Fim da Europa - Magnifica organização brindada com dia magnifico!

O sorriso diz tudo. Mais uma prova completada e bem

José Maduro aproxima-se da meta

Onde é o primeiro

Lucília Soares vai vencer mais uma prova

O que se pode esperar dum dia de Janeiro? Frio, chuva, nevoeiro, vento...

O que se pode esperar do Cabo da Roca em qualquer altura do ano? Muito vento!

O que aconteceu hoje num dia de Janeiro? Tempo magnifico para a época! Frio de manhã mas esquecido no aquecimento. Sol, um lindo dia de sol, a permitir alongar a vista por entre as belas paisagens circundantes. E completa ausência de vento!

Podia esperar-se mais? Só uma organização exemplar. E foi o que tivemos!

Palavras para quê? Se a prova clama "Dificilmente haverá prova mais bonita...", se o dia foi lindo e a organização em grande, tudo se conjugou para uma manhã inesquecível e saboreada plenamente.

Tudo isto foi a 22ª edição do Grande Prémio Fim da Europa, prova que liga o centro de Sintra ao ponto mais ocidental da Europa, o Cabo da Roca.

Informação completa, detalhada e sempre em cima do acontecimento. Sacos levantados sem qualquer problema e resposta imediata a quem precisava de levantar no próprio dia. Partida a horas, trânsito bem cortado e controlado. Placas de quilómetros correctamente colocadas. Dois reabastecimentos. Chegada sem confusão e tenda organizada a impedir os problemas registados anteriormente. Sistema de recolha e entrega de sacos bem organizado. Camionetas a funcionar a pleno. E apenas 5 euros por uma prova com esta beleza e organização mais camisola de manga comprida, medalha, saco com alimentos sólidos e líquidos.

Esta organização soube planear e preparar-se para o aumento de atletas. E por aumento, apesar de não ter chegado aos números que se pensou, registou-se novo record com 1.554 classificados, mais 101 que o ano passado, 491 sobre 2009 e mais do dobro que os de 2008.

Os 1.554 atletas repartiram-se por 1.409 masculinos e 145 femininos (9,3%)

A prova não pára de crescer em atletas e em qualidade.

Competitivamente falando, José Maduro, agora a correr pela MaduroAtletics, repetiu a vitória do ano passado mas fazendo menos 1.46, exactamente 53.16, um grande tempo para a distância e dureza da prova.

Registe-se que as melhorias de tempo foram mote, sinal das óptimas condições atmosféricas.

Na 2ª posição terminou Pedro Rodrigues do Mogadourense a 1.28, fechando o pódio Michael Andersen da Academia do Korpo, à frente de Nuno Nogueira do Mangualde e o vencedor M40, João Marques do Reboleira.

A veterana Lucília Soares do Benfica venceu a geral feminina, parando o relógio às 1.10.17, sendo secundada por Josefa Sanje dos Joaninhas de Leião a 49 segundos e Cátia Almeida do Gaia.

Sobre a minha prova, correu tudo muito bem. O tempo de referência era da única participação, 1.45.28 no ano passado e tirei agora 8.31 pois realizei 1.36.57.

Aguentei-me bem nas subidas mas as descidas continuam o meu calcanhar de Aquiles. sentia-me um autêntico passador com atletas a passarem-me pela esquerda e direita, mas não me consigo soltar mais quando desço. Esta é a única sequela (psíquica) que me ficou da fractura.

Mas se gosto de subidas e se já apanhei algumas ainda mais inclinadas, aquela aos 10 quilómetros é que continua, tal como no ano passado, a penar-me muito. É autenticamente bater numa parede!

De resto, o desfrutar a pleno desta prova que nos enche a vista e alma.

Resultados