segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Na sempre fantástica Mendiga

A equipa de amigos presentes em Mendiga: João Branco, Gina, eu, Sandra, Nuno, Manuel Sequeira e Júlia

O que me faz percorrer de carro mais de 200 quilómetros (somando ida e volta) para ir a uma corrida, quando tinha uma, que gosto, a 200 metros de casa?
A resposta só é entendível por quem conhece o Grande Prémio de Mendiga.

Desde que o conheci, nunca mais deixei de estar presente, tendo ontem sido a minha 6ª participação consecutiva.

Ano após ano escrevo o mesmo mas é a pura das verdades. Mais do que uma corrida, é uma festa de muito agradável convívio, onde somos recebidos por aquela forma que as gentes de Mendiga sabem tão bem fazer.

Se tudo já era muito bom, o ano passado ainda melhorou mais com a alteração do percurso para um muito belo.




Algumas imagens do belo percurso
Fiz a viagem na muito boa companhia dos casais João Branco/Gina e Manuel Sequeira/Júlia e já em Mendiga fui surpreendido com a presença de outro casal que dispensa apresentações, Sandra/Nuno. Já há muito que estavam inscritos mas esconderam-me isso para fazerem uma surpresa. 

Uma selfie em plena prova

E se foi importante a sua presença na corrida! Na véspera, como decerto leram no artigo anterior, fiz a minha melhor marca dos últimos 2 anos em 10 km. Naturalmente paguei esse esforço nesta, em especial a partir dos 7 km (Mendiga tem 15,7 e o percurso é durinho). A respiração ia boa, as pernas é que estavam fatigadas.

Duvidei de como iria aguentar o esforço até final mas com aquela companhia e aquelas paisagens, a meta chegou, marcando 1.36.35

A cortar a meta, "rebocados" pelo Nuno

Seguiu-se o sempre aguardado almoço e festa final com a distribuição e sorteio de prémios, com a habitual mostra de doces regionais que são uma verdadeira tentação.

Apanhado a repor energia
Ainda houve um momento de frisson com a expectativa de ver a Sandra subir ao pódio pois estava classificada como 3ª no escalão F35 mas entretanto soube-se que era afinal 4ª pois, por engano, a verdadeira 3ª apareceu inicialmente classificada como M em vez de F.

O lamento apenas de ver a participação descer. Depois duns anos na casa das 4 centenas, o ano passado contabilizou 326 e ontem 290.
Cada vez há mais provas, os atletas dispersam-se e com tantas corridas ao pé de casa, as mais longe ficam prejudicadas, o que é pena pois este é um evento imperdível.

Venha a edição de 2016 e venham conhecê-la que não se irão arrepender, pelo contrário! :) 



E vejam se descobrem alguém no cartaz da prova...


sábado, 28 de novembro de 2015

Na Corrida Juntos Contra a Fome, melhor marca de 10 km dos últimos 2 anos

Confesso... não tenho muito jeito para selfies...

Realizou-se hoje, pelas 17 horas, a 2ª edição da Corrida Juntos Contra a Fome, desta feita em Lisboa após a 1ª em Cascais. 

Com partida na Praça do Comércio, o percurso seguia em direcção ao Marquês do Pombal onde estava o 1º retorno, depois regressava à Praça do Comércio onde cortava para a Rua do Arsenal até quase ao fim da 24 de Julho para novo retorno até à meta, instalada no local da partida. 

Bom ambiente, boa organização e, principalmente, um grande motivo para a participação, a luta contra o flagelo da fome. A isto, junte-se uma tarde muito bonita para se aperceber o quão bom foi.

Fiz a prova com o João Cravo mas, antes, não estava grande coisa por, mais uma vez, o antibiótico que tomei por causa duma infecção num dente, ter atacado a parte intestinal. Estava assim com a barriga inchada e pesada mas na hora da partida desliguei disso e senti-me capaz de impor um bom ritmo.

Instantes antes da partida, e por se ter falado na S.Silvestre da Amadora, o João Cravo relembrou que o seu record estava lá, e já se vai perceber a importância desta frase.

Após o retorno no Marquês, com 2 km, perguntei-lhe quanto é que era mesmo o record dele (sabia que era 53.05 mas foi só para mexer no assunto como vão entender). O João Cravo lá disse 53.05 mas acrescentou que até final do ano queria-o bater. Aí, lancei o desafio "E porque não hoje?" ao que o João olhou para mim e respondeu "Porque não hoje?" e atacámos ainda mais do que já vínhamos. Avisei-o que se eu ficasse para trás que continuasse a dar-lhe, o que sucedeu mais à frente, onde ganhou um avanço que se foi prolongando até cerca de 100 metros.

Apesar de conscientemente saber que amanhã tenho outra corrida, Mendiga com 16 km e uma certa dureza, continuei em bom ritmo com o desejo de marcar a melhor marca do ano, no minuto 53. 
Mais à frente, esse objectivo passou para o minuto 52.

Quase na Praça do Comércio, olho para o gps e assusto-me pois julgo que a prova não vai ter 10 km pois estava quase na curva para a meta e faltariam uns 300 metros, mas de imediato apercebo-me que o pessoal estava a seguir em frente, dando-se ali uma voltinha que permitiu ter a distância da ordem, bem marcados.

Cortei assim a meta em 52.18, não só a melhor marca do ano como a melhor dos últimos 2 anos. Naturalmente, dado que mudei de escalão este ano, passou a ser record de escalão.
Recordam-se quando após a Maratona de Lisboa disse que o ano ainda não tinha acabado?
Aliás, ainda falta um mês...

Envio daqui um grande abraço de parabéns ao João Cravo pelo seu novo record. Era de 53.05, eu fiz 52.18 e ele chegou à minha frente, podem imaginar que foi bem bom e ele há-de dizer quanto e contar tudo no seu blogue!

Agora, é aguentar-me amanhã onde é dada a partida daqui a pouco menos de 13 horas...

Não quero terminar sem uma singela homenagem à Maria, que nos deixou ontem. Uma gata muito carinhosa e que ficará para sempre bem colada nos nossos corações e no baú das melhores e mais ternas recordações e saudades.

Maria 2005-2015

domingo, 22 de novembro de 2015

A (muito boa) Meia que Évora merecia!

Com o casal Sandra / Nuno, com quem tive o enorme prazer de fazer a viagem

Estive hoje presente na edição inaugural da Meia-Maratona de Évora, englobada no circuito de Meias de Patrimónios Mundiais. E que rica e espectacular edição de estreia! 

Uma organização exemplar num local cuja beleza é reconhecida mundialmente, muitos e bons abastecimentos, uma bonita e significativa medalha de cortiça, um ambiente fantástico, uma volta inicial de 2 km pela cidade com o bónus de 7 pontos musicais, desde tunas, bandas a grupos regionais (o que me levou de imediato a pensar que só nesses 2 km apanhámos mais pontos musicais que ao longo de toda a Maratona com o nome Rock'n'Roll) e um público presente e apoiante. Até um divertido polícia que antes da subida do km 12 gritou-nos "Agora é tudo a descer até lá acima!" :)

Conclusão: Uma Meia que me conquistou de imediato e que irá ter muitas presenças minhas!

E quanto à minha corrida? O enorme (e inútil...) esforço que fiz na Nazaré, pesou ao longo de toda a semana, com treinos fracos e curtos. Isto numa semana muito difícil a título pessoal com o precoce desaparecimento do meu amigo e compadre Rui a quem deixo aqui uma singela homenagem.

Francamente vos digo que não me sentia capaz de vencer a distância mas esperava que o ambiente me desse o antídoto.

Foi nessa esperança que arranquei mas aos 2 km começo a sentir o que senti ao longo da semana. Um cansaço forte e dores nas pernas. Estava com apenas 2 km e faltavam 19! Mas já me conhecem, tenho terror a desistir e lá continuei num ritmo que mesmo assim era bonzinho pois situava-se entre os 6.00 e os 6.10

Entre os 3 e os 5 km tive a companhia do Catita e entre os 5 e os 13 do Luís Proença que não imaginam o quão importantes foram por ir ali distraído, o que me levou a aguentar as dificuldades que estava a sentir e duraram até cerca dos 10. Nessa altura senti-me bem e mantive-me assim até aos 13. Obrigado Catita e Luís!

E como a coisa continuava bem, aos 13 km transfigurei-me para os últimos 8, baixando de 6.00/6.10 para 5.10/5.20 

Começo a evoluir no pelotão e a ganhar cada vez mais confiança. E confiança transmite força. 

Foi uma mudança radical, daquelas que já desisti de tentar entender. Há é que aproveitar quando a coisa fica de maré.

E se passei aos 13 com uma previsão de 2.15, acabei por cortar a meta em 2.06.10 (tempo de chip), o que dá para ver o que se alterou radicalmente em mim.

Corri 10 km com o espectro de ter que desistir e afinal acabei por efectuar a melhor marca de 2015 (seria a da Nazaré mas acabou por ter 22 km), a melhor marca desde que estou no escalão M55 e a 9ª melhor de sempre em 44 Meias.

Se aos 10 km alguém dissesse que iria fazer esse tempo, nunca iria acreditar. Mas como nunca deixei de lutar, recebi a recompensa. Isto das corridas tem cada coisa mais curiosa!

Já o referi na foto inicial, mas nunca é demais realçar os meus companheiros de viagem, o sempre simpático e amigo casal Sandra / Nuno, a quem envio os meus agradecimentos (e vão dar-me nas orelhas por o estar a fazer!). Estava a precisar dum dia destes! :)



Com a bonita medalha de cortiça

domingo, 15 de novembro de 2015

Nazaré: Fazer uma excelente corrida e acabar em frustração

O trio terrível volta a atacar, desta feita na Nazaré :)

Que a última falta do teu amigo não te faça esquecer todas as suas virtudes

Esta é uma máxima que tento sempre seguir e se ajusta em pleno ao que se passou hoje na Nazaré. Houve uma falha (que por acaso me doeu como irão perceber) mas só não erra quem nada faz e esta organização demonstrou em 40 anteriores edições da alta qualidade que sempre se pautou e a transformou numa corrida mítica. 
Quando refiro a dita falha é por constatação, nada mais, ademais numa edição complicada, com várias incertezas até perto da data, inclusive do próprio dia se 8 ou 15, e onde o percurso teve que ser alterado por obras na Marginal.
E foi exactamente essa alteração de percurso que originou que em vez dos certificados 21.097 metros, se passasse para cerca de 22 km.  

Ora, e já começa a ser fado meu, quando estou "naqueles" dias (e no nunca alcançado objectivo de sub50 aos 10 km isso sucedeu várias vezes...) há qualquer coisa que vem impedir o desiderato, geralmente por a distância ser menor ou algumas maior.

Esta foi a minha 43ª Meia-Maratona e nas anteriores 42 apenas por 3 vezes baixei da barreira das 2 horas. A primeira na Meia integrada na Maratona de Lisboa em 2007 com 1.56.35 (actual record), 3 anos depois na Meia da Nazaré com 1.56.53 (a 18 segundos do record mas onde fui obrigado a parar uns segundos para apertar o atacador que se tinha solto...) e mais 3 anos após, 2013, na Meia dos Descobrimentos com 1.58.26

Como se vê, é algo que não é nada fácil para mim e hoje não parecia ser uma boa altura. As razões eram 3: 
- Não me poupei nos treinos nos últimos dias (não foi um erro mas sim por estar orientado para outro algo)
- Estava muito calor (S.Pedro esqueceu-se que já estamos a meio de Novembro?)
- As bronquiectasias activaram outra vez e não tinha os pulmões a funcionarem a pleno.
Ora, contra todas as expectativas, senti-me bem desde a partida e toca de meter esse objectivo na cabeça. 

Lutei, lutei muito e sofri, sofri muito por causa da dificuldade em respirar a 100%. 
O que é certo é que a média estava confortavelmente dentro do tempo. Havia era algo que me preocupava. As placas quilométricas estavam cada vez mais desajustadas e de forma alarmante.

Esperançoso, pensava que fossem acertando mas cada vez ficavam mais afastadas. Até que a uns 4 quilómetros do fim, caí na real e vi que a distância iria ser muito superior aos 21.097 e não iria dar para sub 2 horas.

No entanto, e apesar das dificuldades que estava a sentir para respirar correctamente, e consciente que não iria contar, decidi continuar no mesmo esforço para passar na verdadeira distância de Meia abaixo das 2, o que consegui com 1.59 e pouco.

Acto contínuo, perdi o gás todo e arrastei-me nos últimos cerca de 900 metros, chegando a andar, pois a gana tinha-se esgotado naquela meta fictícia. Foi de tal maneira que cortei a meta real com o tempo de chip de 2.07.08, o que dá bem a imagem do que foram essas últimas centenas de metros.

Confesso que o meu estado foi de completa frustração. É tão raro um tempo assim e sucedeu logo nesta circunstância. E a frustração foi maior quando venci o calor e o que os pulmões me apoquentavam e afinal acabei derrotado por uma situação inesperada.

Ok, podem dizer que ao menos sei que consegui fazer menos de 2 horas em 21.097 mas... não é a mesma coisa. Não é oficial.

Quanto à competição propriamente dita, e naturalmente pelo referido, este foi o pior tempo de sempre dum vencedor nas 41 edições. Quanto à participação, a quebra foi significativa (de 1.022 em 2014 para 750), sendo a 39ª participação em 41, apenas superior às duas primeiras edições.
A divulgação tem sido escassa nos últimos anos e hoje pagou pelo atraso do anúncio da prova, numa altura que muitos já estavam inscritos noutras corridas e num momento que os calendários estão muito preenchidos.

Foi a minha 7ª presença na Nazaré e venha 2016 pois a Mãe é imperdível!

Para a semana vou a outra Meia, em estreia em Évora mas essa vai ser, em princípio, nas calmas.



Para terminar, uma pequena homenagem àquela que considero a cidade mais bonita do mundo


terça-feira, 10 de novembro de 2015

A maldita praga dos batoteiros tornou a atacar (agora na Maratona do Porto)

Em 2013 e 2014 relatei neste espaço como tinham existido, respectivamente, 169 e 241 batoteiros na Meia-Maratona de Lisboa (Ponte 25 de Abril).
Em virtude disso, houve até quem me deixasse de falar. Provavelmente agora sucederá o mesmo mas uma coisa que não me posso calar é sobre a verdade desportiva, e os factos são que a classificação do Porto diminuiu em 143 classificados. De 4.547 (estavam listados até ao 4.558 mas faltavam 11 lugares) para 4.404 (o último está como o 4.402 mas na realidade estão listados 4.404 pois estão duplicados dois lugares). 143 desclassificados! (135 portugueses e 8 estrangeiros)

Vários atletas tinham relatado terem visto alguns a atalharem caminho e era bem visível constatar classificados dentro do top 10 no escalão, com falhas de passagem nos postos de controlo e alguns casos do estilo de passar à meia em 2 horas e acabar com 3 horas...

Isto é um absoluto desrespeito com eles próprios, com os restantes e com a organização.

Aquando do meu artigo sobre a Meia, recebi comentários (anónimos está claro...) que o termo batoteiro era muito forte e que haveria casos que tinham passado aos 15 (que passava junto à meta) e dirigido-se à mesma por não estarem bem, cortando-a para receber a medalha pois tinham pago a inscrição, tinham direito a ela. Falso! Prémios de finalizador são apenas para quem finaliza, não se compram com uma inscrição. E o finalizar implica ter realizado todo o percurso, como é óbvio.
Também houve quem (anonimamente...) comentasse que os da frente é que são profissionais o resto vai apenas pela sua saúde por isso não fazia mal atalharem. Falso! Ao inscrever-se está a aceitar um conjunto de regras que tem que as cumprir. Pode ir a brincar mas tem que aceitar as regras do jogo. Se não quer, não entra ou não corta a meta caso não tenha cumprido o percurso na integra. Isto é tão evidente que nem deveria ter que ser realçado.

Muito se poderia dizer mas não estou com paciência para tal pois estas atitudes tiram-me do sério. Uma Maratona é algo mítico no Atletismo, que dá um orgulho inenarrável ao ser conquistada e não pode ser conspurcada com atitudes de gente que não interessa.

Tenho a relação inicial e a actual, fácil seria cruzar os nomes, mas nem vou perder tempo com isso. Na minha opinião, o que deveria ser feito era:
- A organização publicar a lista dos desclassificados (tal como Almeirim faz)
- Obrigar os atletas a devolverem os prémios finais (ao terem recebido o colete e a medalha de finisher, sem terem direito, roubaram a organização. E roubar não é um termo forte mas sim o indicado para quando se engana para ter algo que não lhe pertence)
- Não aceitar a sua inscrição na próxima edição.

Nota final apenas para informar que a estatística que publiquei na 2ª feira, já está actualizada como os novos números e pode ser vista aqui

     

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Os fantásticos números record da Maratona do Porto


E os records em maratonas disputadas no nosso território não deixam de aumentar!
Esta 12ª edição do Porto não foi excepção e bateu 3 records, que vinham da edição do ano passado. A saber:
- Maior número de classificados (de 4.040 para 4.406)
- Maior número de portugueses classificados (de 2.986 para 3.135)
- Maior número de atletas masculinos (de 3.611 para 3.848)

Estes números vêm na sequência do medo que os portugueses perderam à distância e ao grande sucesso que este evento tem vindo a granjear. Note-se a sua evolução, onde apenas na 2ª edição desceu a participação e de forma mínima:


Edição
Data
Classificados
1
2004-10-17
317
2
2005-10-02
314
3
2006-10-15
373
4
2007-10-21
412
5
2008-10-26
582
6
2009-11-08
857
7
2010-11-07
1.180
8
2011-11-06
1.515
9
2012-10-28
1.671
10
2013-11-03
2.763
11
2014-11-02
4.040
12
2015-11-08
4.406

Se nos anos 80, visionários como o professor Mário Machado, sonhavam um dia realizar-se uma Maratona em Portugal com mil atletas, atente-se na incrível evolução que a participação tem vindo a registar nestes últimos 8 anos, vendo como o record evoluiu:  


Data
Maratona
Classificados
1910-05-02
Jogos Olímpicos Nacionais (Lisboa)
10
1911-06-18
Jogos Olímpicos Nacionais (Lisboa)
22
1978-04-09
Campeonato Nacional (Faro)
23
1979-04-22
Campeonato Nacional (Portalegre)
27
1980-04-20
Inatel (Foz do Arelho)
37
1980-10-12
A.A.L. (Torres Vedras)
45
1981-04-05
Campeonato Nacional (Faro)
49
1982-04-04
Campeonato Nacional (Almeirim)
56
1982-12-20
Spiridon (Autódromo Estoril)
127
1983-12-18
Spiridon (Autódromo Estoril)
176
1984-11-03
A.A.L. (Lisboa)
324
1988-11-06
Xistarca (Lisboa)
442
1990-10-21
Xistarca (Lisboa)
562
1991-10-20
Xistarca (Lisboa)
775
2007-12-02
Xistarca (Lisboa)
825
2008-12-07
Xistarca (Lisboa)
1.005
2009-12-06
Xistarca (Lisboa)
1.153
2010-11-07
Porto
1.180
2011-11-06
Porto
1.515
2012-10-28
Porto
1.671
2012-12-09
Xistarca (Lisboa)
1.681
2013-10-06
Rock'n'Roll (Cascais-Lisboa)
1.836
2013-11-03
Porto
2.763
2014-10-05
Rock'n'Roll (Cascais-Lisboa)
2.865
2014-11-02
Porto
4.040
2015-11-08
Porto
4.406

Com os números actuais, não deixa de ser muito curioso como se estabeleceu o record de 22 atletas em 1911, apenas sendo batido por mais 1 atleta, 67 anos depois!

Estes 4.406 atletas, dividiram-se da seguinte forma em termos de escalões:

F20
134
F35
115
F40
309
M20
710
M35
754
M40
945
M45
633
M50
436
M55
222
M60
148

Registaram-se assim, 3.848 atletas masculinos e 558 femininas (12,7%)

Em termos de países, estiveram representados 43 com 3.135 portugueses e 1.271 estrangeiros:

Portugal
3.135
Espanha
440
França
438
Bélgica
57
Itália
48
Holanda
38
Grã-Bretanha
30
Alemanha
28
Polónia
28
Áustria
23
Brasil
21
Suiça
10
Dinamarca
10
Rep.Checa
9
Noruega
9
E.U.América
9
Finlândia
7
Quénia
7
Suécia
7
Japão
6
Rússia
6
Letónia
5
Estónia
4
Austrália
3
Canadá
3
China
2
Etiópia
2
Hungria
2
Luxemburgo
2
México
2
Eslováquia
2
Uruguai
2
Angola
1
Colômbia
1
Djibouti
1
Lituânia
1
Moçambique
1
Panamá
1
Roménia
1
África do Sul
1
Eslovénia
1
Ucrânia
1
Venezuela
1

Espaço agora para o quadro dos actuais records de maratonas em solo nacional:

Classificados
4.406
Porto 2015
Masculinos
3.848
Porto 2015
Femininos
710
Lisboa 2015
Portugueses
3.135
Porto 2015
Estrangeiros
2.396
Lisboa 2015
Países
56
Lisboa 2014
Marca Masculina
2.08.21
Lisboa 2014
Marca Feminina
2.25.09
Lisboa 2015

O que trará 2016? Para já, a Maratona de Lisboa e Porto ficam espaçadas de 5 semanas e não 3 como este ano (2 de Outubro e 6 de Novembro, respectivamente), o que mesmo assim considero pouco.