Minha estreia na Mendiga
A feira de especialidades
O almoço convívio e a animação
A grande montra de troféus
O troféu dado a todos os atletas
Os 3 primeiros masculinos (foto Xistarca)
Pódio feminino
Foi a primeira vez que vim a Mendiga, e não sabia o que andava a perder.
"Mendiga sabe receber", foi uma frase dita nos discursos de agradecimento, mas isso é dizer pouco duma população que se une em bloco para proporcionar a todos um dia dificilmente esquecível.
Este Grande Prémio da Mendiga, que teve hoje a sua 23ª edição, mais do que uma corrida, é um acontecimento, um verdadeiro exemplo para tantos, numa altura que o individualismo impera na nossa sociedade. Todos unidos em prol do bem comum.
E se na maior das provas, faz-se em prazer e vamos embora, nesta a corrida é apenas um início. Segue-se um simpático e bom almoço, estendendo o convívio, a distribuição de prémios e o sorteio, que prende todos.
E no final, já se sente pena do dia acabar.
Competitivamente, Hermano Ferreira da Conforlimpa continua a mostrar a excelente forma em que se encontra, vencendo com 49.04, 32 segundos à frente do seu colega Alberto Chaiça que na parte final ultrapassou António Travassos do Benavente, que aos 10 kms ainda acompanhava Hermano, acabando por se quedar no 3º posto a 1.05 do vencedor.
Madalena Carriço do Marítimo tornou a vencer na Mendiga, fazendo-o com 1.00.40 e um avanço de 1.01 sobre a atleta do Patameiras, Beatriz Cunha, tendo a benfiquista Vera Nunes completado o pódio a 1.33
O Reboleira venceu colectivamente à frente do Barreira e Macedo Oculista. O Barreira venceu o prémio de ter maior número de atletas até 1.10.00, nada menos nada mais que 17 classificados!
Terminaram 454 atletas, o que reforça o aumento de atletas do ano passado, após uma certa quebra. Em 2008 tivemos 424, 431 em 2009 e hoje 454.
O interesse, dedicação e simpatia de toda a gente de Mendiga merece bem a deslocação. E quem se desloca é bem compensado com um grande dia.
Quanto a mim, após o "momento de glória" da Nazaré, tive um problema num músculo lombar na 3ª feira (em nada relacionado com a corrida) o que me obrigou a andar ligado. A isso juntou-se uma forte constipação, mas nada disso me impediu de fazer mais um bom resultado. Em 16.300 metros, parei o relógio aos 1.28.05, passando aos 10 em 55.01 e aos 15 em 1.22.09, tempos que ainda recentemente tinha grande dificuldade em alcançar e agora fi-lo numa prova onde me fui a poupar, não dando o meu máximo, por precaução. Aliás, este tempo aos 15 foi o melhor desde 2007. Numa prova de 16.300 e sem estar a dar o máximo... Uma prova mais do que o novo esquema de treinos me tem mudado.
O único momento mais difícil foi a chuva aos 5 kms, e que durou uns 10 minutos, pois vinha bem gelada. Para quem já estava mal da garganta, não foi nada bom, mas isso supera-se com a alegria e prazer de correr.
E mais uma vez, só não perdi esta corrida, como muitas no passado, porque tenho uma osteopata de nome Paula Almeida que tem umas mãos milagrosas.
Obrigado Paula por mais esta!
Boa Noite João...
ResponderExcluirSem duvida uma prova da terra para o povo. Até a chuva este no momento certo... Tive muito gosto em o conhecer... boa semana
Obrigado Carlos e boas corridas!
ResponderExcluirUm abraço