Coruche auto-intitula-se a capital mundial da cortiça, e com toda a legitimidade já que é o concelho que, a nível mundial, mais cortiça produz, com números impressionantes como as 5 milhões de rolhas que são feitas diariamente!
É em Coruche que se encontra o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, um pólo de investigação único na área do Montado e da Cortiça.
Pelo 2º ano consecutivo organizou a Feira Internacional da Cortiça, evento que fez coincidir uma vez mais com a 8ª edição da Corrida das Pontes, prova que manteve o nível de participação nas 4 centenas, subindo um pouco em relação ao ano passado e que sabe fidelizar os atletas que lá correm.
É com muita satisfação que vi na prova de hoje o Carlos Mendes e a Sandra Martins serem justamente premiados pelo seu esforço, numa tabela de prémios que medalhava até ao 10º de cada escalão.
Para Sandra, é já um feliz hábito, sendo a 6ª vez que aqui participou e o 6º troféu que conquistou, desta vez num escalão mais competitivo (F35-45).
Para o Carlos, agora no M55-59, foi a sua estreia nestes prémios, resultado duma bem elaborada preparação e grande capacidade de sofrimento. Já o ano passado, apontava para este objectivo este ano, justamente alcançado agora.
Nas fotos de cima podemos ver o Carlos em pleno esforço perto dos 4 quilómetros e depois no lote dos premiados (foi 7º). Em baixo idem para a Sandra, a aproximar-se da meta e com a sua medalha de 8ª
Nas fotografias em baixo, o sprint para a vitória masculina (Tiago Pedro) e a chegada da vencedora feminina, Carina Rodrigues, com os respectivos pódios.
A organização esteve em bom plano, como nos habitou, sendo de assinalar pela positiva a mudança de percurso na 1ª metade que, opinião geral, só veio beneficiar e embelezar a corrida.
Único ponto negativo, não responsabilidade da organização, o mau estado do alcatrão na 2ª metade da prova.
Quanto à minha prova, foi fraca, como podemos constatar no tempo de 57.04. Ainda tentei no início colocar um ritmo melhor mas não estou actualmente em condições para tal e acabei em grande esforço, valendo-me no final um sempre bem disposto João Cunha, pessoa que pela sua forma de encarar a vida, enriquece qualquer um com a sua presença.
Em 2011 fiz a esmagadora maioria das provas de 10 kms abaixo dos 54.30, este ano apenas baixei dos 55 uma única vez (54.55) e já tenho dificuldade em fazer melhor do que o fraco tempo de hoje.
Um enorme trambolhão para o qual ainda não vejo luz ao fundo do túnel.
O que conta é a viagem e o convívio com gente boa, prolongado no almoço, numa simpática terra de Portugal.
O orgulho de ser fotografado com os dois medalhados, duas pessoas que tenho a felicidade de ser amigo
Parabéns pelo artigo e parabéns aos dois medalhados com quem tenho o prazer de partilhar alguns dos meus treinos. Abraços.
ResponderExcluirMuito Obrigada João,
ResponderExcluirO prazer é todo nosso em termos um grande amigo como tu.
Tem calma, dias melhores virão e como já to disse, o que importa agora é treinos de resistencia.
Força João
Deixo aqui o meu muito obrigada ao dia magnifico passado com os grandes amigos do atletismo.
Sandra
"Único ponto negativo, não responsabilidade da organização, o mau estado do alcatrão na 2ª metade da prova."
ResponderExcluirNão te zangas comigo se eu me rir deste ponto negativo? Desculpa lá mas hoje não consigo de deixar de me fartar de rir disto!
Parabéns aos medalhados e quanto a ti muito melhores dias virão!