A habitual boa disposição antes da prova, com o casal Fernanda e Filipe
Duas grandes campeãs, Rita Borralho e Rosa Mota
Atletas em pleno esforço
Disputou-se ontem à noite a 7ª edição da Marginal à Noite, evento que provou, uma vez mais, que o que se faz em Oeiras em termos de Atletismo, é sempre em grande. Seja no Troféu das Localidades, que é o maior em termos destes troféus concelhios, seja na Corrida do Tejo, a maior corrida em Portugal em termos de atletas classificados, seja nesta que é a maior nocturna em termos dos mesmos atletas classificados.
Se na 1ª edição, 2005 o número de participantes foi logo bem acima do milhar, 1.400, em 2008 ultrapassou os 2 milhares e o record de 2010 de 2.864 atletas foi dizimado este ano passando para 4.141, mais 1.277 (um aumento de 44,6%!).
E a organização esteve, como sempre, em grande. Este ano tivemos a novidade, esteticamente muito bem conseguida, dos quilómetros serem marcados em grandes balões iluminados.
Em termos competitivos, Luís Feiteira do Garmin Olímpico de Oeiras estreou-se a ganhar neste percurso, juntando-se assim a António Sousa, Luís Jesus e Euclides Varela, todos com 2 vitórias. Foi uma chegada emocionante com Feiteira a cortar a meta em 23.44, Euclides Varela a apenas 1 segundo do que seria a sua 3ª vitória, e Bruno Fraga a 2 segundos. com o 4ª, João Vieira, a 4 segundos e o 5º, José Gaspar a 7. Por aqui se vê a grande luta que foi até final.
No sector feminino, e depois de ter sido 2ª no ano passado, atrás da sua colega dos Amigos Atletismo Mafra, Maria José Frias, Alice Basílio veio aqui vencer, retirando quase 1 minuto ao seu tempo de então e cortando a meta em 30.24, à frente de duas atletas do Garmin Olímpico de Oeiras, Bárbara Clemente com 30.51 e Ana Teresa Machado 31.05. Alice Basílio é a 7ª atleta a vencer em outras tantas edições.
De referir que dos 4.141 classificados, 1.397 são atletas femininas, o que proporciona a rara média para o nosso país de 33,7%. Em termos redondos, em cada três atletas dois eram masculinos e uma feminina. Tomara que sempre assim fosse.
Quanto à minha corrida... o que posso dizer? Estou extremamente orgulhoso do que consegui nestes 8 quilómetros. O tempo real foi de 39.12. Faça-se a média e veja-se o que daria aos 10... Pois é, aquele velho sonho dos 49 aos 10 nunca me larga!
Há dois locais que não sei que "magia" têm no ar, que excedo sempre as expectativas, esta Marginal à Noite e Constância. Foi a 6ª vez que fiz esta prova, tendo sempre estado presente desde que comecei a correr, 2006. Logo nesse ano de estreia, os 43.45 que alcancei foram uma completa surpresa. Só conseguia correr a 6 ao quilómetro, e nesta prova fi-lo a 5.28 o que foi uma grande descoberta para mim que conseguia correr mais rápido. Depois, concluí sempre no minuto 40 (média de 5 muito baixo), com excepção de 2009 que os 47.59 também foram uma grande alegria, escassas 2 semanas depois de retomar as corridas após os 6 meses de afastamento por fractura do pé.
Devo confessar que o meu objectivo de ontem era baixar do minuto 40, depois de 3 vezes ter finalizado nele. O meu melhor era 40.06. Mas uma constipação entupiu-me as vias respiratórias e estava a ver a coisa mal parada durante o aquecimento pois as pulsações subiam-me muito rápido e não conseguia imprimir um ritmo veloz.
Mas eis que quando foi dada a partida, tudo desapareceu como que pela tal magia. O 1º quilómetro já a um bom ritmo mas ainda meio defensivo, senti-me bem e toca de atacar. E assim foi. Nunca tive a mínima quebra e após o retorno ainda aumentei o ritmo. Na passagem do 7º quilómetro já era um dado adquirido o minuto 39 mas nem isso me fez descansar, pelo contrário, aproveitei a descida para um bom sprint final e cortar a meta em 39.12, 54 segundos que o meu melhor aqui feito.
Escusado será de relatar a satisfação!
Uma palavra final para o atleta que estava a ser medicamente assistido por volta do 3º quilómetro, esperando que tudo esteja bem consigo e que não tenha passado de um mero susto.
Acreditar, acreditar e acreditar. Apesar de ter feito o ultimo km em 4,52 e de mais uma vez o atacador do sapato ter feito das suas conseguie o tempo de 41:45, ou seja menos 7 minutos que a minha estreia no ano passado, isto quer dizer que houve evolução neste meu primeiro ano de provas e treinos mais a sério. De destacar a nossa corredora Fernanda que se porto bem na sua estreia com 1:02.
ResponderExcluirUm abraço a todos
Que evolução, Filipe, é bem notória!!!
ResponderExcluirE a Fernanda ainda trocará as caminhadas pelas corridas...