quinta-feira, 31 de março de 2011

Corrida dos Sinos vai homenagear Júlio Pedrosa

Na edição do ano passado da Corrida dos Sinos, Júlio Pedrosa do Clube de Atletismo Amigos de Belém, clube de que foi o principal impulsionador, participou na versão Sininhos (6 kms), como o fazia há mais de 30 anos em diversas provas, inicialmente atingindo um nível significativo, ultimamente pelo espírito lúdico e de confraternização.
Cerca do 1º quilómetro, quando a estrada se aproxima da curva que vai dar à deslumbrante visão do magnifico convento que celebriza Mafra, Júlio caiu, perante a impotência e o desespero dos primeiros socorros que nada conseguiram fazer, passando a viver nas recordações de quem com ele privaram e que, não o esquecendo, organizaram uma homenagem a ser efectuada na edição deste ano, a disputar no próximo domingo, acção a que se juntou a própria organização.

Assim, a direcção dos Amigos do Atletismo de Mafra, responsáveis pela organização desta prova, decidiu homenagear Júlio com um minuto de silêncio antes da partida, e uma numerosa delegação de atletas e amigos do Clube Atletismo Amigos de Belém, vai percorrer em grupo, no final do pelotão, o trajecto da partida até ao local do fatídico desenlace, transportando uma coroa de flores que aí colocará. Com eles, estará igualmente um representante dos Amigos do Atletismo de Mafra com uma palma de flores. Após esse momento, dão início às suas provas, tanto dos Sinos como Sininhos, mas correndo sempre em grupo.

De referir que, neste momento, estão inscritos 33 atletas dos Amigos de Belém, sendo que os Sinos esgotaram as 1.500 inscrições, estando os Sininhos muito perto de alcançar o máximo das 1.200 disponíveis, que ainda podem ser realizadas até amanhã. No total das 2 provas, registaram-se até agora 2.647 inscrições.

Entretanto, não quero deixar de transcrever o texto homenagem que saiu no boletim da Junta de Freguesia Santa Maria de Belém em Abril passado.

Homenagem ao Amigo JÚLIO PEDROSA

Clube de Atletismo Amigos de Belém (C.A.A.Belém)

Durante a realização da última edição da Corrida dos Sinos, em Mafra, no passado Domingo, dia 11, vimo-nos confrontados com o trágico falecimento do Bom Amigo e Grande impulsionador do louvável espírito que originou a constituição do “C.A.AMIGOS DE BELÉM”.

Tendo sido vítima duma súbita paragem cardíaca durante a prova, e, pese embora o imediato socorro prestado pelos bombeiros e posteriormente pelo INEM, já não foi possível devolvê-lo à vida.

Assim como o Sol também se põe e volta a nascer no dia seguinte, a sua presença há-de estar sempre connosco, nomeadamente cada vez que nos prepararmos para fazer aquilo que ele tanto gostava – participar e conviver em sã camaradagem nas provas de atletismo de que foi o grande impulsionador.

Nunca iremos esquecer toda a ajuda recebida ao mais ínfimo pormenor, desinteressada, plena de alegria e condimentada com um "stress" muito próprio, para que as "coisas" corressem sempre bem e de acordo com aquilo que era desejável para o grupo.

É sempre com profunda mágoa que vemos partir pessoa com carácter tão nobre como foi apanágio do nosso tão estimado JÚLIO PEDROSA, figura carismática das provas de atletismo, das quais era presença assídua há mais de três décadas, primeiro como atleta com algumas marcas de nível significativo, e, agora já integrando as provas com um outro espírito, mais lúdico e de confraternização.

Como não podia nem queria passar sem as mesmas, aqui e ali ia revendo os Amigos que não poderia ver de outra forma, tendo por via da sua simplicidade e alegria contagiante, granjeado grande estima por parte de todos aqueles que o conheciam.

Por tudo isto e conjuntamente com os Valores de Família que muito prezava e da enorme dedicação que tinha por tudo em que intervinha, deixa-nos um vazio que dificilmente será preenchido.

Já com imensas saudades do seu sorriso e alegria contagiante de viver, resta-nos honrar a sua memória, para que continuemos a manter bem vivo o seu espírito de Homem Bom, Solidário e Amigo.

Continuaremos a "correr" também por Si.

BEM HAJA JÚLIO

ATÉ SEMPRE

quarta-feira, 30 de março de 2011

Corrida de Vendas Novas garantida

Circulava entre os atletas que a Corrida de Vendas Novas, apetecível prova do calendário, estava em dificuldades, o que aliás foi confirmado num editorial da Revista Atletismo de Março.
Chega entretanto a (óptima) informação que a prova sempre se vai realizar, pois já está divulgada tanto em site próprio como no Facebook.
Uma óptima notícia para todos que podem testemunhar a maioridade deste evento (18ª edição), no dia 15 de Maio.

terça-feira, 29 de março de 2011

Grande Prémio Rui Nabeiro em Elvas


Sábado à tarde disputou-se em Elvas o já habitual Grande Prémio Rui Nabeiro, prova que completou 15 edições e onde participaram 327 atletas nas diversas corridas por escalões, mais 45 que no ano passado.
Deste fim-de-semana, é a 4ª prova que aqui refiro e em todos se registaram mais classificados que em 2010, como podemos constatar neste quadro:

2011
2010
Diferença
793
714
79
895
807
88
521
462
59
327
282
45

Estes dados são bem significativos do interesse e massificação dos atletas. Haja provas!

Regressando à prova de Elvas, Hermano Ferreira da Conforlimpa venceu em 29.50, 11 segundos à frente de Roman Prodius da Garmin. Ora estes foram exactamente os dois atletas que dominaram na manhã seguinte a Corrida de Solidariedade da APAV, ambos batendo o record do percurso, o que é absolutamente espantoso. Euclides Varela dos Caxienses alcançou o 3º posto com 30.12
No sector feminino, Raquel Trabuco dos Elvenses foi a mais rápida com o tempo de 37.33 e um avanço de 47 segundos sobre a espanhola do Valencia Terra y Mar, Tina Ramos. A jovem Liliana Teixeira do Diana, equipa de Elvas, completou o pódio ao perfazer 39.03

Colectivamente, o SFRAA da Amadora ganhou, seguido do Reboleira e Elvenses.

segunda-feira, 28 de março de 2011

12 kms de Salvaterra de Magos


Decorreu ontem a 11ª edição dos 12 kms de Salvaterra de Magos, prova que registou a 2ª melhor participação de sempre, 895 classificados, apenas atrás da de 2004 com 926.
Destes 895, 77 eram do sexo feminino (8,6%)

O triatleta da Juventude Vidigalense João Silva foi o vencedor destacado, com a marca de 36.49 e um avanço de 46 segundos para José Maduro da Maduro Athletics. Na 3ª posição, Michael Anderson da Academia do Korpo a 1.04
De salientar que o record do percurso pertence a José Ramos que em 2005 completou a prova em 36.18. Quanto a vitórias, João Silva foi o 10º a inscrever o nome na galeria dos vencedores, onde apenas António Sousa bisou com as suas vitórias na edição inaugural de 2001 e na de 2009.

No sector feminino, cujo record está em 42.26 alcançado por Sandra Teixeira em 2006, Vera Nunes do Benfica tornou-se na 8ª vencedora desta prova, numa galeria onde Sandra Teixeira conta com 2 triunfos (2005 e 2006) sendo a recordista Beatriz Cunha que já venceu por 3 ocasiões (2002, 2003 e 2008).
Ontem, Vera Nunes parou o cronómetro aos 44.58, sendo necessário esperar 3.02 pela 2ª, Patrícia Ferreira da Zona Alta, com a veterana Chantal Xhervelle do Casal da Figueira a completar o pódio 19 segundos depois.

Colectivamente, o pódio masculino foi preenchido pelo Vermoil, Macedo Oculista e Liberty, enquanto o feminino pelo Alvitejo, Arrudense e Cartaxense.


A foto da chegada do vencedor foi retirada do blog do Alvitejo

domingo, 27 de março de 2011

Corrida de Solidariedade da APAV em dia de records

Antes da prova, Fernanda, Filipe, eu, Carlos e Orlando
Fernanda e Sandra junto a Carlos Lopes, vendo-se ainda a Sónia que hoje não correu para acompanhar o grande campeão
Correr, esforçar, mas sempre bem dispostos. Catita, Sandra, Paulo, Filipe e eu
Eu com o recordista pessoal, Filipe
Enquanto a maior parte ainda tem muito para correr, já os 2 primeiros, Hermano e Roman, rolam
A futura vencedora pela 4ª vez consecutiva, Sandra Teixeira, ainda na fase de aquecimento

Disputou-se hoje, pela 8ª vez, a Corrida de Solidariedade da APAV, um evento que suscita sempre a simpatia do mundo do Atletismo, pelo fim a que se destina.

E podemos afirmar que foi um dia de records pois bateu-se o de número de classificados na corrida e os de tempos, desde que a prova tem os 10 exactos, tanto masculino como feminino.
Começando pelo número de participantes, apesar das inscrições indiciarem números ainda mais elevados (talvez por não se pagar logo quando se inscreve), os 757 de 2009 foram batidos registando-se mais 36, dando um total de 793.

Quase 8 centenas de atletas que testemunharam uma organização que, de forma muito profissional, tudo fez para agradar a todos. Partida a horas, percurso bem marcado, quer a nível de informação quer a nível de placas de quilómetros, reabastecimento a meio, chegada perfeita, corrigido que estava o problema do ano passado, chip pela primeira vez, e dois sacos bem abastecidos, um antes e outro após a prova.

O único ponto negativo prende-se, uma vez mais, com os caminhantes que se colocam nos lugares da frente da partida, atrapalhando a primeira centena de metros a quem pretende correr. O velho problema de cada um não se colocar conforme as suas capacidades.

Hermano Ferreira da Conforlimpa e Roman Prodius da Garmin, cedo se destacaram em direcção à meta, que foi cortada pelo primeiro em 30.15, novo record deste percurso de 10.000 metros, batendo por 37 segundos o anterior máximo de Luís Pinto (do Sporting) e distanciando Prodius por 7 segundos. Bruno Fraga do Reboleira completou o pódio, já a 1.10 do vencedor, e à frente de António Sousa da Garmin que venceu no escalão único de veteranos, 31.52

No sector feminino, a sportinguista Sandra Teixeira não deixou os seus créditos por mãos alheias e triunfou pela 4ª vez consecutiva! Se nas 2 anteriores vezes, as que foram já disputadas com a distância exacta de 10 kms, tinha realizado 37.25 e 38.04, hoje alcançou um novo record por distância significativa, 35.18, melhorando assim em 2.07! Foi secundada pela sua colega de equipa Clarisse Cruz a 13 segundos, com Madalena Carriço, desta feita a correr pelas Lebres do Sado, em 3º também na casa dos 35 minutos (35.54).

Classificaram-se 140 atletas femininas, o que dá uma percentagem bem superior ao habitual nas provas portuguesas, 17,7%, o que é outro factor bem positivo.

Sobre a minha prova, posso dizer que correu bem, melhor do que esperava depois duns treinos com alguns problemas, num momento de oscilação significativa de forma. O meu objectivo era o de tentar ajudar o Filipe Silva a alcançar o seu objectivo de baixar pela primeira vez dos 55 minutos e então foi uma prova a olhar muito para o relógio para controlar que tudo estava como previsto. Com o intuito de o acompanhar e as contas que iam fazendo, nem dei pelo cansaço que me tem atacado ultimamente e tive a alegria de ver que ele até excedeu o que ambicionava pois não só baixou dos 55 como inclusive dos 54. O tempo real de meta a meta foi de 53.57

A próxima é no domingo em Mafra para a sempre apetecida Corrida dos Sinos.


Troféu de Oeiras - Tercena

O 26º Grande Prémio de Tercena, organizado pelo Grupo Recreativo de Tercena, 7ª prova do Troféu das Localidades de Oeiras 2010-2011, teve um novo record de participantes, suplantando no total das 5 diferentes provas por escalões os 485 de 2008, atingindo pela primeira vez uma marca superior ao meio milhar, exactamente 521 atletas, apesar da proximidade da Corrida de Solidariedade da APAV que também bateu o seu record, provando a vitalidade do crescente número de participantes.

Reportando as denominadas provas principais, as dos seniores, em femininos Margarida Dionísio do Linda-a-Pastora não pára, vencendo pela 7ª vez em 7 possíveis. com Veronica Scutaru dos Leões de Porto Salvo e Josefa Bongué dos Joaninhas de Leião a completarem o pódio.
No sector masculino, Nuno Cardoso do NucleOeiras triunfou, à frente dum trio do Linda-a-Pastora, Fábio Oliveira, Rodrigo Torres e Mário Pedro, com este último a ver a sua liderança reduzir de 12 para 7 pontos em relação ao vencedor de hoje.

Colectivamente, o NucleOeiras também não dá qualquer hipótese, vencendo pela 7ª vez noutras tantas ocasiões. Somou 444 pontos e mais de 100 sobre o Linda-a-Pastora, 340. Os Leões de Porto Salvo e os Fixes lutaram pelo 3º posto, que acabou nas mãos dos Leões por uma diferença de 2 pontos (303-301).


Próxima prova, Joaninhas de Leião a 10 de Abril.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Maratona reforça-se para a próxima época

Apesar do período de transferências apenas ter lugar oficial em Setembro, o Maratona Clube de Portugal já assegurou os préstimos de Manuel Damião e Youssef el Kalai, actualmente a representarem a Conforlimpa, para a época 2011-2012.

Para Manuel Damião trata-se dum regresso ao clube de Caxias, enquanto para Kalai é mais um clube que vai apresentar no seu já extenso currículo que integra passagem pelo CIRAC, Cucujães, Cyclones, Benfica, Porto e, actualmente, Conforlimpa.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Petição Albertina Dias reenviada com 2.513 assinaturas

A Petição Albertina Dias foi hoje reenviada aos seus destinatários, agora já com 2.513 assinaturas, após ter sido enviada pela primeira vez há 2 semanas exactas (ler artigo aqui).

Como não foi recebida qualquer resposta de qualquer das entidades, o que julgamos ser de elementar justiça pelo elevado número de signatários, foi assim reenviada.

Como habitualmente, mal haja qualquer informação relevante, será de imediato publicada aqui e no blog Último km

terça-feira, 22 de março de 2011

Ainda umas notas a propósito da Meia-Maratona da Ponte 25 de Abril

Ainda umas notas a propósito da Meia-Maratona da Ponte 25 de Abril

Segundo relatos que me fizeram, este ano não houve o habitual controlo de só passarem para a frente os participantes da Meia-Maratona, misturando-se atletas que iam correr 21 kms com outros que apenas iam caminhar, e quando assim é, vão várias pessoas lado a lado, criando uma barreira custosa de ser passada. Basta olhar para as classificações para notar que as diferenças entre o tempo de chip e o real são bem maiores do que o habitual.

Sou apoiante da existência de minis/caminhadas pois é uma forma alternativa, por vezes a única possível, de muitos praticarem algo de saudável. E a Mini não só serve os caminhantes como quem não tem ainda estofo para se atirar para uma Meia e corre cerca de 7,5 quilómetros. Aliás, muita gente se iniciou nesta Mini no Atletismo. O meu caso, por exemplo.

A questão é que, tal como já tinha referido na crónica sobre a S.Silvestre de Lisboa (ler aqui), cada um tem que ter a noção exacta das suas faculdades e colocar-se adequadamente na linha de partida. A parte da frente terá que ser reservada a quem luta por grandes tempos. O meio aos de ritmo mais moderado, e a parte de trás a quem caminha. Esta é a solução de bom senso que cada um deveria assimilar.

O que se passa é ser frequente ver caminhantes com uma enorme sede de se colocarem à frente, sabe-se lá com que vantagem. Não só os atletas que querem correr são prejudicados, como eles próprios se arriscam a algum encontrão mais violento. E as quedas, com possíveis consequências, acontecem!

Mas atenção que o recado não serve apenas para os caminhantes. Todos conhecemos alguns corredores que, sistematicamente, se apresentam na primeira fila para depois finalizarem na 2º metade da classificação. Provavelmente querem ficar na fotografia, esquecendo-se que ficam registados para a posteridade não pelos melhores motivos mas sim pela triste figura que fazem.

Ora, se não há o bom senso de cada um se colocar consoante a sua real capacidade/objectivo de corrida, terão que ser as organizações a forçarem esse desiderato, o que parece falhou nesta edição.

Outro ponto tem a ver com a transmissão televisiva. Mesmo quando estou presente, vejo sempre a transmissão integral da prova (mais tarde, logicamente) e em todas as ocasiões fico decepcionado com a oportunidade perdida de incentivarem o comum espectador a uma prática desportiva real. Como sempre, apenas mostram os atletas de elite e os, digamos, mascarados. Quem não faz ideia do que é o mundo da corrida, a sensação que fica é ou se é atleta profissional ou se vai para a palhaçada, ente aspas. Os mais de 90% que constituem o pelotão da Meia, atletas amadores e comuns cidadãos, são completamente ignorados.

Ora, defendo que seria muito positivo igualmente mostrar que aquele homem/mulher comum, igual a quem está sentado no sofá, também pode correr e até uma distância como uma Meia. Passar a mensagem que é possível. Incentivar à prática desportiva. Numa transmissão de cerca de 2 horas, não seria difícil encaixar uns 10% do seu tempo para os mais de 90% de atletas de pelotão.

Mas, edição a edição, as oportunidades são desperdiçadas.

A última nota tem a ver com o feito de Dulce Félix. Os orgãos de comunicação social generalistas, apenas noticiaram “Tadese venceu Meia”, “Tadese não bateu o record do mundo”, “Tadese aproximou-se do record”. Nem uma palavra para Dulce Félix. E o que fez a Dulce?

“Apenas” bateu o record nacional com um tempo de classe mundial.

“Apenas” fez uma corrida de trás para a frente, ultrapassando uma a uma todas as quenianas, só se quedando atrás da etíope Kebede que teve que ir buscar as últimas forças para se impôr.

“Apenas” provou que é possível quebrar o domínio africano.

E para finalizar, “apenas” foi sensacional.

Tudo isto, para "apenas" ser ignorada...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Marco Fortes medalha de prata no Europeu de Lançamentos

Decorreu este fim-de-semana em Sofia, Bulgária, a Taça da Europa de Lançamentos, cujo grande registo vai para Marco Fortes que alcançou a medalha de prata no Peso, lançando a 20,18 e terminando a escassos 3 centímetros do ouro, ganho por Alic Hamza

A grande promessa Irina Rodrigues, actual sub23, classificou-se à beira das medalhas com o seu 4º posto no Disco, 53,32.

Ainda nos 8 primeiros, Sílvia Cruz no Dardo, 6ª com 53,13 e Francisco Belo, 8º no Peso (sub23) 17,26

Participaram ainda, Vânia Silva (10ª no Martelo - 66,35), Antónia Borges (12ª no Peso - 15,48), Francisco Belo (14º no Disco sub23 - 50,89), Jorge Grave (15º no Disco - 54,74), Liliana Cá (16ª no Disco - 49,51) e António Vital e Silva (18º no Peso - 16,61)

Foi a 3ª medalha conquistada por Marco Fortes, após a de Juniores em 2001 no Europeu de Pista em Grosseto, Itália, e a de 2008 em Split, Croácia, nesta mesma Taça da Europa.

A relação de medalhas do Atletismo Português pode ser consultada aqui.

domingo, 20 de março de 2011

Cheruiyot e Merga campeões mundiais de Corta-Mato

Os 2 novos campeões mundiais, Vivian Cheruiyot e Irma Merga

Disputou-se hoje em Punta Umbria, Espanha, o Mundial de Corta-Mato com uma temperatura primaveril e um percurso que era um autêntico tapete de relva.

Seguindo a ordem do programa, começamos pelos juniores femininos onde Susana Godinho era a única representante nacional. Foi 49ª com 21.41 e em termos europeus apenas 5 britânicas a precederam. Vitória de Faith Kipyegon do Quénia com 18.53, com 2 etíopes a 1 segundo, Genet Yalew e Azemra Gebru.
Colectivamente a Etiópia levou a melhor com 17 pontos, 2 melhor que o Quénia. O Japão fechou o pódio com 75.

Nos juniores masculinos, o nosso representante, o muito promissor Rui Pinto, teve uma semana atribulada com uma gastroentrite. Mesmo assim deu o seu melhor e terminou em 52º (25.01) e 4º europeu. Geoffrey Kamworor do Quénia levou o título mundial, 21.21, seguido pelo ugandês Thomas Ayeko a 6 segundos e o queniano Patrick Mwikya a 11.
Título colectivo para o Quénia, 20 pontos, seguido pela Etiópia, 24 e o Uganda 50.

Em seniores femininos a nossa selecção apresentou-se muito desfalcada, sem as nossas meninas de ouro Jéssica Augusto, Dulce Félix, Marisa Barros (todas no circuito de Maratonas), Inês Monteiro e Ana Dias (ambas a contas com lesões). Assim, restaram dos títulos europeus Sara Moreira e Anália Rosa a que se juntaram as promissoras jovens Daniela Cunha, Ercília Machado, Salomé Rocha e Filomena Costa.
Sara Moreira a provar o seu grande momento, terminou num honroso 20º lugar e 3ª melhor europeia (atrás duma das grandes sensações da prova Charlotte Purdue em 14º, ela que ainda é junior, foi aliás a campeã nesse escalão no Europeu, e a irlandesa Fionualla Britton) com a marca de 26.31. Ercília Machado terminou em 65ª (27.52), Anália Rosa 67ª (27.57), Daniela Cunha 72ª (28.02), Salomé Rocha 78ª (28.25) e Filomena Costa 92ª (29.04)
Mais uma vez a queniana Linet Masai não venceu, sendo 2ª pelo 3º ano consecutivo. Isolou-se perto do final com Vivian Cheruiyot que levou a melhor com 24.58, enquanto Masai registou 25.07, 3 segundos à frente da outra grande sensação, a norte-americana Shalane Flanagan que foi a única a acompanhar o batalhão de quenianas e etíopes, ultrapassando a maioria no final para concluir no pódio.
Colectivamente, vitória para o Quénia, 15 pontos, seguida pela Etiópia 29 e Estados Unidos da América 57. A melhor equipa europeia foi a Grã-Bretanha no 5º posto enquanto Portugal terminou em 12º com 224 pontos.

No sector masculino, Nuno Costa foi o melhor representante nacional ao concluir em 34º (35.54). Seguiram-se-lhe José Rocha 41º (36.05), 48º Manuel Damião (36.17), 66º Marco Morgado (36.48), 67º Licínio Pimentel (36.50), enquanto o campeão nacional Youssef el Kalai desistiu.
A luta pela vitória ficou reduzida no último quilómetro a 4 quenianos e 1 etíope e foi exactamente o etíope Imana Merga que lançou um fabuloso sprint final directo ao título mundial com 33.50, sendo o 2º Paul Tanui a 2 segundos e em 3º Vincent Chepkok a 3 segundos.
O Quénia, naturalmente, venceu colectivamente com 14 pontos, Etiópia em 2º (38) e Uganda 3º (49). A luta pela melhor selecção europeia foi um assunto ibérico, ganhando a Espanha, 8ª com 150 pontos e Portugal foi 9º com 189, à frente dos Estados Unidos.

Meia da Ponte - Classificações publicadas. Grande record de participantes


Já podem ser consultadas as classificações da 21ª Meia-Maratona de Lisboa, aqui
De destacar o grande record de classificados que passou de 5.504 em 2009 para 6.330 este ano.
Excelente também a participação feminina, 1.069 atletas, 16,9%.

Para ler a descrição da prova, nomeadamente o record nacional da Dulce Félix, clicar aqui.

Jéssica na Meia de Nova Iorque

Jéssica Augusto estreou-se no continente americano com o 7º lugar e o tempo de 1.10.00 na Meia-Maratona de Nova Iorque, etapa de preparação para a sua estreia na Maratona de Londres a 17 de Abril.
Jéssica esteve sempre no grupo da frente até aos 15 kms e os seus tempos de passagem foram:
05 kms - 16.38 - 16.38
10 kms - 16.43 - 33.21
15 kms - 16.21 - 49.42
20 kms - 16.39 - 66.21
Notando-se assim uma grande regularidade.

A prova foi ganha pela queniana Caroline Rotich em 1.08.52, record do percurso, com Edna Kiplagat a 8 segundos e a regressada Kara Goucher, após a sua gravidez, surpreendeu com o 3º posto e 1.09.03 enquanto no sector masculino a vitória foi discutida por Mo Farrah e Gebremarian, numa luta emotiva nas últimas centenas de metros. Farrah atacou primeiro, Gebremarian respondeu e passou para a frente, parecia que de forma definitiva, mas Farrah foi buscar forças para um vigoroso sprint final que lhe deu o triunfo em 1.00.22, 3 segundos à frente de Gebremarian com o norte-americano Galen Rupp a ter uma óptima estreia e terminar apenas a 8 segundos.

Fantástica Dulce Félix na Meia da Ponte. Tadese coloca Lisboa com os 2 melhores tempos de sempre.

A 21ª edição da Meia-Maratona de Lisboa (Ponte 25 de Abril) foi mais um estrondoso sucesso em termos competitivos e de participação, com cerca de 36.000 presenças no conjunto da Meia e Mini.

O eritreu Zersenay Tadese, recordista mundial faz agora um ano nesta mesma prova com 58.23, tudo tentou para alcançar novo máximo mas o início não foi favorável. O pelotão passou aos 5 kms com uma média de previsão final de 59.08. Tadese começou então a atacar e isolou-se ao 7º quilómetro, imprimindo um ritmo fortíssimo que o levou a passar aos 10 já com uma média a apontar 58.26, sendo que aos 15 essa média passou a 58.22, 1 segundo abaixo do record. Aos 20, passou então a 3 segundos do record, acabando a escassos 7 (58.30), num esforço louvável dos últimos 14 quilómetros isolado. Lisboa passa então a ter os 2 melhores tempos de sempre!
Em 2º terminou John Mwangangi (1.00.29), logo seguido por Silas Sang a 8 segundos.
Luís Feiteira foi o melhor português com o seu 10º lugar e um tempo de 1.04.17, logo seguido pelo maiato Sérgio Silva.

Mas o grande momento para nós, portugueses, estava reservado para a prova feminina. Desde cedo as africanas se isolaram mas Dulce Félix manteve-se sempre relativamente não distante. No retorno em Algés seguia a cerca duma centena de metros e atacou de forma sensacional, chegando a liderar momentaneamente após os 20 quilómetros, provocando a reacção da etíope Aberu Kebede que acabou por vencer com 1.08.28, 5 segundos à frente da fantástica Dulce que com os seus 1.08.33 bateu o record nacional!
Seguiu-se uma longa lista de quenianas (todas batidas por Dulce...) com Grace Momanyi a fechar o pódio em 1.08.41

Mal sejam publicadas as classificações completas, serão publicadas neste blog e na minha página, aqui

sábado, 19 de março de 2011

Fernando Mota renuncia à renúncia

Depois de ter apresentado o seu pedido de demissão de presidente da Federação Portuguesa de Atletismo no início do mês, e após vários apelos, entre os quais da própria atleta impactada no erro que originou a sua renúncia, Sara Moreira, Fernando Mota decidiu desistir da sua saída, depois de ter sido aprovada por unanimidade e aclamação uma proposta das associações distritais e regionais, cujo teor pode ser lido aqui.

"Por maioria de razão sinto-me obrigado a renunciar à renúncia" foram as suas palavras.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Revista Spiridon Março/Abril

A verdadeira enciclopédia para o atleta de pelotão que é a Revista Spiridon, já distribuiu o seu nº 195 referente a Março e Abril.
Além das rúbricas fixas, temos a salientar os seguintes artigos, sempre com a habitual qualidade:
- 21 kms aos 16 anos
- Planos de treino baseados na fome
- As três fase da corrida
- Diferenças no coração feminino e masculino
- Quando se vendem medalhas...
- O presidente foi atleta...
- Prevenir as dores nos pés...
- O milagre do gelo?
- Quedas durante a corrida...
. Musculação das pernas com halteres pedestres

quinta-feira, 17 de março de 2011

Incentivo à prática desportiva?

É sabido que a prática desportiva melhora a saúde individual, contribuindo para o colectivo na medida que estimula a produtividade e assiduidade, diminuindo os riscos de saúde.
Não sendo garantido que dá mais anos à vida, dá seguramente mais vida aos anos.
Daí a necessidade imperiosa de se desenvolverem condições e incentivos à sua prática.
Infelizmente, tal não tem sido seguido à letra no nosso país e nos últimos tempos tem piorado nalguns aspectos. Como se sabe, desde o início do ano que as instalações desportivas, de qualquer cariz, passaram a ser taxadas a 23% e não à taxa reduzida como se praticava.
No desporto que escolhemos, as organizações têm sido apertadas com taxas cada vez mais altas e outras novas. Até taxa de ruído se chega a pagar! E a dificuldade advém deste encontro de situações em que as autarquias disponibilizam cada vez menos verbas e, por outro lado, aumentam as taxas. E só na Matemática é que o menos com menos dá mais.
Mas, e regressando à prática desportiva no geral, haverá alguma medida de excepção que possa ser tomada?
Pois houve uma! O nosso executivo decidiu em relação à prática duma modalidade baixar o IVA de 23 para 6%. E qual essa modalidade? O golfe!
Não, não estou a brincar, foi mesmo o golfe. Nada nos movendo contra este desporto, a realidade é que a excepção foi dada a uma modalidade elitista e em que os seus praticantes não deverão sentir na pele a diferença na taxação.
A justificação avançada para tal decisão é que o golfe representa uma alavanca para o turismo em Portugal e consequente entrada de divisas.
Alguém quererá acreditar que um turista que gasta milhares de euros em tacos e restante equipamento, viagens e hotéis (dos caros), chega a um campo de golfe e ao ver que terá que pagar 23% de IVA faz as malas por o seu cartão de crédito não comportar tal despesa? Ou sem esta medida, "desalanvacávamos" a nossa economia e vinha por aí o FMI aos trambolhões?
Que a teoria actual é que sejam os pobres a pagar a crise, já há muito se sabe. Que quem é mais rico tem que continuar a aumentar o seu pecúlio, haja ou não haja crise, também nos demonstram. Então para quê esta minha admiração por esta medida? É que já nada me deveria espantar mas, ao menos, e enquanto não é taxada, tenho o direito à indignação.
E além do mais, apesar de ser a única modalidade a trazer ouro olímpico para o nosso país, no fundo somos apenas uns "gajos e gajas" que andam a correr pelas estradas e até atrapalhamos o trânsito por terem que cortar as estradas para estes malandros correrem. É que se fosse para trabalhar, ninguém ia a correr... (já lá dizia aquele barrigudo de copo na mão à porta da taberna numa nossa passagem).

quarta-feira, 16 de março de 2011

Jéssica Augusto na Meia-Maratona de Nova Iorque

Continuando a sua forte preparação para a estreia na Maratona, a ocorrer a 17 de Abril em Londres, Jéssica Augusto vai realizar nova Meia-Maratona após a de Roma a 27 de Fevereiro, desta feita neste domingo em Nova Iorque, no que será para si a primeira vez que compete nos Estados Unidos.

Segundo suas palavras: "Nunca corri nos Estados Unidos e quando surgiu esta oportunidade não hesitei. Para além de encaixar perfeitamente no meu plano de treinos é uma honra ser acolhida pela primeira vez na Meia-Maratona de Nova Iorque, que tem um percurso invejável. Adoro desafios e estou pronta para os enfrentar."

De destacar que a organização da prova, New York Road Runners, disponibiliza a transmissão em directo da prova, neste link a partir das nossas 11.15, sendo que o tiro da partida é dado às 11.30

terça-feira, 15 de março de 2011

12 Kms Manteigas - Penhas Douradas

Bem visível a neve que caía, nestas imagens dos vencedores Carla Martinho e Ricardo Dias
(Fotografia de Carla Martinho retirada da página Atletas.Net)

A 29ª edição da mais antiga prova de montanha em actividade, a clássica 12 kms Manteigas-Penhas Douradas, realizou-se no domingo e teve a particularidade de brindar os atletas com neve a partir do 7º quilómetro. Por aqui se pode imaginar o frio que se fez sentir, mas que não parou 128 briosos atletas que foram serra acima, vencendo todas as adversidades.
O frio e também a maldita crise, terão reduzido significativamente o número de participantes desta prova que está longe de grandes centros, obrigando a deslocação e, em muitos casos, estadia na véspera. Entre 2007 e 2009 os classificados foram entre 271 e 299. Na época passada uma diminuição para 203 e, como vimos, este ano terminaram apenas 128, o que é pena, em especial para o local e organização.

Apesar de não estar habituado a provas de montanha, Ricardo Dias do Maratona fez valer os seus créditos, marcando 49.08 e um avanço de 20 segundos sobre Rui Muga do Mogadourense, com José Carvalho do Matosinhos, já vencedor em 2008, a fechar o pódio a 5 segundos do 2º posto.
Em femininos, e após "ditadura" de Lucinda Moreiras que venceu consecutivamente as últimas 8 edições pelo menos (!), e digo pelo menos pois desconheço os vencedores de 2002 para trás, Carla Martinho da Adercus triunfou em 59.38, seguida por Fernanda Miranda dos Águias de Alvelos a 44 segundos e Rosa Madureira do Matosinhos a cerca de 3 minutos e meio. Em 4º terminou a já citada multi-vencedora Lucinda Moreiras, agora a competir pelo Penafiel.
Participaram 11 atletas femininas ( 8,6%).


segunda-feira, 14 de março de 2011

Troféu de Oeiras - Leião


Realizou-se ontem a 22ª edição do Grande Prémio de Leião, 6ª prova do 29º Troféu das Localidades de Oeiras.
A organização pertenceu ao Grupo Recreativo Cultural e Desportivo de Leião e foi a primeira de duas provas que se realizam neste local, pois a 10 de Abril temos a dos Joaninhas de Leião.

594 atletas classificados, que passa a constituir novo record desta prova, batendo por 38 o do ano passado.
Nos seniores femininos, Margarida Dionísio do Linda-a-Pastora, apesar de ter competido na véspera no Nacional de Cross Curto, venceu pela 6ª vez em 6 provas, distanciando desta feita Veronica Scutaru dos Leões de Porto Salvo e Ana Pereira do NucleOeiras.
Na tabela classificativa, Margarida Dionísio soma o total máximo de pontos, 90, seguida por Ana Pereira 54 e Maria de Jesus Varela (4ª ontem) com 49.
No Sector masculino, o Linda-a-Pastora monopolizou o pódio com Pedro Conceição, Rodrigo Torres e Mário Pedro, que lidera a tabela com 78 pontos, seguido por Nuno Cardoso (ontem 4º) com 66 e Hugo Gonçalves (6º na corrida) com 56.

E na classificação colectiva o NucleOeiras continua a fazer o pleno de vitórias. Ontem com 426 pontos, Linda-a-Pastora 362, Leões de Porto Salvo 316 e os Fixes 262.
Esta é exactamente a mesma ordem da classificação geral após 6 das 14 provas, com o NucleOeiras a somar 2.712 pontos, Linda-a-Pastora 2.050, Leões de Porto Salvo 1.873 e os Fixes 1.676


Próxima prova, 27 de Março - Tercena

domingo, 13 de março de 2011

Corrida das Lezírias


Antes da partida, Carlos Mendes, Sandra Martins e este vosso escriba
O vencedor, Vitor Carranco, em grande estilo a aproximar-se da meta
Sandra a cerca de 1,5 kms da meta, onde viria a alcançar record pessoal aos 15 (eu venho lá ao fundo a sair da curva)
E aproximo-me da meta (ar bem diferente de Cascais...)
O efeito de se passar em terra ensopada, bem patente nas pernas do Carlos


É sempre um prazer correr pelas Lezírias, seja para o lado esquerdo da Ponte, como nos últimos anos, seja do direito como nesta edição.
E em boa hora se deu essa alteração pois era visível que no percurso utilizado recentemente, o lamaçal era enorme, enquanto o piso que percorremos hoje estava bom, ensopado mas direito e sem lama de assinalar. E com a vantagem de ser mais largo, em especial comparando com o troço que se fazia junto ao rio e que era estreito e em mau estado. A vista não foi tão boa mas ganhou-se bastante, na minha opinião.
E o resto, em termos organizativos, esteve ao seu habitual nível, muito bom!
Os dorsais entregues da maneira eficiente como a Xistarca sempre faz (desta feita debaixo das bancadas da praça de touros pois o pavilhão foi abaixo), partida a horas e sem atropelos, percurso bem marcado e indicado, reabastecimentos aos 5 e 10 kms, trânsito cortado, chegada a correr e rapidamente a escoar, saco com t-shirt técnica e medalha, resultados de imediato afixados e colocados on-line e distribuição de prémios na hora. A única dúvida ficou na extensão que deveria ter menos uns cento e poucos metros.

Quanto à chuva, nunca passou de ameaça. E choveu toda a noite e à hora da corrida, nada. Um cenário que temos tido a sorte de ver repetido ultimamente. A excepção deu pelo nome de Costa da Caparica, mas aí pagou-se com juros!

O vencedor foi Vitor Carranca do Almansor com o tempo muito bom de 47.36, Duarte Marques do Rio Maior seguiu-se-lhe com 48.05 e em 3º Hamid Hakim do Alcanena 48.22
Em femininos, vitória de Ana Machado da Garmin em 58.04, à frente de Lucília Soares do Benfica 58.41 e Alice Basílio do Mafra 1.00.29
De registar que ambos os vencedores são Sub23.

Os vencedores por escalões foram:
Sub23 F
Ana Machado
Garmin
58.04
Sub23 M
Vítor Carranca
Almansor
47.36
Seniores F
Lúcia Oliveira
Açoreana
1.04.34
Seniores M
Duarte Marques
Rio Maior
48.05
Vet F
Lucília Soares
Benfica
58.41
Vet M40
João Vaz
Alvitejo
49.30
Vet M45
Paulo Póvoa
C.M.Loures
54.10
Vet M50
António Henriques
Odimarq
55.18
Vet M55
Domingos Neca
Serra Minas
58.05
Vet M60
Carlos Pereira
Asas Millenium
58.21

Em termos colectivos, triunfo para o Benaventense com 104 pontos, de imediato seguidos pelo Alvitejo com 107. Fechou o pódio o Arrudense, 129

Classificaram-se 1.294 atletas, menos 94 que em 2010, sendo que 113 eram femininas (8,7%).
A caminhada contou com 299 caminhantes, sendo que 196 eram senhoras, o que dá uma média de 65,6% e um bom factor para se analisar o porquê de apenas 8,7% na corrida e 65,6% na caminhada.
E ainda houve lugar a provas de benjamins e infantis, que perfizeram 91 atletas.

Quanto a mim, 1.23.34 foi melhor do que esperava (na casa de 1.25/1.26), ainda tendo alguma dificuldade no final mas, se ainda longe do que fazia até há pouco tempo, já corri bem melhor que em Cascais (apesar de pior do que isso não ser fácil...)
Foi uma prova que me deu bastante prazer e gostei de ver a Sandra bater o seu record pessoal. Puxei um bocadinho por ela no início, a 3 kms do final senti que a estava a atrasar mas consegui convencê-la a seguir.
Para a semana não compito, a próxima para mim é a Corrida da APAV.

Resultados: