quinta-feira, 31 de maio de 2012

Federados de Estrada - Onde ficou esse projecto?

Ao desfolhar a Revista Atletismo de Junho de 1995, na minha busca por mais resultados para o histórico de resultados das provas portuguesas, deparei-me com uma notícia deveras curiosa e que ia ao encontro do que continua a ser referido, o facto dos corredores de pelotão não serem contabilizados para o número de praticantes / federados, ao contrário de muitas outras modalidades que apresentam números bastante superiores aos do Atletismo, com todas as vantagens inerentes. 

A notícia relatava a criação da CNEC (Comissão Nacional de Estrada e Corta-Mato) e relatava assim:
"O projecto de regulamento da Comissão Nacional de Estrada e Corta-Mato prevê um novo modelo de filiação na Federação, destinado aos corredores que normalmente participam nas provas de estrada: serão os «federados de estrada». As filiações serão feitas nas associações regionais mediante o preenchimento de impressos referentes à inscrição e ao seguro e a entrega dum certificado médico e duas fotografias.
Os atletas passarão a usufruir das seguintes vantagens: isenção de pagamento de seguro nas provas; possibilidade de utilização de algumas pistas reservadas a atletas federados; possibilidade de participação no Campeonato Nacional de Estrada; entrada gratuita em provas de Atletismo e «meetings» com entrada paga."

17 anos depois, onde ficou este projecto? 


terça-feira, 29 de maio de 2012

Da Estrada à Pista a 23 de Junho


Pelo 3º ano consecutivo, a Xistarca e Revista Atletismo organizam o Da Estrada à Pista, na Pista Moniz Pereira no Alto do Lumiar, a única competição de pista aberta a todos, independentemente da idade e sexo de cada.

Esta é a oportunidade para os atletas de estrada poderem sentir as sensações duma corrida em pista, onde o piso, táctica e ritmo é diferente do que se passa semanalmente por aí fora. 

A distância escolhida é a ideal pois para quem está habituado a ver o cenário mudar à frente dos seus olhos, 25 voltas (10 quilómetros) seriam demais, mas 5 quilómetros (12 voltas e meia) passa-se muito bem.

As corridas são divididas pelos escalões e na véspera são anunciadas as séries e respectivos horários, começando o evento às 9 da manhã.

Experimentei o ano passado, gostei, vou regressar e aconselho a experiência.

Para ler o que relatei no ano passado, clicar aqui, sendo que o titulo resume na perfeição o que se passou "Um conceito muito bem conseguido"

Para mais informações, clicar aqui

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Troféu de Oeiras - Porto Salvo


12ª prova de um total de 14 do 30º Troféu das Localidades de Oeiras, o Grande Prémio de Porto Salvo, organizado pelo Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, ficou perto do record de participação do ano passado (523), reunindo ontem 507 atletas.  

Colectivamente, o NucleOeiras vai somando vitórias sobre vitórias, alcançando 515 pontos,  seguidos dos Leões de Porto Salvo com 397, Linda-a-Pastora 296 e Os Fixes 277. 
A nível do troféu, a tabela está pela mesma ordem da corrida de ontem, sendo que se os dois primeiros parecem seguros, a luta pela 3ª posição entre o Linda-a-Pastora e Os Fixes está renhida.

Individualmente, passo a listar os vencedores de cada um dos 28 escalões:


Escalão Atleta Clube Atletas
Benjamins B M António Teixeira Cá Te Espero
17
Benjamins B F Vania Moreira NucleOeiras
11
Infantis M Rodrigo Nel Benfica Mem Martins
16
Infantis F Cassandra Có NucleOeiras
15
Iniciados M Valdir Barros Fixes
19
Iniciados F Ana Raquel Pereira Linda-a-Pastora
11
Juvenis M Ruben Veiga NucleOeiras
11
Juvenis F Catarina Alves NucleOeiras
16
Juniores M João Bertolo NucleOeiras
17
Juniores F Catarina Carreira Linda-a-Pastora
13
Sub23 M Nuno Cardoso NucleOeiras
15
Sub23 F Marisa Antunes AMB Cruz Vermelha
4
Seniores M João Caetano NucleOeiras
44
Seniores F Mónica Moreiras NucleOeiras
11
M 35 Luís Coelho Individual
34
F 35 Paula Figueiras Leões Porto Salvo
13
M 40 Rui Duarte NucleOeiras
32
F 40 Luísa Santo Leões Porto Salvo
13
M 45 Alexandre Soares Leões Porto Salvo
37
F 45 Mª Conceição Lopes Leões Porto Salvo
13
M 50 João Caldeira Linda-a-Pastora
44
F 50 Mª Rosa Carita Sintrense
12
M 55 Joaquim Filipe Santos Linda-a-Pastora
20
F 55 Maria Fatuda Ribeira da Lage
6
M 60 Joaquim Pereira Leões Porto Salvo
21
F 60 Manuela Folgado Benfica Mem Martins
10
M 65 Albino Neiva Oliveira Benfica Mem Martins
16
M 70 José Costa Atibá
16

Classificações

Próxima prova - Linda-a-Pastora a 24 de Junho

domingo, 27 de maio de 2012

Corrida das Pontes em Coruche (Carlos e Sandra medalhados!)


Coruche auto-intitula-se a capital mundial da cortiça, e com toda a legitimidade já que é o concelho que, a nível mundial, mais cortiça produz, com números impressionantes como as 5 milhões de rolhas que são feitas diariamente!

É em Coruche que se encontra o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, um pólo de investigação único na área do Montado e da Cortiça.

Pelo 2º ano consecutivo organizou a Feira Internacional da Cortiça, evento que fez coincidir  uma vez mais com a 8ª edição da Corrida das Pontes, prova que manteve o nível de participação nas 4 centenas, subindo um pouco em relação ao ano passado e que sabe fidelizar os atletas que lá correm.



É com muita satisfação que vi na prova de hoje o Carlos Mendes e a Sandra Martins serem justamente premiados pelo seu esforço, numa tabela de prémios que medalhava até ao 10º de cada escalão.

Para Sandra, é já um feliz hábito, sendo a 6ª vez que aqui participou e o 6º troféu que conquistou, desta vez num escalão mais competitivo (F35-45).

Para o Carlos, agora no M55-59, foi a sua estreia nestes prémios, resultado duma bem elaborada preparação e grande capacidade de sofrimento. Já o ano passado, apontava para este objectivo este ano, justamente alcançado agora. 

Nas fotos de cima podemos ver o Carlos em pleno esforço perto dos 4 quilómetros e depois no lote dos premiados (foi 7º). Em baixo idem para a Sandra, a aproximar-se da meta e com a sua medalha de 8ª



Nas fotografias em baixo, o sprint para a vitória masculina (Tiago Pedro) e a chegada da vencedora feminina, Carina Rodrigues, com os respectivos pódios.





A organização esteve em bom plano, como nos habitou, sendo de assinalar pela positiva a mudança de percurso na 1ª metade que, opinião geral, só veio beneficiar e embelezar a corrida.

Único ponto negativo, não responsabilidade da organização, o mau estado do alcatrão na 2ª metade da prova.


Quanto à minha prova, foi fraca, como podemos constatar no tempo de 57.04. Ainda tentei no início colocar um ritmo melhor mas não estou actualmente em condições para tal e acabei em grande esforço, valendo-me no final um sempre bem disposto João Cunha, pessoa que pela sua forma de encarar a vida, enriquece qualquer um com a sua presença.

Em 2011 fiz a esmagadora maioria das provas de 10 kms abaixo dos 54.30, este ano apenas baixei dos 55 uma única vez (54.55) e já tenho dificuldade em fazer melhor do que o fraco tempo de hoje. 
Um enorme trambolhão para o qual ainda não vejo luz ao fundo do túnel.

O que conta é a viagem e o convívio com gente boa, prolongado no almoço, numa simpática terra de Portugal.

O orgulho de ser fotografado com os dois medalhados, duas pessoas que tenho a felicidade de ser amigo

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Todos juntos pelo Pedro Basílio!


Se há alturas que temos que ser solidários com os nossos colegas, esta é uma delas. 

Mais do que repetir o que já está muito bem escrito, peço a todos que cliquem aqui e leiam atentamente o texto e as suas ligações.

O espírito de atleta de pelotão está a precisar de nós. De todos nós!   

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Jamor em perigo

Sendo a saúde física e mental um bem fundamental e prioritário nas preocupações de quem governa uma população, entendendo-se população como todos e não alguns, há que criar condições para que as pessoas se possam mexer e praticar actividades que vão potenciar essa mesma saúde.

Na zona de Lisboa temos um rico pulmão natural, espaço privilegiado para a prática desportiva, o Complexo Desportivo do Jamor. 

Atletismo, Duatlo, BTT, Natação, Canoagem, Rugby, Hóquei em Campo, Futebol, Ténis, Tiro ao Arco, são apenas alguns dos muitos desportos que, de cor e rapidamente, me recordo onde qualquer um pode ali praticar. Muitos outros há, inclusive os que não são desportos em si mas potenciam o exercício, como aquele parque munido de diversos aparelhos para os mais sedentários se exercitarem.

Não é por mero acaso que o Centro de Alto Rendimento se situa aqui, criando uma saborosa mistura de atletas profissionais e amadores a usufruírem deste espaço.

Porém... está previsto o esquartejamento de diversas áreas fundamentais deste espaço público, colocando-o ao serviço de interesses privados. 

Para maior conhecimento do que se passa e poderá acontecer, aconselho a leitura atenta do blog da Liga dos Amigos do Jamor - Amigos do Estádio Nacional, clicando em cima do nome, ou da sua página no Facebook.

Como tem sido hábito neste povo, calar, permitir e depois lamuriar não é solução. Se não formos todos nós a defender o que é nosso, quem o fará?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

200 dias para o sonho "impossível"

Cortar esta meta daqui a 200 dias... mas agora do outro lado!

Faltam exactamente 200 dias para 9 de Dezembro, data da Maratona de Lisboa e da minha esperada estreia na mítica distância de 42.195 metros.

Cada um de nós tem os seus objectivos e sonhos, alguns possíveis outros nem tanto. Mas mesmo que imprevisíveis possam ser, há que lutar sempre por eles, por mais ínfima que seja a hipótese. Desistir não é opção de vida. 

E cada um de nós terá consciência dos seus limites e possibilidades. Comparar é um exercício fútil quando os termos em liça não se equilibram.

Daí que o que para mim possa ser uma enorme vitória, uma subida ao Olimpo, não passe dum trivial resultado para um bom número de outros atletas. Mas os objectivos pessoais são isso mesmo, pessoais, e não duvido que o meu limite de quilometragem está na Meia-Maratona, nalgumas vezes realizadas com muito esforço, dedicação, vontade e sofrimento. Mas tal não obsta a que sonhe e lute por sonhos que eu próprio sei que são "impossíveis" 

Com as minhas escassas capacidades atléticas (se escrevo fracas há muito boa gente que me bate!), o cume, a medalha de ouro olímpica está em concluir uma Maratona, sonho previsto para 2009 mas que a fractura do pé esquerdo no final de 2008 adiou. 
No último Dezembro decidi passar para uma data marcada o sonho que sempre bailou na minha cabeça, e não é exagero nenhum dizer que não há dia que não pense nesse objectivo supremo.

Quis o destino que me encontre desde o início do ano muito longe da forma que exibi no ano passado e, especialmente, numa forma volátil. mas agora que agarrei-me a uma data, não há força que me afaste.
A baixa de forma, devido a questões que não vêm a propósito, é apenas mais uma dificuldade acrescida a juntar a outras que eu próprio arranjei ao insistir que a estreia seja em Lisboa, ao contrário do indicado por muito amigo maratonista. Mas, se corremos fundamentalmente com a cabeça, esta tem que estar despreocupada e esse alívio de pressão é-me dado pelo facto de correr ao pé dos, digamos, meus locais.

A partir de meio de Junho começa a fase pré-preparatória para esse dia. Em Setembro a preparação a 100%.

Conseguirei entrar no estádio 1º de Maio, vislumbrar a meta como uma miragem e, sonhando acordado, cortar a meta ao fim de 42.195 metros?

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos

Poema de Sebastião da Gama dedicado a todos os bons amigos que me têm apoiado nesta minha loucura e que, acreditando ou não, fazem-me crer que é possível este meu sonho "impossível"

terça-feira, 22 de maio de 2012

O percurso da Corrida Volkswagen

Na imagem podem ver como será o percurso da Corrida Volkswagen de 24 de Junho, a tal prova que atravessa a linha de fabrico da Auto-Europa.

Carregar em cima da imagem de baixo para ler a descrição do trajecto


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Douro e Direito com grande subida de participantes


Disputou-se ontem a 7º edição da Meia-Maratona do Douro Vinhateiro, prova conhecida e reconhecida pela beleza do seu percurso, tendo-se assistido a um enorme salto de participação.

Após o record de 1.206 classificados em 2010 e de 1.015 no ano passado, este ano cortaram a meta 1.611 atletas.

Destaque para os dois vencedores. Sara Moreira que venceu pela 3ª vez esta corrida e que, com o seu tempo de 1.10.55, realizou a 2ª melhor marca duma vencedora, quedando-se a 17 segundos do record que também é seu. Sara foi seguida por Mónica Silva (1.14.47) e Filomena Costa (1.16.44)

Do lado masculino, Rui Pedro Silva tornou-se no primeiro português a vencer. Fê-lo em 1.05.14, à frente de Paulo Gomes (1.05.49) e Daniel Pinheiro (1.07.11)



A 4ª edição da Corrida Direito Rugby viu um salto de participação que ultrapassou o dobro, passando de 246 para 496 atletas, número a que se juntaram 171 na caminhada.

Sérgio Dias venceu em 32.59, seguido por Luís Lima (33.54) e Pedro Nogueira (35.00). Foi a estreia como vencedor nesta prova de Sérgio Dias, ao contrário da vencedora feminina, Vera Nunes, que alcançou o tri e consecutivo.
Vera Nunes alcançou o óptimo tempo de 38.48, triunfando com largo avanço sobre Silvia Duarte (43.33) e Alexandra Alves (45.29), num pelotão que contou com 12,1% de participação feminina (60 atletas)





domingo, 20 de maio de 2012

Trilho dos Dinossauros - Magnifico percurso inundado por mar de lama


Aquando da construção da CREL (A9), foi descoberto na zona de Carenque uma área com cerca de duas centenas de pegadas de dinossauros, donde se salienta um trilho com 132 metros de comprimento com marcas subcirculares entre 50 a 60 centímetros de diâmetro, atribuídas a um dinossauro bípede. Na altura foi considerado o maior trilho contínuo na Europa. O chão que suporta estas pegadas corresponde ao topo de uma delgada camada de calcário do Cretácio, com cerca de 95 milhões de anos.

Na altura, tal obrigou à criação dum túnel mas, lamentavelmente, este monumento histórico não tem tido a preservação que merece. 


Foi muito badalado na comunicação social mas, com a voragem de notícias frescas, ficou esquecido, sendo bom que haja entidades que não o deixam morrer no esquecimento.

É o caso de Luís Jesus que utiliza um dinossauro para símbolo da sua Jesus Events e que ao organizar a prova do Troféu de Sintra através do clube a que preside, a Associação Atlética do Pego Longo, intitulou-a de Trilho dos Dinossauros.


E foi à 2ª edição desta corrida que eu, em boa hora, desloquei-me hoje, movido pela curiosidade do percurso.

É sabido que a relação das minhas 220 anteriores provas são dominadas na sua grande maioria por provas de estrada, mas também é conhecido que, apesar de ser um atleta lento, gosto de percursos selectivos e exigentes.
Não gosto é de descidas, em especial se estiverem molhadas (a única marca que me ficou da fractura do pé).


Chegado ao Bairro do Pego Longo, respirava-se o ar saudável dum dia de corridas. Muito e boa gente conhecida e algumas avisavam que o percurso estava enlameado. Algo que eu desconfiava mas sem imaginar o quanto.

Uma carga de água aqui, outra ali mas nada de especial até 5 minutos antes da partida. Aí, e apesar do organizador ser Jesus, São Pedro castigou todos com uma valente e forte carga de água, bem gelada diga-se a propósito, chuva que perduraria nos primeiros 10 minutos de competição. 


Dada a partida, gelado, foi só tempo de correr uns 300 metros e entrar na parte de terra, ou mergulhar literalmente os pés na lama que cobria toda essa parte. Confesso que assustei-me um pouco e pensei "Como é que vou fazer 8 quilómetros assim?" Mas o susto passou e deu lugar à vontade de "Estou aqui, é para se fazer!".

E assim foi, entrei numa prova sem tempo para ver tempos nem distância percorrida ou a percorrer, pois a concentração era toda para onde colocava os pés e vencia os obstáculos. 
As subidas, algumas bem duras, lá se faziam no melhor que podia dar, o problema era o jogo de sobrevivência nas descidas. Se tenho um certo receio de descidas com o alcatrão molhado, o que dizer de descidas alagadas em lama? E não esquecer que não tenho sapatos de trilhos mas apenas de alcatrão, parecendo nalgumas vezes estar numa pista de patinagem.

A concentração foi total e todos os obstáculos eram para ser derrubados, sem quebra alguma (ou sem espaço para poder ter quebras).


A recompensa veio no fim, ao cortar a meta, inteirinho da silva, sem nunca ter caído (e por 3 vezes nem sei como me equilibrei à justa!) e sem lesões. Marquei 8.150 metros dos 8.000 (não é para admirar a diferença pois muitas vezes tinha que se andar para o lado), em 53.02, média de 6.30
Em condições normais este tempo seria muito mau mas neste caso foi muito bom, tendo acabado com a consciência de que dei sempre o meu melhor a cada momento. E quando em várias ocasiões os pés enterravam-se na lama, não se pode estabelecer qualquer comparação com provas cujo piso parece a melhor auto-estrada em relação a este. 

No final, satisfeito e feliz, ao passar pelo Luís Jesus, disse-lhe o que levava na alma "Prova muito dura mas muito gira!"

Para o ano conto regressar mas, de preferência com o piso seco para desfrutar de todo o bonito e cativante ambiente.