a partirem primeiro e assim ninguém se atrapalhar.

Para tudo ser ainda melhor, um dia lindo de sol e sem vento. Sim, acreditem ou não, até no Cabo da Roca não havia vento!

A vencedora feminina, Sandra Teixeira

O vencedor Bruno Lourenço, ladeado pelos 2º e 3º. Mário Ferreira e Tiago Lousa
Cabo da Roca onde os primeiros a chegarem foram Bruno Lourenço (1.00.09) e Sandra Teixeira (1.11.46). 
De registar 17,5% de participação feminina (392 atletas)

Em relação a mim, esta prova fez parte do plano Maratona de Paris. Entre 7 de Dezembro e 29 de Março existem 17 fins-de-semana, 16 dos quais dedicados a longos, sendo que o conceito longo é de 20 para cima.
Ora destes 16, há um que não chega a 20, a corrida de hoje com 17 km, mas quem já a fez sabe o que digo quando afirmo que é mais dura que as Meias que conheço, com honrosa excepção das Lampas.

Mas antes de falar da minha prova, espaço para informar que antes da corrida fiz uma proposta ao João Cravo, proposta imediatamente aceite, do João passar a fazer parte dos 4 ao km. 
Com o João passamos a ser 14 atletas e paridade absoluta, 7 femininas e 7 masculinos.
Como tinha no carro uma camisola, o João já correu hoje com as nossas cores.

Momento para a posteridade, João Cravo na fotografia de "apresentação à imprensa" logo a seguir a firmar o contrato (que é como quem diz, "sim quero")
Por cores, quem não esteve hoje 100% igual fui eu. No caminho apercebi-me que tinha deixado esquecido o boné na mesa junto à porta da rua. Tinha um no carro e foi com esse que corri e não com o meu habitual amarelinho.

Ora para hoje tinha um ponto de interrogação por ter aparecido constipado e com dificuldade de respirar. E onde se nota mais quando há dificuldade em respirar? Nas subidas. Subidas que abundam nesta prova.

Mesmo assim, e após um quilómetro inicial a analisar o estado, a primeira subida de cerca de 3,5 km correu-me muito bem. Notava que a pulsação estava mais acelerada que o normal mas tudo bem. 

Continuei num ritmo apreciável até chegar à "parede" dos 9 aos 10,5 km. Só a respirar pela boca, a pulsação foi subindo até disparar. Aí tive que tomar a decisão lógica mas que não queria, andei durante 230 metros até ao final da subida e retomei o passo de corrida.

O que é certo é que nesse espaço tinha recuperado a pulsação e depois fui muito bem na descida. Ora quem me conhece sabe que o meu ponto fraco é a descida e o muito bem é ir dentro dos limites defensivos.

O meu melhor tempo nesta prova é de 2011 com 1.36.57, tempo feito numa altura muito especial de forma em termos de velocidade (atingi um pico nesses meses) e completamente irrealizável de repetir. 
O meu objectivo para hoje era baixar do 1.50 o que cedo notei que iria alcançar. Perto do fim apercebi-me que poderia alcançar o 2º melhor tempo em 5 participações. A mira era 1.45.28 e nas últimas centenas de metros comecei a sprintar bem. 
Estava quase a cortar para o habitual local da meta, ainda no minuto 44, quando noto os atletas a seguirem em frente.
Pois foi, este ano a chegada não foi no local do ano passado mas sim no original e mais adequado, por ser mesmo perto do cabo, ou seja do fim da Europa.

Alegria na meta!
Marquei assim 1.46.26 o que me deixou muito feliz e por várias razões. Por o ter feito assim entupido, por me ter sabido muito bem e por acabar com a sensação que continuaria a correr.

Por outras palavras, após o 8º de 16 treinos especiais para Paris, em cada um continuo a surpreender-me, e já vamos em metade. Tudo nos carris! 



Obrigado Isaac por esta foto!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Obrigado Edgar Froese!


Acabei de ficar profundamente triste com a notícia da morte da minha maior referência musical, o alemão Edgar Froese, criador dos Tangerine Dream, grupo fundado em 1967 e que se manteve em actividade até à data, sempre com o seu som tão próprio e que, para mim, era a música perfeita.
Tinha 70 anos e sofreu uma morte repentina por uma complicação pulmonar. 

Desde 1975, há 40 anos, que bebo a sua música, que me acompanhou da adolescência até à idade actual, sempre com o mesmo entusiasmo e a sentir cada nota a mexer comigo como mais nenhuma música faz.

Tive o enorme prazer de ver ao vivo os Tangerine Dream a 25 de Março de 2010 (ler aqui e aqui), no que foi uma experiência inesquecível e que perdura.

Neste momento ainda nem acredito que acabou tudo. Como disse no início, estou profundamente triste e é-me difícil explicar o que representa esta perda!

Edgar Froese transformou por completo a minha maneira de sentir a música e só lhe posso agradecer por tudo o que nos ofereceu em todos estes anos!

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Maratonas com que se sonha (Loch Ness)


Posso só ter 3 Maratonas no currículo (Lisboa 2012, Sevilha 2014 e Porto 2014), mas sonho com mais umas quantas.

Para já, estão agendadas 3 (Paris 2015, Rock'n'Roll Lisboa 2015 e Barcelona 2016) mas na minha lista de desejos constavam em destaque 4 (Valência, Budapeste, Praga e Berlim). E digo constavam pois essa lista aumentou para 5.

E quem entrou para o topo da minha lista de desejos, é a Maratona de Loch Ness.

O Lago (Loch) Ness e as Terras Altas da Escócia (Highlands) sempre foram um local que me atraiu, tanto pela beleza do lago como pelo que o circunda. E também pelo mito do monstro de Loch Ness, algo nunca provado mas também não impossível de existir, tal a variedade desconhecida de peixes que habitam nas profundezas dos mares e rios, como algumas espécies que sobreviveram do tempo jurássico. 

O Ness é um lago de água doce de forma estreita e alongada com cerca de 37 quilómetros de comprimento, ocupando uma área de 56,4 km² e com uma profundidade máxima de 226 metros. A visibilidade da água é extremamente reduzida devido ao teor de turfa dos solos circundantes, que é trazida através das redes de drenagem. Pensa-se que o Ness tenha sido modelado pelos glaciares da última era glacial. Está encaixado na falha geológica de Great Glen

Localiza-se nas Terras Altas, que são a zona montanhosa do norte da Escócia. A língua gaélica escocesa é actualmente falada apenas aqui nalgumas regiões. O seu centro administrativo é Inverness e politicamente as Terras Altas caracterizavam-se até ao século XVIII por um sistema feudal de famílias, os famosos clãs escoceses.

Antes do século XIX, havia grande concentração de habitantes. Porém, a Revolução Industrial e outros eventos socioeconómicos resultaram na migração dos habitantes dessa região para áreas urbanas. Actualmente, as Terras Altas têm grande escassez de habitantes.

Sendo o apelidado monstro de Loch Ness o que torna o local mais famoso, os habitantes tratam-no, carinhosamente, por Nessie.

Ora, Loch Ness tem uma Maratona (ver aqui o seu site) que se disputa no final de Setembro / início de Outubro,

Os seus cartazes são bastante criativos, em especial o de 2004 que tira partido da mítica imagem ondulada do Nessie, simulando-a num sapato de corrida, como se pode ver aqui em baixo no que considero dos mais originais cartazes de corrida que conheço


E essa tornou-se imagem de marca da prova, perdurada nas medalhas que passaram a ostentar esse símbolo, como se pode ver, como exemplo, na medalha de 2009


Mas cartazes de outros anos continuam bem apelativos, como estes de 2014 com inspiradoras mensagens:

Se as cãibras não te param, as vistas sim

Se te vais colocar no inferno, é melhor que o faças no paraíso

As estradas vão dar-te bolhas, as montanhas arrepios

Não parece ser uma Maratona linda? Sim? Então vejam mais estas fotos e perceberão porque passou a estar no topo da minha lista de desejos de Maratonas a fazer um dia! 











domingo, 18 de janeiro de 2015

Sai mais uma dose de 30, e mais rápida se faz favor!

Eu e João Cravo antes do treino. O que vai sair?

Sétimo longo, dum total planeado de 16, onde desde o início estava marcado como o temível de 30 km.

Porém, e de forma completamente inesperada, cumpri 30 km há duas semanas, o que deixou este em aberto para o que fosse possível.

A intenção era o mínimo de 26, mas com a condição que se me sentisse bem, ir até onde desse, de preferência aos 30.

Abro aqui um pequeno parênteses para explicar a importância que estes treinos têm para mim. Conheço-me e sei os meus pontos fracos e o que tenho que trabalhar para levar o barco a bom porto. 
A verdade, e não há como negar, é que sou uma tartaruga em velocidade e a nível de resistência, para maratonista, sou fraquinho. Ora as minhas armas são uma grande ambição para lutar pelos meus objectivos, dedicação total e empenho. E é isso que tenho que potenciar.    

O percurso escolhido foi o da Maratona de Lisboa da Xistarca, o tal da minha querida primeira Maratona, chegando perto de Santos e regressando. 
A companhia, sempre excelente, do João Cravo, a preparar-se para a sua estreia de sonho na cidade luz.

As previsões eram de chuva e estreei assim o meu recém adquirido impermeável. Continuo sem saber se ele impermeabiliza a 100% pois o São Pedro foi, mais uma vez, nosso amigo e não deixou cair qualquer pinga. Estava era muito frio.

Arrancámos alegres, bem dispostos e na converseta, num percurso muito bom para Maratona por ser bem variado.

O que é giro nesta preparação é que não me sinto nada de especial e depois aguento como não era nada habitual. Mais a mais, e é inevitável de o fazer, recordando cada momento daquele histórico 9 de Dezembro de 2012. E não só desse dia como do treino de 30 que fiz um mês antes e que me provou que era capaz (a mim e não só, não é amigo João Branco?). Esse treino tem dois momentos curiosos. O primeiro, aos 16, quando a Rute, que me acompanhava desde o início, parou por ter chegado ao seu limite, o que é muito giro de ser recordado agora ao constatarmos a sua fabulosa evolução (recentemente fez 66 km no Trail da Ericeira!). E o segundo foi perto do final quando um atleta veio apresentar-se. Era o Vítor e foi aí que o conheci!

Voltando a hoje, aos 20 já não duvidava que ia era até os 30 pois já tinha avaliado a minha condição e ela disse-me que sim!

Entretanto, tempo para festa quando o João Cravo passou os 24,3 e entrou em novo record de distância. Teve que parar aos 25 mas ainda retomou até aos 26. Está a ter uma evolução muito positiva e a indicar que vai ser muito feliz em Paris!

Assim, aos 25, fiquei sozinho, começando sabem o quê? A sempre temida Almirante Reis. Mas aí vou eu e quando dei por mim estava a chegar à subida para o Areeiro que dá sempre cabo de mim. Ora quando tornei a reparar, já a tinha feito! Segue para os 30 e para mais um momento de felicidade!

Consegui, duas semanas depois, novamente 30 km e, tal como dessa vez, sempre seguido sem andar um único metro. Desta vez acabei cansado, ao contrário de há duas semanas, mas isso que aconteceu foi daquelas vezes que sucedem muito raramente. O cansaço de hoje é que é o natural.
Acabei cansado mas muito feliz!

E veio a surpresa final! Claro que estes treinos não são para fazer tempos, muito menos este que não se podia comparar ao de 15 dias atrás onde o percurso era muito mais acessível. Aqui, muito passeio, muita calçada e muita rua para atravessar, e isto sem falar da Almirante Reis. Por isso sabia que o tempo tinha que ser bem superior às 3.24 feitas há duas semanas. 
No entanto, o alarme em forma de surpresa deu-se aos 27 quando cheguei ao Areeiro e olhei para o relógio e apercebi-me que o tempo ia melhor. Como, não sei! Apenas sei que agora registei 3.20, menos 4 minutos!

Quero aqui deixar o meu agradecimento ao João Cravo pela sua companhia pois sem ele a coisa seria bem mais difícil, ou nem teria conseguido.

E o que posso dizer mais? Que estou MUITO FELIZ! 

No final. afinal o que saiu foi record de distância para o João Cravo e o meu treino de 30 mais rápido de sempre. Felizes!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Dulce Félix candidata a Atleta Europeia do Mês


Mercê da sua vitória e da respectiva marca alcançada na São Silvestre de Lisboa, Dulce Félix é candidata a Atleta Europeia de Dezembro.

Para votar, clicar aqui, estando registado no Facebook 

Dulce Félix já venceu por duas vezes este reconhecimento, em Novembro de 2011 e de 2012. Boa sorte para o corrente!

Recorde-se o palmarés português:

03/2007 - Naide Gomes
06/2007 - Francis Obikwelu
01/2008 - Nélson Évora
11/2008 - Rui Pedro Silva
10/2009 - Inês Monteiro
11/2009 - Dulce Félix
11/2010 - Jéssica Augusto
12/2010 - Jéssica Augusto
11/2011 - Dulce Félix
11/2012 - Dulce Félix
11/2012 - José Rocha
04/2014 - Jéssica Augusto
11/2014 - Sara Moreira 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Campeonato Nacional de Estrada 2015 e histórico


Disputou-se neste domingo o 22º Campeonato Nacional de Estrada, integrado nos 10 Km Criobaby – Maia Capital do Desporto

O Benfica dominou por completo, vencendo não só colectiva como individualmente. 

Colectivamente, foi o seu 4º título masculino e 3º feminino, vendo atletas seus sagraram-se campeões pela 4ª vez em masculinos e 2ª femininos.

O seu avanço foi significativo. Em masculinos, o Benfica somou apenas 11 pontos, contra 40 do Sporting e 44 do Maia. Em femininos, o Benfica somou 13 pontos, contra 29 do Sporting e 69 da ADERCUS.

No capítulo individual, e em masculinos, Rui Pedro Silva alcançou o seu 3º título, triunfando em 28.59 e um avanço de 9 segundos sobre o seu colega Rui Pinto e sobre Licínio Pimentel, que correu como individual.

A nível feminino, Dulce Félix sagrou-se campeã pela 4ª vez, igualando Inês Monteiro como as atletas com maior número de títulos. Registou 31.25 e um avanço de 44 segundos sobre a sportinguista Sara Moreira, com a benfiquista Carla Salomé Rocha a fechar o pódio, cortando a meta 13 segundos após a Sara.

Esta prova na Maia contou com 1.205 classificados, sendo 603 concorrentes ao Nacional de Estrada, o que é record absoluto.





Em termos estatísticos/históricos, temos: (para visualizar os campeões ano a ano, clicar em Historial Campeonato Nacional de Estrada)

Campeões individuais:

Masculinos

Femininos
Eduardo Henriques
5

Dulce Félix
4
Luís Jesus
3

Inês Monteiro
4
Rui Pedro Silva
3

Sara Moreira
3
Manuel Damião
2

Conceição Ferreira
2
Alberto Maravilha
1

Fernanda Ribeiro
2
António Pinto
1

Jéssica Augusto
2
Dionísio Castro
1

Albertina Dias
1
Fernando Couto
1

Ana Paula Oliveira
1
Hermano Ferreira
1

Helena Sampaio
1
Leão Carvalho
1

Manuela Machado
1
Licínio Pimentel
1

Marina Bastos
1
Manuel Magalhães
1



Paulo Catarino
1




Campeões clubes:

Masculinos

Femininos
Conforlimpa
11

Maratona
12
Benfica
4

Braga
5
Maratona
4

Benfica
3
Terbel
2

Maratona Maia
1
Sporting
1

Pasteleira
1

Equipas dos atletas campeões:

Masculinos

Femininos
Conforlimpa
7

Maratona
8
Maratona
6

JOMA
4
Benfica
4

Benfica
2
Terbel
2

Braga
2
Gémeos Castro
1

Pasteleira
2
Joane
1

Porto
2
Sporting
1

Maratona Maia
1



Sporting
1

Atletas campeões colectivamente:

Masculinos

Femininos
Luís Jesus
7

Anália Rosa
7
Paulo Gomes
7

Elisabete Lopes
6
Alberto Chaiça
5

Helena Sampaio
6
Eduardo Henriques
4

Dulce Félix
5
Luís Feiteira
4

Mónica Rosa
5
Alberto Maravilha
3

Sara Moreira
5
Carlos Patrício
3

Conceição Ferreira
4
Henrique Crisóstomo
3

Inês Monteiro
4
José Moreira
3

Rosa Oliveira
4
Licínio Pimentel
3

Leonor Carneiro
3
Manuel Damião
3

Manuela Machado
3
Rui Pedro Silva
3

Marina Bastos
3
Alberto Paulo
2

Analídia Torre
2
Alcídio Costa
2

Fátima Cabral
2
António Pinto
2

Fernanda Marques
2
Fernando Couto
2

Fernanda Miranda
2
Hermano Ferreira
2

Jéssica Augusto
2
João Marques
2

Mónica Silva
2
José Dias
2

Vanessa Fernandes
2
Paulo Catarino
2

Adélia Elias
1
Paulo Guerra
2

Albertina Dias
1
Ricardo Ribas
2

Albertina Machado
1
Rui Vieira
2

Ana Correia
1
Bruno Jesus
1

Ana Dias
1
Dionísio Castro
1

Ana Paula Oliveira
1
Domingos Castro
1

Carla Salomé Rocha
1
Eduardo Mbengani
1

Catarina Ribeiro
1
Elijha Yator
1

Daniela Cunha
1
Fernando Silva
1

Felicidade Sena
1
Filipe Costa
1

Lucília Soares
1
João Junqueira
1

Manuela Dias
1
João Lopes
1

Olga Machado
1
Joaquim Silva
1

Sameiro Oliveira
1
José Ramos
1

Susana Godinho
1
José Regalo
1

Vera Nunes
1
José Rocha
1



Manuel Magalhães
1



Pedro Cunha
1



Rui Pinto
1



Sérgio Silva
1



Youssef el Kalai
1