domingo, 24 de novembro de 2019

A surpreender-me na bonita e dura Meia de Évora que merece uma visita

Antes da prova (estava frio!)

A 1 de Junho de 1967, 4 rapazes de Liverpool que revolucionaram a música com o nome The Beatles, lançaram a canção "When I'm Sixty Four".

52 anos depois, um rapaz de Tomar completou a 24 de Novembro a sua Meia-Maratona número 64.
Coincidência? Hum... é bem provável que sim...

O que é certo é que esse rapaz, que por mero acaso sou eu, quando era miudito e ouvia essa música, interrogava-se como seria quando tivesse 64 anos 
"When I'm get older losing my hair, many years from now..." 
Só que isso era visto como uma coisa tão longínqua que teriam que passar séculos até lá chegar.

Surpresa! Afinal o tempo passou muito mais rápido que imaginava e estou a menos de 4 anos e meio dessa idade.

Mas, mesmo parecendo muito longe, sabia que em condições normais de vida iria lá chegar, o que nunca imaginava na vida é que um dia iria correr uma Meia-Maratona, quanto mais 64!

Isto tudo apenas para dizer que me recordei da canção dos Beatles pelo número. E se alguém quiser recordá-la também (ou conhecê-la...), clique aqui

Em 2015 estive presente na 1ª edição da Meia-Maratona na bonita cidade de Évora, cujo centro histórico foi declarado Património Mundial em 1986. E gostei! 
Devido a questões de calendário, só este ano pude regressar. 

Na altura achei o percurso duro com alguns quilómetros em empedrado e umas subidas puxaditas, como uma aos 12 e a final para a meta, mas também bonita e com personalidade própria.

Descansar antes da prova
Antes da prova fiquei a saber que esse trajecto já não era utilizado desde então, indo assim descobrir um novo, mas em que as dificuldades do empedrado se mantinham. Já não há aquela subida dos 12 da 1ª edição, mas sim outras menos inclinadas e em maior número. 

Penso que a alteração foi positiva pois achei este percurso ainda melhor. 

Nota muito positiva para a organização onde a única coisa que mudava era a partida. A largura das ruas nas primeiras centenas de metros é escasso e, assim, o ideal seria partidas por vagas. Além dum controlo mais apertado para os da caminhada partirem do seu lugar e não se misturarem no meio da Meia e 10 Km, o que atrapalha e é perigoso para atletas e caminhantes pela diferença de velocidade. Para mais quando caminhantes se misturam no meio dos corredores e seguem lado a lado 4 ou 5...

Entretanto, abro aqui um parêntesis para relatar como têm sido os meus treinos pós Maratona do Porto. 
Maratona que, curiosamente, nem me deixou dores musculares, substituídas desta feita por um grande cansaço geral, fruto do muito esforço que exigiu para chegar à meta e como relatei em seu tempo.
Depois de 5 dias parado, recomecei os treinos e a coisa foi evoluindo dentro do esperado. 
No entanto, na 3ª feira tive que efectuar um exame médico muito invasivo e cuja preparação é puxada. Felizmente tive boas notícias e depois de não ter treinado na 3ª e 4ª para recuperar, 5ª fiz 7 km onde fui obrigado a alternar corrida e caminhada. Na 6ª já foram 10 seguidos e ontem descansei.

Na partida. Uma palavra especial à Isa que mesmo adoentada, consegui vencer os 21!
Apresentei-me hoje à partida sabendo que estou na fase final da recuperação do Porto e com dúvidas como reagiria após o desgaste do exame.

Ambiente de corrida é ambiente de corrida e, bastas vezes, transforma-nos. O que felizmente sucedeu hoje. 

Logo nos primeiros metros, com toda a animação no centro histórico, decidi arriscar um pouco e imprimir um ritmo que julgava não dar para esta fase. 

Como senti-me bem, foi manter o que consegui até à subida final. 

Fui interagindo com os atletas por quem ia passando, como por exemplo a Sandra Arraias a quem desejei uma boa Maratona em Valência para a semana, o Nuno Moreira, um outro atleta que levava a camisola da Maratona de Roma e um outro que me disse que era a sua 1ª. Até que percebi que não se referia só à 1ª Meia mas sim à sua 1ª prova de sempre. Ah atleta corajoso que começa logo com uma Meia! Giro foi ver a sua cara quando me perguntou se já tinha feito alguma e eu respondi que era a 64. Mas também lhe disse para não ficar admirado pois novo como era, quantas já teria quando chegasse à minha idade?

Também momentos divertidos como na divisão Meia / 10. Uma atleta ia ao meu lado e foi para o lado esquerdo (10), enquanto eu segui para o direito (Meia). Estava ali um da organização que com os dedos fez-me o sinal de 1 e disse "Falta um km!" Perante o meu ar interrogativo, virou o dedo para a dos 10 e acrescentou "para ela!". 
Aos 20 tornei a vê-lo e disse-lhe "agora sim, falta 1", ao que ele respondeu "sim, corta ali à direita, depois esquerda e é tudo a subir para o Giraldo", metendo a mão na boca e acrescentando "opps que isso não era para dizer!"
Tudo pessoal divertido!

Fui mantendo sempre o ritmo naquele bom jeito de relógio suíço e apercebi-me que iria terminar na casa das 2.06. Aproveitei então para criar o objectivo de marcar até 2.06.35 pois isso ainda é média de 5.59, sendo que 2.06.36 já são 6.00

Estava ali à justa mas ainda dentro desse tempo. Só que na subida final, que dura umas centenas de metros e é em empedrado, já só ia com os vapores da gasolina no depósito e perdi 10 preciosos segundos que transformaram o tempo final em 2.06.45. A diferença para a marca de 2015 foi de mais 35 segundos
O importante foi ter feito bem melhor do que esperava e ter-me sentido sempre bem, feliz e orgulhoso pela prova.

Entretanto fica aqui o testemunho de como se pode ajudar um atleta a alcançar bons resultados. Quando fomos ao carro para ficarmos equipados, no veículo ao lado estava o Youssef el Kalai que perguntou se tinha alfinetes a mais. Como tenho sempre alfinetes no carro, dei-lhe os 4 necessários. 
Resultado final: Ele cortou a meta em 5º na geral e 2º no escalão.
Conclusão óbvia: Foram os meus alfinetes que lhe deram a energia necessária para esse resultado. Só pode! Ninguém duvida, pois não? :)

Para o final, estava reservada uma custosa experiência. Fomos ao Complexo Desportivo de Évora para o duche. Apetecia mesmo um duche quentinho pois estava frio. Só que... a água estava fria! Foi um duche mesmo rápido e, como forma de aliviar, com algumas palavras que não podem aqui ser reproduzidas.

Em resumo, foi mais um rico dia!

Próxima prova de hoje a 2 semanas, a Meia-Maratona dos Descobrimentos. Espero nessa altura estar a 100% pois é uma Meia especial pelos resultados que aí tenho alcançado.

Uma boa semana a todos!





A medalha

        

sábado, 16 de novembro de 2019

Pelos Passadiços do Paiva


No dia a seguir à Maratona do Porto fomos até Arouca onde ficámos 3 dias a aproveitar o que de bom tem essa região, o Arouca Geopark

Toda esta zona é muito rica em matéria de serras, rios, arqueologia, biodiversidade e geodiversidade. Sem esquecer a gastronomia.

Ladeada pela serra da Freita e do Montemuro, a região de Arouca tem uma beleza diferente nesta altura do ano pela variedade de cores das folhas. desde os vários tons de verde aos castanhos, amarelos e vermelhos.

Do que tínhamos planeado, apenas não conseguimos ver a Frecha da Mizarela. Estivemos lá mas, apesar de estar descoberto em Arouca, esse local bem lá em cima, estava rodeado de nuvens baixas que não permitiam qualquer visibilidade. A Frecha da Mizarela é uma cascata em que a água cai duma altura a rondar os 75 metros, das mais altas na Europa. 
Ouvimos o som da água a cair mas ver ficou para uma próxima oportunidade.

Também destaque para o muito interessante Museu das Trilobites com exemplares a rondar o metro de comprimento e das Pedras Parideiras, um fenómeno raro que apenas se encontra na Serra da Freita e na região russa de St. Petersburgo.

O nosso maior objectivo dava pelo nome de Passadiços do Paiva que é o motivo deste artigo.

Com uma extensão de 8,7 km os Passadiços do Paiva foram inaugurados em Junho de 2015 para 3 meses depois terem sofrido um incêndio que afectou cerca de 600 metros. Reabertos em Fevereiro de 2016, têm um projecto para no futuro serem acrescentados mais 12 quilómetros, além dum bar suspenso e dois museus. 

Na actual extensão, irá ser acrescentada uma nova ponte suspensa como adiante falarei.

Tal como referi em cima, esta altura do ano permite uma miríade de diversos tons, além do rio estar mais composto e as cascatas com um bom caudal o que não sucede no verão. 
Também deverá ser muito interessante na Primavera.  

O seu início é no Areinho e o fim em Espiunca. Tem a vantagem de ter táxis numa e noutra ponta, ou na sua falta a indicação de número a ligar, o que permite deixar o carro estacionado numa ponta e regressar de táxi.


Junto ao parque de estacionamento no Areinho


Início do caminho


Como se vê no km 0
Os primeiros metros são em terra batida para depois aparecerem os passadiços. Inicialmente sobem-se 500 degraus. Chega-se ao ponto de controlo onde se paga o bilhete. O seu valor é de 2 euros em dinheiro ou 1 euro através da internet. Valor simbólico e que permite pagar aos vigilantes.


Ainda a parte de terra batida (vista em sentido contrário)


Já nos passadiços






Subindo pelos degraus, a paisagem vai alongando
Esse local está em obras para colocarem uma ponte suspensa que será uma boa atracção, devido à sua altura e comprimento, como se pode ver na foto em baixo. 


Estão a ver as duas estruturas em V, uma em cada lado? Imaginem a sensação que será ali uma ponte suspensa! É aguardar mais uns meses 
A seguir vimos várias lesmas com este tamanho, logo apelidadas de lesmão
Aparecem cogumelos em todo o lado. Pequenos...
... ou maiores
Uma queda de água do outro lado do rio
Após passar essa fase do controlo, e tendo subido 500 degraus, segue-se uma descida de 600 degraus. Todo o resto do caminho pouco mais degraus tem, vai serpenteando junto ao rio Paiva cujo caudal vai de Sul para Norte. 

Uma palavra para quem construiu estes passadiços. Com excepção do início, meio (+/- 4,5 km) e fim, não há qualquer hipótese de circulação de veículos ou máquinas. O que significa que TODO o material, teve que ser transportado à mão e os buracos para o suporte das madeiras escavados à mão. 
Imaginem transportar toda aquela madeira durante vários km para ir preenchendo o passadiço, incluindo a parte da subida.
Um grande louvor a todos que construíram esta magnifica estrutura!


A descer os degraus (estrutura na parte de baixo da fotografia)
Note-se ao longe como o passadiço serpenteia e imagine-se como foi construir ali e sem recurso a máquinas! 
Vista panorâmica
Um casal feliz por estar ali


Note-se a variedade de diversos tons



O Rio Paiva tem muitos rápidos, os maiores mais à frente como iremos ver
Quase a chegar à Praia Fluvial do Vau, há uma ponte suspensa para passar para o outro lado e que não faz parte do percurso dos passadiços mas, logicamente, todos fazem a ponte e regressam.
Andando normalmente, faz-se bem. Se se pára, sente-se mais a ponte a balancear. Esta ponte é pequena e a altura muito baixa (ver as duas fotos seguintes) mas dá para imaginar como será a sensação na futura ponte com toda a sua extensão e altura!






Note-se o contraste da agitação da água nos rápidos e a sua calmaria fora desses pontos 
Mais uma paleta de cores
Cascata junto à Praia Fluvial do Vau, com corajosos alpinistas a descerem. Vejam o video já a seguir

A seguir, outro video, este onde se nota a força da água a chegar a mais uma zona de rápidos




Continuação do caminho, vendo novamente o passadiço a ondular

Outra vista panorâmica
A força da água num rápido. Veja-se o video seguinte, feito neste mesmo local, para notar bem a sua velocidade



 
Novamente ao nível do rio 

  
Mais colónias de cogumelos
Chegada a Espiunca para o final da linda caminhada, com um barzinho e esplanada no lado direito
Dois dias depois de ter concluído a Maratona do Porto, foi uma rica recuperação activa.
Sabíamos, por vários testemunhos, que os Passadiços do Paiva eram um local bonito. Não imaginávamos que fossem tanto! Pelo menos nesta altura do ano, é um passeio ma-ra-vi-lho-so! 
Se puderem, não hesitem em fazê-lo!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Novos máximos em Maratonas disputadas em Portugal (melhor marca, estrangeiros e mais de mil femininas!)


Realizadas que foram as Maratonas de Lisboa e Porto, altura para actualizar os diferentes máximos das disputadas desde sempre em Portugal.

E temos três novos records. A melhor marca, o maior número de atletas femininas e a maior participação estrangeira, todas elas pertencentes à Maratona de Lisboa.

Continua a notar-se a mesma tendência, maioria de estrangeiros em Lisboa, de portugueses no Porto. Assim, Lisboa teve 25,1% de atletas nacionais e 74,9% de estrangeiros. Por seu turno, o Porto contou com 57,7% de portugueses e 42,3% do resto do mundo.

Está justificado assim o novo máximo de estrangeiros que passou de 2.960 em Lisboa 2017 para 3.328, acabando por influenciar o record de participação feminina pois a percentagem de mulheres atletas é ainda bem superior lá fora do que cá dentro, apesar dos notórios progressos. 
Recorde-se, a propósito, que na 1ª edição da Maratona do Porto estiveram presentes apenas 8 senhoras em 317 classificados (2,5%) e na actual edição foram 591 em 3.762 (15,7%), enquanto em Lisboa e devido à participação estrangeira, foram 1.084 em 4.442 (24,4%).

O record de classificadas femininas vinha de Lisboa 2017 com 969 e passou este ano a ser de 1.084 atletas. 
Não deixa de ser marcante a quebra da barreira do milhar. No caso da classificação geral, demorou 98 anos a lá chegar, enquanto que a partir do momento que passou a ser oficialmente permitida a participação feminina, demorou 37 anos a quebrar essa barreira.

Falta referir o record de melhor marca de sempre. Se no ano passado em Lisboa o etíope Limenih Getachew passou a deter um novo máximo com 2.07.34, baixando-se pela primeira vez das 2.08, este ano o também etíope Andualem Belay Shiferaw por um escasso segundo não entrou na casa das 2.05, ao registar um tempo final de 2.06.00, marca já bem significativa a nível internacional.

Assim, a tabela de relação de records nas Maratonas nacionais, fica assim escalonada:

Classificados
4.736
Porto 2016
Masculinos
4.098
Porto 2016
Femininos
1.084
Lisboa 2019
Portugueses
3.308
Porto 2016
Estrangeiros
3.328
Lisboa 2019
Países
68
Lisboa 2016
Marca Masculina
2.06.00
Lisboa 2019
Marca Feminina
2.24.13
Lisboa 2016

De notar que, apesar de marginalmente (20 atletas), o máximo de participação estrangeira é superior à nacional, o que sucede pela primeira vez.

De registar que todos estes records foram obtidos desde 2016, o que denota bem a evolução que a mítica distância tem tido no nosso país.

Como prova, recordo aqui como tem sido a evolução do record nacional de participação:

Data
Maratona
Classificados
1910-05-02
Jogos Olímpicos Nacionais (Lisboa)
10
1911-06-18
Jogos Olímpicos Nacionais (Lisboa)
22
1978-04-09
Campeonato Nacional (Faro)
23
1979-04-22
Campeonato Nacional (Portalegre)
27
1980-04-20
Inatel (Foz do Arelho)
37
1980-10-12
A.A.L. (Torres Vedras)
45
1981-04-05
Campeonato Nacional (Faro)
49
1982-04-04
Campeonato Nacional (Almeirim)
56
1982-12-20
Spiridon (Autódromo Estoril)
127
1983-12-18
Spiridon (Autódromo Estoril)
176
1984-11-03
A.A.L. (Lisboa)
324
1988-11-06
Xistarca (Lisboa)
442
1990-10-21
Xistarca (Lisboa)
562
1991-10-20
Xistarca (Lisboa)
775
2007-12-02
Xistarca (Lisboa)
825
2008-12-07
Xistarca (Lisboa)
1.005
2009-12-06
Xistarca (Lisboa)
1.153
2010-11-07
Porto
1.180
2011-11-06
Porto
1.515
2012-10-28
Porto
1.671
2012-12-09
Xistarca (Lisboa)
1.681
2013-10-06
Rock'n'Roll (Cascais-Lisboa)
1.836
2013-11-03
Porto
2.763
2014-10-05
Rock'n'Roll (Cascais-Lisboa)
2.865
2014-11-02
Porto
4.040
2015-11-08
Porto
4.406
2016-11-06
Porto
4.736

Salta à vista o grande incremento nos últimos 11 anos, onde o milhar ainda era uma miragem. 

De referir que o record de 22 classificados alcançado em 1911 só foi batido, passando para 23, em 1978, 67 anos depois!

E como foi batida a melhor marca em solo nacional, segue aqui a sua evolução desde sempre (1ª Maratona nacional deu-se em 1910):


Data
Maratona
Nome
Marca
1910-05-02
Jogos Olímpicos Nacionais (Lx)
Francisco Lázaro
2.57.35
1912-06-02
Jogos Olímpicos Nacionais (Lx)
Francisco Lázaro
2.52.08
1936-07-05
Campeonato Nacional (Lisboa)
Manuel Dias
2.37.20
1937-03-28
Campeonato Nacional (Lisboa)
Manuel Dias
2.30.38
1954-04-11
Campeonato Nacional (Lisboa)
José Araújo
2.21.00
1971-04-04
Campeonato Nacional (Lisboa)
Armando Aldegalega
2.20.42
1976-03-14
Campeonato Nacional (Faro)
Anacleto Pinto
2.14.36
1987-11-08
Xistarca (Lisboa)
Gualdino Viegas
2.13.59
1992-10-18
Xistarca (Lisboa)
Jacob Ngundu
2.13.34
1993-11-28
Xistarca (Lisboa)
Said Ermili
2.12.29
1994-11-27
Xistarca (Lisboa)
Zbigniew Nadolski
2.11.57
2006-10-15
Porto
Lawrence Saina
2.09.52
2009-11-06
Porto
Philemon Baaru
2.09.51
2013-10-06
Rock’n’Roll Cascais-Lisboa
Paul Lonyangata
2.09.46
2014-10-05
Rock’n’Roll Cascais-Lisboa
Samuel Ndungu
2.08.21
2018-10-14
EDP Cascais-Lisboa
Limenih Getachew
2.07.34
2019-10-20
EDP Cascais-Lisboa
Andualem Shiferaw
2.06.00


Esperemos o que 2020 nos trará e se será o ano em que se quebrará a barreira dos 5 mil classificados numa Maratona em Portugal.

Aproveito para deixar as datas:

19/01 - Funchal
26/04 - Aveiro
10/05 - Eco Maratona Lisboa
11/10 - Lisboa
08/11 - Porto
29/11 - Gerês (data sujeita a confirmação)  

(A boa notícia é que Lisboa e Porto irão estar separadas por 4 semanas em vez das muito curtas 2 semanas deste ano).