domingo, 9 de outubro de 2022

Actualização de novos máximos em Maratonas disputadas em Portugal (melhor marca masculina)


Um ano depois, a Maratona de Lisboa tornou a registar a melhor marca masculina jamais feita em solo nacional! E pela 3ª vez, o mesmo atleta venceu e bateu esse record. 

Em 2019 o etíope Andualem Belay Shiferaw marcou 2.06.00, no ano passado 2.05.52 e hoje 2.05.45, sendo a 2ª vez que se regista um sub 2 horas e 6, o que continua a dar outra projeção internacional à prova.

E o record feminino não caiu por pouco. Está desde 2016 em 2.24.13 nesta mesma Maratona e hoje, a queniana Bornes Kitur cortou a meta em 2.24.17, escassos 4 segundos mais.

Aproveito para actualizar a tabela de relação de records nas Maratonas disputadas em solo português:

Classificados

4.736

Porto 2016

Masculinos

4.098

Porto 2016

Femininos

1.084

Lisboa 2019

Portugueses

3.308

Porto 2016

Estrangeiros

3.328

Lisboa 2019

Países

68

Lisboa 2016

Marca Masculina

2.05.45

Lisboa 2022

Marca Feminina

2.24.13

Lisboa 2016

Apesar de não ter existido qualquer alteração, aproveito para recordar as tabelas da evolução de participação de Maratona em Portugal, bem como os Top10 de atletas femininos e masculinos portugueses, a nível geral.

Evolução de participação em Maratonas disputadas em Portugal:

Data

Maratona

Classificados

1910-05-02

Jogos Olímpicos Nacionais (Lisboa)

10

1911-06-18

Jogos Olímpicos Nacionais (Lisboa)

22

1978-04-09

Campeonato Nacional (Faro)

23

1979-04-22

Campeonato Nacional (Portalegre)

27

1980-04-20

Inatel (Foz do Arelho)

37

1980-10-12

A.A.L. (Torres Vedras)

45

1981-04-05

Campeonato Nacional (Faro)

49

1982-04-04

Campeonato Nacional (Almeirim)

56

1982-12-20

Spiridon (Autódromo Estoril)

127

1983-12-18

Spiridon (Autódromo Estoril)

176

1984-11-03

A.A.L. (Lisboa)

324

1988-11-06

Xistarca (Lisboa)

442

1990-10-21

Xistarca (Lisboa)

562

1991-10-20

Xistarca (Lisboa)

775

2007-12-02

Xistarca (Lisboa)

825

2008-12-07

Xistarca (Lisboa)

1.005

2009-12-06

Xistarca (Lisboa)

1.153

2010-11-07

Porto

1.180

2011-11-06

Porto

1.515

2012-10-28

Porto

1.671

2012-12-09

Xistarca (Lisboa)

1.681

2013-10-06

Rock'n'Roll (Cascais-Lisboa)

1.836

2013-11-03

Porto

2.763

2014-10-05

Rock'n'Roll (Cascais-Lisboa)

2.865

2014-11-02

Porto

4.040

2015-11-08

Porto

4.406

2016-11-06

Porto

4.736


Top10 Atletas Femininas

1.

Rosa Mota

2.23.29

Chicago

1985-10-20

2.

Jéssica Augusto

2.24.25

Londres

2014-04-13

3.

Salomé Rocha

2.24.47

Londres

2019-04-28

4.

Sara Moreira

2.24.49

Praga

2015-05-03

5.

Marisa Barros

2.25.04

Yokohama

2011-02-20

6.

Manuela Machado

2.25.09

Londres

1999-04-18

7.

Dulce Félix

2.25.15

Londres

2015-04-26

8.

Albertina Dias

2.26.49

Berlim

1993-09-26

9.

Filomena Costa

2.28.00

Sevilha

2015-02-22

10.

Helena Sampaio

2.28.06

Amesterdão

2003-10-19


Top10 Atletas Masculinos

1.

António Pinto

2.06.36

Londres

2000-04-16

2.

Carlos Lopes

2.07.12

Roterdão

1985-04-20

3.

Domingos Castro

2.07.51

Roterdão

1997-04-20

4.

Manuel Matias

2.08.33

Gyeongju

1994-03-20

5.

Luís Jesus

2.08.55

Paris

2006-04-09

6.

Joaquim Pinheiro

2.09.11

Otsu

1997-03-02

7.

Alberto Chaiça

2.09.25

Paris

2003-08-30

8.

Luís Novo

2.09.41

Berlim

2004-09-26

9.

Hélder Ornelas

2.10.00

Milão

2005-12-04

10.

Joaquim Silva

2.10.42

Viena

1994-04-10


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Na Corrida do Tejo

A clássica Corrida do Tejo promoveu ontem a sua 41ª edição, recheada com a qualidade e sucesso a que nos tão bem habituaram.

7 elementos da equipa de amigos 4 ao Km: Aurélio, eu, João Cravo, Isa, Vitor, Sandra e Orlando

Para este ano, duas novidades:

- A juntar ao que tem sucedido nos últimos anos, partidas por ondas separadas por 5 minutos, a novidade de duas horas de partida à escolha. Assim, realizaram-se partidas às 9.00, 9.05, 9.10, 10.00, 10.05 e 10.10, sendo que em cada um dos dois blocos de horas, os atletas estavam separados pela valia das suas marcas habituais.

- Alteração no percurso. Em vez de no quilómetro final passar-se ao lado da meta, dar a volta à rotunda e regressar para, então, passar pelo pórtico de chegada, ontem no Alto da Boa Viagem cortou-se à direita num troço de ida e volta, perfazendo o necessário para quando se chegasse à Praia da Torre ir directo para a meta.

Analisando estas duas alterações, destaque muito positivo para este ajuste no percurso. De todo o belo traçado, a única parte que não apreciava era exactamente passar ao lado da meta e ir dar a volta à rotunda. Agora, além de, na minha opinião, valorizar o percurso, liberta a rotunda não prejudicando o trânsito naquela área. Uma solução que agrada aos dois pólos, atletas e automobilistas.

Quanto às duas horas, 9 e 10, recordo os anos que os perto de 10 milhares de atletas partiam em simultâneo e complicava os primeiros quilómetros pelo engarrafamento. Assim, há muito mais espaço livre. A única dúvida que julgo merecerá estudo é em relação aos mais rápidos das 10 horas apanharem os últimos das 9 e terem que fazer algum slalom, em virtude dos mais distraídos que não se encostam à direita. Talvez haver uma única hora de partida mas com mais divisões de 5 minutos por valia de tempos, estilo partidas às 9.00, 9.05, 9.10, 9.15, 9.20 e 9.25

Em relação a mim, decidi, em boa hora, inscrever-me pois esta é daquelas provas marcantes, acrescendo o facto de ser a prova rainha do concelho onde habito há 37 anos. 

Nesta nova fase do meu trajecto nas corridas, em que apenas posso caminhar, a preocupação é o tempo limite pois aquelas cujo tempo limite é reduzido, não faz sentido ir caminhar e fazer esperar que chegue o último. Como no Tejo o limite são 2 horas e várias pessoas também vão a caminhar (prova disso é que em quase 5.500 classificados ainda cheguei à frente de pouco mais de 500), inscrevi-me.

Em condições normais faço 10 km a caminhar em cerca de 1 hora e 19. Porém, o momento actual é tudo menos normal. Sofro do que se chama covid longo e que está a afectar várias pessoas. Basicamente é nos meses seguintes ao covid, sentir um enorme cansaço, diferente de qualquer cansaço que já alguma vez senti, e também dores nos tendões no meu caso.

Atendendo ao que andava a fazer nas caminhadas, antes da partida dizia que se fizesse mais 20 minutos do que realizava antes do covid, o que daria 1.39, já ficaria satisfeito.

Mas como todos sabemos, o tão peculiar ambiente de corrida, aliado ao de convívio, proporciona outra estamina e acabei por marcar 1.30.04

Se antes do covid pensasse em 1.30.04, consideraria uma marca muito fraca, nesta situação foi surpreendentemente boa.

Tive todo o percurso a sempre mui agradável companhia da Sandra e do Catita, e foi muito especial que esta equipa de amigos que são os 4 ao Km estivesse presente com 7 atletas.

Uma excelente manhã, em suma. 

Naturalmente que, pelas já aludidas razões, hoje estou como quem foi atropelado por um camião. Por apenas 10 km... mas estes sintomas vão passar e logo logo tudo voltará a outro patamar 😀

Um abraço a todos, divirtam-se e muita saúde 👍 

Aqui, com o reforço do Catita

domingo, 17 de julho de 2022

Reconstrução

Já lá vão 3 meses e meio desde o meu último artigo. Nunca este blogue esteve tanto tempo parado. E o que se foi passando entretanto?

Na minha última missiva, falava que faltavam duas semanas para tentar realizar uma caminhada na distância de Maratona abaixo das 6 horas. No entanto, dois dias antes da data prevista, fui forçado a adiar por estar atacado dos brônquios, o que não convinha nada para um esforço de tantas horas. 

Como a seguir tinha a infiltração anual ao joelho, e nas duas semanas seguintes não são aconselháveis esforços extremos, adiei um mês, para meio de Maio.

A duas semanas da data, decidi adiar sine die. Como bem sabem, a forma tem picos e nesse momento estava num a decair. Sentia-me cansado e a demorar mais do que o habitual a recuperar. Mais do que perseguir objectivos, temos que saber ler os sinais que o corpo envia e esses sinais eram que precisava de regenerar para recuperar. Como dizia o grande Ayrton Senna “temos que perceber as alturas que temos que dar tudo o que temos e as alturas para darmos uma acalmada no pneu”. E era essa “acalmada no pneu” que necessitava nesse momento.

Ora se não tivesse adiado a bem, teria que ser a mal, pois um par de dias depois, tive uma queda numa caminhada que deixou a perna com uma inflamação a precisar de ser tratada. Tudo se resumiu a um caminho de lajes de pedra, uma estava solta, virou-se e a perna entrou num buraco, tendo dado uma pancada forte na dita pedra.

Foram 3 semanas de inactividade forçada. Regressei e duas semanas depois, testei positivo à covid. Foram apenas dois dias com dor de garganta e febre baixa mas que deixaram como sequela um cansaço estranho e diferente de todos os já sentidos, um cansaço opressivo, além de fraqueza nas pernas, com dores nos tendões. 

Demorei a recuperar desse estado e, após 29 dias de paragem, comecei a recuperar energia que desse para tornar a caminhar, que já muita falta me fazia. 

Foi há uma semana e nas duas primeiras apenas consegui 3,5 km a 13 ao km, depois lá melhorei para 5 km a 11 e ontem já foram 7 km a 9.58/Km. Extremamente lento e curto para o que fazia mas o possível para estes dois meses mais complicados, muito em especial pelo que a covid deixou durante semanas. O importante é ir melhorando de cada vez.

Estou assim num processo de reconstrução de forma. Processo que será moroso e que requer paciência e não saltos de etapas. 

Quando sentir que cheguei ao ponto ideal, farei então a 3ª Maratona a Caminhar mas sem aquele objectivo louco de baixar das 6 horas. Coloquei-o pois na 2ª registei 6.04.06, média de 8.37 ao km durante 42 km, o que me levou a pensar em baixar das tais 6 horas. Mas se devemos lutar por "impossíveis", também temos que aceitar quando ultrapassam o limite da racionalidade. Já tenho 62 anos e, como já não é possível correr, desejo é continuar a caminhar por muitos e bons anos. Daí ter que usar a tal racionalidade para me ir preservando.

Um abraço a quem tem a paciência de me ler, a ver se não demoro tanto a escrever o próximo artigo e fiquem bem. Em especial com muita saúde!

domingo, 3 de abril de 2022

Nos Sininhos

Com os amigos Isa e Vitor que correram nos 15 km dos Sinos

824 dias depois, tornei a estar na partida duma prova, no caso concreto na 18ª Prova dos Sininhos, englobada na 38ª Corrida dos Sinos em Mafra, e naturalmente para a fazer em caminhada.

Efectivamente, a 31 de dezembro de 2019 disputei a São Silvestre da Amadora, que sem o saber foi a minha última a correr, e no dia seguinte inscrevi-me para a tradicional Corrida dos Sinos 2020. 

Entretanto o joelho deu de si e o mundo fechou com a pandemia, o que levou a sucessivos adiamentos da prova até hoje. 

Com a data finalmente assegurada, contactei a organização para transferirem a minha inscrição dos Sinos para os Sininhos e regressei assim a um pelotão. 

Confesso que foi meio estranho, após tanto tempo fora, estar presente, equipado e ir a meio duma estrada mas sem correr. E é natural que assim o seja pois realizei 466 corridas e agora vi-me noutra situação. Mas é o que posso fazer e, como já disse várias vezes, entre o lamentar o que perdi ou aproveitar com toda a alegria o que posso fazer, nem hesito em escolher.

Foi bom rever tantos amigos e conhecidos e tornar a respirar o ambiente saudável de pelotão.

Na parte que pude constatar, a organização esteve como de costume em alto nível, justificando o epíteto de clássico desta prova incontornável. E foi bonito os carrilhões estarem a tocar à nossa passagem pelo convento!

Os Sininhos tiveram uma distância aproximada de 7 km (marquei 6,760) e fi-los em 54.42, média de 8.12 com o melhor km em 7.58

Falta cerca de 2 semanas para tentar cumprir, pela 3ª vez, uma caminhada na distância de Maratona. Como aqui tenho dito, e após os 6.04.06 da 2ª em Novembro, coloquei o objectivo em baixar das 6 horas.

Até agora, tenho alcançado os objectivos a que me propus mas em relação a este, acho que é muito improvável. São "apenas" menos 4.07 em relação à última mas é ultrapassar um limite desde já muito puxado. É praticamente ir em caminhada a sprintar durante 6 horas... 

Mas ao menos tentarei, com a certeza que será tentativa única, consiga ou não. Depois continuarei a fazer as minhas maratonas a caminhar forte como as duas primeiras, mas tentar novamente o sub6 não. É já entrar no capítulo de loucura. Como o ambicionei, tentarei daqui a duas semanas, mas... e até pode ser que surja um daqueles dias perfeitos...

Uma boa semana a todos! 

A minha colecção. Aos 11 sinos, somou-se agora um sininho

Cá está o sininho. E sim, o ano está 2020 pois seria o da edição que foi adiada pela pandemia

domingo, 27 de março de 2022

Melhores marcas a caminhar nos 25 e 30

Isa e Vítor, a minha companhia no 8º e 9º km

Hoje foi dia da última caminhada de 30 km antes da 3ª Maratona a Caminhar, a realizar a meio de Abril.

Como o objectivo (louco) é de baixar das 6 horas nesses 42,195 km (o que obrigará a uma média máxima de 8.31,8), o objectivo para hoje era realizar os 30 numa média máxima de 8.29,9

Tal implicaria naturalmente bater os records de 25 e 30 km pois ambos estavam na média de 8.33

Basicamente, foi tentar um ritmo muito semelhante a executar dentro de 3 semanas. 

Nos primeiros km já sabia que iria perder alguns segundos para a média necessária, mas tal demorou um pouco mais do que esperava e passei aos 6 com um atraso de 36 segundos.

Como no 7º o ritmo já estava dentro do exigido, decidi atacar forte no 8º e 9º, para ganhar margem e depois entrar em "moto-contínuo".

Tive a sorte de ter a companhia da Isa e do Vítor durante 2 km e exactamente nesses 2 onde ia atacar. Iam a correr devagarinho a acompanhar-me e esses foram os 2 km mais rápidos do dia (8.08 e 7.55), passando aos 9 já com um avanço de 25 segundos, margem que foi alargando até aos 42 no 11º.

O tal "moto-contínuo" não se concretizou pois o que passei a ter foi um semi carrossel, ora ganhando uns segunditos, ora perdendo, sendo que aos 22 km ainda tinha um avanço de 27 segundos que baixou um bocado no seguinte, reduziu para 15, valor que se manteve até ao 25, momento que registei novo record nessa distância. Estava em 3.33.44, baixei exactamente minuto e meio, para 3.32.14

Já ia desgastado e tinha só uma margem de 15 segundos para gerir em 5 km. Margem que nos 3 km seguintes foi minguando para 11, 8 e 5 segundos. Estava quase a perder o objectivo por escassos segundos mas no 29º ganhei um balão de oxigénio aumentando para 10.

O objectivo era os 30 até 4.14.59, terminei à justa com 4.14.54, batendo o anterior record por 1.49 (estava em 4.16.43)

E pronto, estas foram as boas notícias.

A má é que concluí que, ou estarei num daqueles dias especiais, ou não conseguirei baixar das 6 horas. Com este ritmo acabei completamente nas lonas e nem pensar em conseguir mais 12 km. Aliás, aos 28 estive para parar pois não estava a aguentar mais mas o estar tão perto de atingir o objectivo que me propus, fez-me buscar forças não sei onde para mais uma dupla de km.

Também é certo que no dia terei reabastecimentos, o que não sucedeu hoje, e isso é uma grande ajuda, mas fazer uma Maratona a 8.37 ou 30 km a 8.30, foi mais difícil estes 30. Podem ser só 7 segundos por km mas é ir para lá dum limite. 8.30 tanto tempo é demais. Racionalmente não irei conseguir mas também já sabem que nestes assuntos não ligo muito ao racional... 

É aguardar que nesse dia esteja num daqueles dias especiais...

Tempo agora para uma estranheza que não sei explicar. Tanto na Maratona de Novembro como nestas últimas duas caminhadas de 30 km, sucedeu algo bizarro. Passadas umas quantas horas, comecei a ter uma cãibra. Evidentemente que já me estão a dizer que isso é natural. Pois seria se fosse nas pernas. Não, a cãibra que tenho, tem sido no dedo mindinho da mãe esquerda! Prende o dedo e só acalma mergulhando a mão em água quente. Está assim um par de horas e depois passa... Estranho! 

Uma boa semana a todos!

Relação actualizada de records a caminhar

Habitual relação km a km (a diferença não é para record mas para o objectivo de baixar das 8.30 de média):

Km

Tempo

Total

Diferença

1

8:44,34

0:08:44,34

0:14,34

2

8:32,10

0:17:16,44

0:16,44

3

8:26,63

0:25:43,07

0:13,07

4

8:33,39

0:34:16,46

0:16,46

5

8:37,47

0:42:53,93

0:23,93

6

8:42,42

0:51:36,35

0:36,35

7

8:24,67

1:00:01,02

0:31,02

8

8:08,04

1:08:09,06

0:09,06

9

7:55,48

1:16:04,54

0:25,46

10

8:25,10

1:24:29,64

0:30,36

11

8:18,11

1:32:47,75

0:42,25

12

8:35,77

1:41:23,52

0:36,48

13

8:33,80

1:49:57,32

0:32,68

14

8:31,03

1:58:28,35

0:31,65

15

8:38,14

2:07:06,49

0:23,51

16

8:31,03

2:15:37,52

0:22,48

17

8:21,46

2:23:58,98

0:31,02

18

8:27,09

2:32:26,07

0:33,93

19

8:37,38

2:41:03,45

0:26,55

20

8:26,93

2:49:30,38

0:29,62

21

8:39,90

2:58:10,28

0:19,72

22

8:22,42

3:06:32,70

0:27,30

23

8:42,11

3:15:14,81

0:15,19

24

8:30,82

3:23:45,63

0:14,37

25

8:28,48

3:32:14,11

0:15,89

26

8:34,71

3:40:48,82

0:11,18

27

8:32,54

3:49:21,36

0:08,64

28

8:33,05

3:57:54,41

0:05,59

29

8:25,50

4:06:19,91

0:10,09

30

8:34,58

4:14:54,49

0:05,51