Eu e o Carlos antes do aquecimento
A homenageada Luzia Dias
Decorreu hoje a 4ª edição da Corrida Luzia Dias que bateu o seu record de participantes, passandio de 595 para 626.
Carlos Silva do Sporting venceu em 30.11, batendo por 27 segundos Riad Mohamed do Benfica. Curiosamente as vitórias masculinas ficam agora empatadas em duas para o Sporting e duas para o Benfica. Elias Vitangui do Odimarq Aluminios completou o pódio a 15 segundos do 2º.
Beatriz Cunha e Vera Nunes discutiram a vitória até ao final, ganhando a primeira por 9 segundos e 35.36, Telma Silva do Bouça foi a 3ª a 1.04 da vencedora.
A atleta que dá o nome à prova, Luzia Dias, terminou como 4ª veterana com 42.21.
Colectivamente os Leões de Porto Salvo dominaram ao colocarem os seus 4 atletas nos 12 primeiros lugares. Macedo Oculista e a Odimarq classificaram-se em 2º e 3º.
Ao contrário dos outros anos, nem tudo correu bem nesta prova. A prova jovem atrasou-se bastante, obrigando ao atraso da prova sénior mas o pior foi que os jovens atletas tiveram um espaço reduzido para cortar a meta pois passava das 10 horas e o pelotão já estava compacto para a partida. Mas o pior foi o que aconteceu com o reabastecimento que, pura e simplesmente, não existiu, não servindo de desculpa o tempo frio. No próprio regulamento estava indicado que haveria abastecimento a meio da prova.
Prova que acabou por ter menos 400 metros em virtude de obras. Se as obras são uma causa alheia, teria sido agradável haver um aviso prévio. Ou pelo menos se houve, não ouvi.
Quanto à minha prova, sei que deveria estar contente pelo que fiz mas acabo por sentir uma certa frustração, especialmente por já não ser a primeira vez que acontece, pois corri de molde a poder bater o meu record pessoal dos 10, que está desde o longínquo 4 de Fevereiro de 2007 em Grândola.
Sabia que hoje ainda não seria o dia de entrar nos 49, mas tinha esperança de pela 3ª vez na minha carreira fazer o minuto 50 (ambas as anteriores vezes em Fevereiro de 2007) e talvez bater o record. Ataquei desde o início mas tive o primeiro aviso quando aos 2.600 metros apareceu a placa dos 3 quilómetros. Acreditando nalgum engano, continuei a dar o meu máximo e só no último quilómetro tive a certeza de que a distância não iria chegar aos 10. Acabei com uma média ao quilómetro de 5.04, o que multiplicado por 10 daria 50.40. Ora como já não ataquei mais nas últimas centenas de metros, se visse que iria bater o record teria feito um final diferente e estou convencido que baixaria dos 50.37
Ainda não foi hoje que a minha página de records em distâncias de corridas deixou de ter um ano diferente de 2007, ano em que estão os meus records de 10.000, 15.000 e Meia-Maratona, como pode ser visto aqui. Basta esperar que as lesões não me tornem a surpreender como o fizeram no passado para em 2011, e continuando o bom trabalho que estou a desenvolver, ter grandes alegrias.
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