terça-feira, 5 de outubro de 2010

Grande Prémio Amaros Joalheiros - Amadora

As corridas são mesmo como os melões, só depois de se estar lá dentro é que se sabe o que o dia nos reserva. As surpresas variam entre a boa e a má mas, felizmente, hoje foi uma boa surpresa.
Tive um início de época forte e duro com uns desafios no meio. Comecei logo com os Trilhos do Monsanto, seguiu-se a Corrida do Avante em bom estilo antes de duas Meias duras mas que me saíram também bem, a linda Meia de São João das Lampas e a Quarteira. Isto tudo misturado com um aumento significativo de treinos. No domingo foi a vez de Sesimbra, onde fiz um óptimo tempo, então a decisão estava tomada para hoje. O Grande Prémio Amaros Joalheiros na Amadora ia ser apenas para rolar, sem preocupação de tempo.
E posso garantir que, tanto no aquecimento como no momento do apito para a partida, a intenção era apenas essa. Mas o andamento inicial até foi bonzinho e como a minha companhia, Sandra Martins, que também iria apenas rolar, até imprimiu uma boa cadência, fomos seguindo com os tempos a baixarem em cada quilómetro, inclusive com o 5º abaixo dos 5. Assim, decidi atacar mais na segunda metade, a das subidas, e cortei a meta com 52.20, melhor em pouco mais de minuto e meio do que Sesimbra, e 22 segundos mais rápido que Constância deste ano, o que se torna na melhor marca do ano nos 10.000 e também o meu record desde que passei a pertencer ao escalão M50. E ainda a minha 7ª melhor marca de sempre, como se pode ver aqui.
Quem diria que o iria fazer hoje?!?
Para ajudar à festa, no sorteio de dezenas de relógios, rádios e um telemóvel e um par de ténis, até me calhou em sorte o telemóvel!

A corrida é simpática e bem disposta, com partes semelhantes à mítica São Silvestre, organizada com vontade de agradar, oferecendo um saco com 2 camisolas e uma peça em prata, além de outros brindes, mas onde uma falha assume grande importância pois é a falha que não pode acontecer de modo algum numa corrida. A 2ª metade do pelotão já não teve direito à garrafinha de água a meio do percurso. Situação que é tanto mais indesculpável pois conhecia-se antecipadamente o número de participantes, e que até nem eram assim tantos, cerca de 3 centenas, e à chegada havia muitas paletes. Felizmente o tempo não esteve particularmente quente.

As vitórias à geral foram para João Marques, agora a representar o Reboleira, e Mónica Vieira do Arrudense.

Na foto, 5 "campeões", pelo menos da boa disposição - José Catita, Sandra Martins, eu, João Gonçalves e Virgilio (Gil) Oliveira

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