Durante a Corrida do Tejo, houve uma altura em que fui um bocado atrás duma mota que transportava um fotógrafo virado para os atletas. Tanto eu como os que me rodeavam começámos a desviar-nos para nos afastarmos dos gases emanados do escape, que eram incomodativos, especialmente para quem vai ali de boca aberta a tentar captar todo o oxigénio possível. E foram apenas uns momentos.
Dei por mim a pensar como será com os lideres das corridas que vão sempre atrás do carro-cronómetro e, por vezes, de algumas motos. E durante toda a corrida.
Numa altura que a consciência ambiental começou a ter o seu espaço, apesar de também muito aproveitada para fins comerciais, e numa altura que se procura dar a conhecer ao grande público os carros movidos a electricidade, porque não haver uma marca (Nissan?) que veja aqui uma boa oportunidade para divulgar o seu modelo e ceder um carro para ir à frente dos atletas, não os prejudicando.
Seria visto por várias centenas de atletas, o que daria mais retorno que os simples test-car que organizam, e seria muito mais barato que outdoors para os quais já pouco se olha.
Os carros movidos a electricidade continuam a sofrer de vários estigmas por parte de quem não está informado e que desconhece que neste momento apenas perdem para os de gasolina na questão autonomia (cerca de 200 kms), pois nas performances já se equipara e bate mesmo os de gasolina no arranque. Além de 3 depósitos mensais de cerca de 50 litros de gasolina custarem à volta de 200 euros, enquanto o carregamento próprio das baterias para a mesma distância ficará em menos de 10 euros. Além de poupar o ambiente.
Isto poderia ser dado a conhecer aos atletas quando vissem ali um carro desses. E pouparia os pulmões dos primeiros atletas do pelotão...
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