domingo, 31 de julho de 2016

Na excelente Prova do Bodo (Pombal) com a 2ª melhor marca de sempre nos 10 Km

Com a grande vencedora, Daniela Cunha, que está num momento de grande forma e que tem um brilhante futuro à sua frente, como aqui vaticinei há 6 anos atrás quando a Daniela ainda era muito jovem.

Confesso que foi com um misto de emoções que cortei a meta. Por um lado, a marca realizada passa a constituir record do meu actual escalão (M55), foi o melhor tempo dos últimos 5 anos e o 2º melhor de sempre. Por outro, aquele velho sonho de conseguir um dia baixar dos 50 esteve tão perto... (50.20)
No entanto, esse tal misto de emoções cedo passou. Se alturas há que podemos questionar "se não me tivesse salvaguardado tanto no início" ou "se tivesse arrancado o sprint final mais cedo" ou outras questões, no caso de ontem nada se verificou. Sinto que fui a dar o máximo em todo e qualquer metro dos 10.000, mais não podia fazer. E quando é assim, tudo está bem.

Com os companheiros de viagem, Margarida Dionísio e Manuel Sequeira, sempre excelentes companhias
Sempre gostei muito desta prova, é daqueles percursos que apelido "à minha maneira", apesar de apenas ter vindo duas vezes (2011 e 2012). Nos últimos anos, por circunstâncias várias não deu mas este não podia deixar de vir a uma prova que me enche sempre as medidas por tudo.

Já há meses que tinha confidenciado a poucas pessoas que ia apostar tudo nesta prova. No entanto, desde a Lagoa de Santo André, com aquele calor, e com as temperaturas altas que se têm vindo a registar, tirei isso da cabeça e a intenção era fazer a melhor prova possível.

Porém, tudo mudou logo de manhã. Acordo e, ainda sem abrir o estore e ver o tempo que estava, envio um sms para a Isa e Vítor a desejar um bom Trail das Caldas e que não estivesse calor de mais. No minuto a seguir recebo a resposta da Isa dizendo que não lhe parecia ir ter problemas com calor pois a máxima prevista era de 21 e até parecia que ia pingar. 
Levantei-me, abri a janela e constatei que aqui em Porto Salvo estava semelhante. De imediato fui ao telemóvel consultar a previsão para o Pombal. Às 19 horas 21 graus.
Um sorriso desenhou-se-me nos lábios. Os deuses das temperaturas estavam a querer ajudar. E não mais parei de idealizar tácticas e ritmos de corrida.


Eu e a Mafalda tivemos a sempre muito agradável companhia da Margarida Dionísio e Manuel Sequeira na viagem, e lá fomos direitos ao Pombal, com paragem a meio do caminho para um saboroso piquenique.

Chegados ao Pombal, e antes duns passeios pela bela cidade, levantámos os dorsais, dados pela grande atleta Sara Carvalho, ao que comentei "Um dorsal de campeão (nº6), dado por uma campeã, tenho mesmo que fazer uma boa prova". Ao que fui "ameaçado" pela Sara Carvalho "Ai que não faça!" :)

Depois dum bom e adequado aquecimento, lá fui, com o Sequeira, para a partida. Ao contrário dos anos que estive presente, dada na ponte do Rio Arunca.

Partida e logo coloco um ritmo máximo. Este percurso é composto por 3 voltas onde em cada a primeira metade é ligeiramente a subir e a segunda metade ligeiramente a descer. Quando chego pela primeira vez ao final da subida, e apesar de estarem decorridos apenas 1.800 metros, já tenho a certeza que vai dar para manter o ritmo. Ao aproximar-me das 4 centenas de corridas já tenho experiência para saber. pelas sensações que vou sentindo, que dá para aguentar sem quebrar ou se estou em perigo de dar o estoiro mais à frente.

Os dois pés no ar
Continuei sempre a dar o máximo, e as voltas a passarem. Fui dobrado pelos primeiros masculinos, mas desta vez não pela primeira feminina, e na última volta sabia onde deveria iniciar o sprint final e aí vou eu.

Sabia que o tempo não dava para o velho sonho, apesar de ir ficar perto. Dei o que tinha e o que já não tinha e corto a meta em 50.20

Foi apenas a minha 6ª vez no minuto 50. As 2 primeiras vezes foram em Fevereiro de 2007, depois só tornei a terminar nesse minuto em 2011 por 3 vezes e agora em 2016.
Entre os 47 e os 56 anos. E fico feliz por notar que continuo a adiar a natural e inevitável quebra pela idade.

Como já estão "marrecos" de saber, o sonho (quase diria obsessão) de baixar dos 50 minutos, vem de longe, há 9 anos. Já me sucedeu de tudo, desde provas onde ia a ritmo para o minuto 49 mas não chegavam a ter os 10 km, a torcer um pé quando ia conseguir, inclusive a partir um pé, a um antibiótico dar cabo de mim, enfim, tudo sucedeu. Mas sou persistente (e olhem que é necessária muita persistência para estar 9 anos a perseguir um mesmo objectivo).
Não sei se lá chegarei (após 9 anos com tanta contrariedade, é obrigatória esta frase) mas sei que não me vou render e lutar sempre. Um dia será o dia.

Para já, um grande orgulho pela prova de ontem pois sei que dei o meu melhor.


Prova que também foi especial pela estreia da nova camisola dos 4 ao Km, após 160 corridas com a anterior (entre as quais as minhas 6 Maratonas). Essa nossa era antiga, de outra tecnologia, era pesada e não libertava o suor como as novas tecnologias o permitem.
Decidimos assim apostar numa camisola de topo, fazendo-as na FullWear, e aproveitando para uma melhoria no seu design.
Estas novas camisolas são extremamente leves, com um tecido de alta tecnologia desenvolvido à base de microfibras para melhorar o conforto e proporcionando um tacto suave, dispersando o suor e as concentrações de calor corporal, evitando aglomerações e permitindo também uma secagem mais rápida.
Em conclusão, um excelente investimento!

A próxima prova é a 10 de Setembro a 40ª edição da Meia-Maratona das Lampas. Até lá, um mês de Agosto com uma grande carga de quilómetros, iniciando assim a preparação para a Maratona do Porto. Se não houver lesões, Agosto será o meu mês com mais quilómetros de sempre.





domingo, 24 de julho de 2016

Uma jeitosa Meia em treino

O plano de hoje apontava para 20 quilómetros mas acabei por decidir em estender até aos 21.097 duma Meia-Maratona. 

Comecei às 6.45 na parte do Inatel no Passeio Marítimo, altura que os termómetros já marcavam a essa hora 26 graus. No entanto, e ao contrário da semana passada, vinha uma muito ligeira brisa do mar o que atenuou um pouco.

Inicialmente fui até ao final de Carcavelos, com passagem no pontão da Marina, dei a volta e dirigi-me até ao final do Passeio, saindo para a Marginal até ao Alto da Boa Viagem, onde fiz o retorno, regressando até pouco depois do local da partida. 

O ritmo foi muito jeitoso pois apesar de ser ritmo de treino e do calor, marquei nesta distância de Meia-Maratona 2.14.37, o que é melhor do que 16 das minhas 45 Meias efectuadas em corrida, e como sabemos o ritmo em corrida é sempre diferente.

Não deixei de me recordar o que representava uma Meia para mim antes de iniciar-me em Maratona. Andava a semana toda com o máximo dos cuidados pois ia ter uma Meia nessa semana e isso era sempre motivo de apreensão. Mesmo em treinos, raramente aproximava-me dessa distância, sendo a única excepção um treino de 22 em dia de "loucura". 

Agora, treinar 21 é apenas um longuito, só a partir dos 25 é que tem direito ao termo longo. Uma Maratona muda-nos! :)

No próximo sábado é dia de rumar até ao Pombal para a sempre muito agradável Prova do Bodo.

Uma boa semana para todos!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Na 1ª gala do Clube Atletismo de Vale de Figueira


Na passada 2ª feira estive presente na 1ª gala do Clube Atletismo de Vale de Figueira, a honroso convite do seu presidente Miguel Balasteiro.

Coincidiu com o 29º aniversário desta instituição que viu a luz a 18 de Julho de 1987 e da qual já nasceu um campeão nacional de cross juvenil, feito conseguido em 1996 por Jorge Robalo que nesta época, agora já como M35, regressou ao clube.

Em 2010 o clube sofreu uma crise que o deixou perto de fechar as portas mas renasceu pela mão do actual presidente que o fez passar de 13 atletas na altura para um total de 105 que o representaram este ano no Troféu de Loures, conquistando-o pela 3ª vez e 24 anos após a última.

Motivos mais que suficientes para terem deitado mãos à obra e organizado esta 1ª gala no Mercado Municipal para entrega de prémios e reconhecimentos,   

O Miguel Balasteiro tem colaborado activamente com o histórico de resultados de provas portuguesas que publico e ficou muito agradado por eu ter conseguido descobrir resultados das longínquas primeiras edições das suas provas, daí o convite e a surpresa de ter sido chamado ao palco para receber uma medalha comemorativa e ter ficado a colaborar na entrega de prémios, conjuntamente com as entidades oficiais da Câmara de Loures e da Junta de Freguesia local.

A receber a medalha comemorativa
Foi uma noite muito bem passada numa agremiação onde se respira a essência do que é e deve ser o Desporto em geral e o Atletismo em particular, colocando a correr desde os muito novos aos mais avançados na idade. 

Mais informações do clube na sua Página e no Facebook

A entregar um prémio, no caso o de M45

Carla André!

O momento histórico e emocionante da meta

Pequena mas muito sentida homenagem a uma atleta que provou ter uma fibra e coragem inacreditável ao terminar os 217 quilómetros da apelidada prova mais dura do mundo, a Badwater pelas condições extremas que se disputa, com temperaturas bem acima dos 50 graus e que vai dos 85 metros abaixo do mar a 2.530 acima com um desnível positivo de 4.450 metros.

A Carla gastou 44 horas 35 minutos e 14 segundos e é um ENORME orgulho para todos nós!

Parabéns Carla!

domingo, 17 de julho de 2016

O longo do mês

Como já aqui tinha referido, desde a Maratona de Barcelona, meio de Março e até ao início da preparação para a Maratona do Porto, que começarei a 1 de Agosto, fiz questão de entre os meses intermédios de Abril a Julho, realizar um longo por mês.

Ora o deste mês sucedeu hoje e teve que ser bem cedinho para fugir ao calor.
Assim, cheguei ao Passeio Marítimo às 6.40 da manhã para, após uns alongamentos, arrancar às 6.50 (e a essa hora já marcava 24 graus).

Devo confessar que me encontrava num dilema. Por um lado queria muito realizar a distância proposta, 25 Km, por outro estava com pouca coragem, talvez pelas temperaturas mais altas que nos têm desgastado.

E o início não foi nada fácil, em especial por volta dos 2,5 mas a partir dos 3 quilómetros entrei em modo automático, velocidade ideal para a distância e temperatura, e que mantive até ao final, e lá fui eu.

Comecei no Inatel, fui até ao final de Carcavelos, com passagem pelo pontão da Marina de Oeiras, e regresso para ir ao final de Paço de Arcos, idealizando sair e ir até determinado ponto no caminho de Algés, ponto esse cujo retorno desse para os 25 no Inatel.

Mas os planos foram, felizmente, alterados pois quando aproximava-me de Paço de Arcos, em boa hora encontrei o João Branco que tinha iniciado o seu treino. 

Fui então na sua preciosa companhia até ao final de Carcavelos para regressarmos ao final de Paço de Arcos, com passagem pelo pontão, onde o João terminou o seu treino, tendo eu o privilégio de ir entretido na converseta com ele entre os 10 e os 21, o que foi uma ajuda e pêras!

Novamente a sós, aos 21, faltava só rapar o tacho até aos 25 e pronto, treino feito dentro do previsto, na altura que a temperatura começava a apertar.

Para a semana devo realizar outro de 20, e no fim-de-semana seguinte vou à Prova do Bodo no Pombal. A 1 de Agosto começo oficialmente o desafio Maratona Porto, para a qual vou tentar preparar-me o melhor possível como sempre e sempre com o mesmo objectivo de Maratona, que é o chegar o melhor possível à meta, o que no caso será a minha 7ª. 

Um bom resto de domingo para todos!

domingo, 10 de julho de 2016

A minha 10ª vez na festa da corrida na Lagoa de Santo André

A indomável armada 4 ao Km

A Corrida da Lagoa de Santo André é uma verdadeira festa para o atleta de pelotão. Permite um agradável dia de praia com a família, seguido às 19 horas pela corrida (caminhada meia-hora antes) e depois o convívio final, com bifanas, pão, maçãs, batatas-fritas e bebidas à descrição, tanto para atletas como um acompanhante por atleta. Ainda a oferta de t-shirt e duma bonita medalha pintada à mão, todos os anos com uma diferente ave da fauna da Lagoa. E isto tudo pelo já simbólico valor de 6 euros.

Nas minhas 11 épocas de Atletismo, foi a minha 10ª presença, num evento que é imperdível como se apercebe. Assim, já tenho esta bonita colecção de medalhas

Bonita colecção
Este ano o dia esteve demasiado quente, o que se fez notar e bem na corrida. Daí, e ao contrário das últimas provas que tenho feito, esta foi realizada em ritmo mais controlado para não entrar em loucuras, cujo preço poderia ser demasiado alto, como se viu em, pelo menos, 2 atletas que foram assistidos.

Como a prova realiza-se habitualmente em Julho e no Alentejo o calor é mais forte, deixo aqui a sugestão para a organização encarar a possibilidade de a passar das 19 para as 20 horas. A diferença de temperatura até poderá não ser muito grande mas o facto de já não se apanhar sol directo, iria auxiliar. E os últimos chegariam ainda com claridade. Penso que essa hora a mais não iria afectar o convívio final. Fica a sugestão. 
Já estive presente em anos que tal não seria necessário mas em Julho o risco de dias como ontem é forte.

A descer para a meta
Concluí a prova com tempo de chip de 56.39 e com menos uns quilos pela água perdida. Mas as condições atmosféricas são sempre um factor de quem corre ao ar livre ter que se sujeitar e o prazer desta corrida e de tudo à sua volta é impagável.

Venha a edição de 2017!



Entretanto, não quero terminar sem referir as nossas meninas de ouro. Hoje na Meia-Maratona do Campeonato Europeu, Sara Moreira conquistou a medalha de ouro, sagrando-se assim campeã europeia, com Jéssica Augusto a vencer a medalha de bronze e colectivamente Portugal a triunfar! Já na 4ª feira, Dulce Félix tinha conquistado a medalha de prata nos 10.000
E estava a acabar de escrever isto e chega nova medalha! Tsanko Arnaudov ganhou a medalha de bronze no Peso.
E nova actualização, Patrícia Mamona acaba de se sagrar campeã europeia no Triplo-Salto, voando de 4ª para 1ª no último salto, com novo record nacional de 14.58!!!
Elas, ele e todos os que estiveram presentes, merecem o nosso aplauso, reconhecimento e agradecimento pelo grande orgulho que nos dão!

Grandes campeãs!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Divulgação - Corrida Praia da Vieira


A Praia da Vieira fica situada no concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria. Limitada a norte pelo Rio Lis e a sul pelo Pinhal de Leiria, tem um areal com vários quilómetros.

E tem também uma corrida, a Corrida Praia da Vieira.

Este ano disputa-se a 27 de Agosto (sábado), pelas 17 horas, com uma extensão de 8 quilómetros, ideal para um dia na praia concluído numa corrida.


Transcrevo o seu regulamento:

O I.D.V. leva a efeito no próximo dia 27 de Agosto de 2016, pelas 17:30 horas na Praia da Vieira o Grande Prémio de Atletismo, com o seguinte regulamento.

1º - Escalões e Horários:
Hora
Escalões
Distância
Anos
17:30
a)
Seniores M
8.000m
(aprox)
96 e antes
Seniores F
96 e antes
Juniores M.F
97 - 98
VET. M35
35 - 39
VET. M40
40 - 44
VET. M45
45 - 49
VET. M50
50 - 54
VET. M55
55 - 59
VET. M60
60 e mais
VET. F35
35 - 39
VET. F40 
40 - 44
VET. F45
45 e mais

a) Nestas provas os atletas correm juntos, mas com classificações separadas para cada um dos escalões.

2º - Nestas provas podem participar atletas inscritos em qualquer Associação do País, Organizações populares, individuais ou escolas.

3º - Todos os clubes e individuais interessados em participar nesta prova, têm de enviar as inscrições, até 23 de Agosto, com o custo de 6€, para atletas federados e 7€ para os restantes.

 corridapraiadavieira@gmail.com
Informações-962337817
NIB-0007 0382 0000 9780002 88

A correcta recepção das inscrições carece sempre de confirmação e do comprovativo do pagamento.

4º - A organização responsabiliza-se por fazer o Seguro Desportivo aos atletas que não estejam abrangidos pelo mesmo, desde que os atletas informem a organização da falta do mesmo.


5º - Haverá força da Ordem Pública (GNR), para disciplinar o trânsito no decorrer das provas.

6º - A organização da prova não se responsabiliza pelos atletas não federados que tenham qualquer contra indicação médica para a prática da corrida.

7º - Os atletas que prejudicarem intencionalmente os seus adversários com empurrões ou obstruções, serão imediatamente desclassificados, bem como os que durante a prova sejam acompanhados pelo seu técnico ou dirigente.

8º - O júri da prova será da inteira responsabilidade do Conselho de Arbitragem da Associação de Atletismo de Leiria.

9º - Haverá classificações individuais e colectivas, saindo vencedora a equipa que obtiver menor número de pontos. Contam para o somatório os 4 primeiros atletas de cada equipa (8.000 m), independentemente do escalão, sendo atribuído ao 1º class 1 ponto, para o 2º class 2 pontos e assim sucessivamente. Prémios para as 5 primeiras equipas. Em caso de empate, saíra vencedora a equipa que tiver o 4º atleta melhor classificado.

10º - Prémios individuais:
Escalões
Prémios
Juniores (masc.fem)
Troféus (aos 3 primeiros)
Seniores (masc.),
Troféus em vidro (aos 3 primeiros de cada escalão)
Vet.M35, M40, M45, M50, M55
,M60  Masc
Troféus em vidro (aos 3 primeiros de cada escalão)
Seniores (fem.),
Vet (fem)­_35-39
Vet (fem)­_40-44
Vet (fem)­_45 e mais
Troféus em vidro ( até 3ª
Troféus em vidro (até 3ª
Troféus em vidro (até 3ª
Troféus em vidro (até 3ª

11º - Os atletas deverão ser portadores da sua licença desportiva ou Bilhete de Identidade, para o caso de dúvida na idade.

12º - Os atletas deverão apresentar-se 5 minutos antes da respectiva prova, no local de partida, com o dorsal colocado na camisola (peito).

13º - Todos os casos omissos neste regulamento, serão apreciados pela organização.


Industrial Desportivo Vieirense
Diretor da prova
Casemiro Gomes


terça-feira, 5 de julho de 2016

(e os records antigos continuam a cair) O meu quilómetro mais rápido de sempre!

A prova provada
Regra cientifica: Com os anos, vamos perdendo velocidade, em especial a partir dos 50.
Regra das regras: Não há regra sem excepção.
Facto: Quanto mais e melhor treino, melhores resultados tenho.

Estou feliz! Consegui mais um feito para as minhas poucas capacidades.
E não foi ao acaso mas sim programado. 

O meu record de quilómetro vinha desde 5 de Novembro de 2010 onde corri em 3.58,02 (a minha única vez abaixo de 4).
Tinha sido realizado num treino de séries. Entre 2011 e 2013 poucas séries fiz mas depois retomei-as.

Como costumo realizar as séries? Corro inicialmente uns 4 quilómetros para aquecer. Depois vou à 1ª série de mil metros a rondar os 4.55, a seguir descanso 400 metros e vou à 2ª para 4.40 após os quais mais 400 metros a descansar, indo então para a 3ª onde é para dar o tudo por tudo nesse quilómetro.
É a maneira correcta para as fazer? Cada um de nós é diferente e esta é, após muitas experiências, a que melhor se coaduna comigo (e os resultados falam por si).

O que é certo é que com o aumento de treino e as séries, e após 4 anos quase a seco de melhores marcas, no ano passado bati o record dos 20 km (que já tinha 8 anos) e dos 3 km. E este ano, em Maio novamente os dos 3.000, em Junho o velhinho record com 9 anos dos 15 km (e por larga margem) e agora em Julho o do quilómetro com 6 anos.

Ultimamente andei a aproximar-me daquela marca e ainda há 2 semanas fiz o meu 2º melhor quilómetro de sempre com 4.02. Assim, decidi que era hoje que ia tentar bater os 3.58,02 o que não se afigurava nada fácil pois, para as minhas capacidades, é um tempo upa upa.

Cumpri com o habitual antes, sempre a mentalizar-me para aqueles mil metros e chegada a hora, parei uns segundos, fiquei a olhar para o que tinha à frente e pensei "estás a menos de 4 minutos de teres uma grande alegria". Parti e dei tudo. 

Os metros foram sendo galgados e sempre a sentir que ia dar. Mais uma vez, tal como em Peniche, mentalizei-me, quis muito e acreditei ainda mais.
Apenas por volta dos 850 metros senti o corpo a querer ceder ligeiramente. Utilizei então a melhor fonte de energia, olhar rapidamente para o relógio para ver a média e sentir que estava perto. Isso deu-me aquele "boost" final e... aí está... 3.54,65!!!

Sempre que idealizei bater aquele tempo, via-me nos 3.57, nunca imaginei descer assim tão mais.

Desligando o filtro da modéstia, tenho que reconhecer que foi bem merecido por tudo o que me tenho empenhado.

E para terminar, duas piadas e uma dúvida:
Piada nº 1 - Se aguentasse os 10 quilómetros a esta média (nem sei como aguentei 1 km, quanto mais 10...), daria um tempo de 39.06
Piada nº 2 - Muitos atletas, como desconhecem o significado do nome da nossa equipa, costumam referir em prova "isso não são 4 ao Km". Pois hoje também podiam ter dito, caso estivessem lá, que não eram 4 ao km. Hoje era menos, eh eh eh
Dúvida - Um muito conhecido e amigo ultra-casal, aconselhou-me experimentar manteiga de amendoim pois é energética. Ontem experimentei um pouco pela primeira vez e hoje, antes de ir treinar, comi uma torrada com manteiga de amendoim. Até que ponto terá ajudado?.