quinta-feira, 30 de junho de 2016

A 44 Km da metade


Concluída hoje a primeira metade do ano (* a propósito desta afirmação, ver nota final), altura para o balanço dum desafio que lancei a mim próprio.

Não sei se estão recordados mas a 3 de Janeiro publiquei os objectivos para o ano e terminava com um que dizia: 
"Ao longo de 2015 somei 1.556 km, o ano onde mais corri (entre treinos e provas). Pois gostava de chegar aos 2.000 km em 2016. Sim, sim, sei que são mais 444 km duma assentada, mas se pensarmos em termos diários, dá cerca de 1.213 metros a mais por dia. 
É um objectivo mais ao estilo "fait divers" e que não irá prejudicar os outros mas que seria giro conseguir."

Não foi apenas porque era giro mas veio na sequência de aumentar a carga de treinos, agora que tenho toda a disponibilidade para o fazer. 

O máximo que corri num ano foram 1.556 em 2015 e 1.555 em 2013, ora 2 mil quilómetros implica um aumento de 28,5% mas devidamente estruturado.
Chegue ou não a essa marca, a intenção é correr mais e melhor (e os resultados assim o estão a comprovar).

Até final de 2015, o mês com maior distância tinha sido de 180,030 Km. Pois este ano já houve dois meses que passaram as duas centenas: Janeiro com 221,191 e agora Junho com 200,497.

No entanto, e como terminámos o semestre, para estar em média para os 2 mil teria que já ter atingido os mil, o que não sucedeu pois estou a 43,973 km (o total vai em 956,027).
E a razão prende-se com o mês de Fevereiro onde a contractura no gémeo direito fez-me estar parado 3 semanas (em cima da Maratona de Barcelona) e perder cerca de 130 quilómetros.

Tenho estado a recuperar esse saldo negativo e penso que início de Agosto estará totalmente coberto. 
No entanto, e como se viu, basta uma pequena paragem para perder muito, com a consequente demora a recuperar.

Não sei se vou atingir os 2 mil mas sem qualquer lesão penso que ultrapassarei. E também não vou colocar qualquer objectivo em risco por ele. É apenas uma marca mas o estar atrás dela ajuda naqueles dias que o treino está a custar, obrigando a continuar.
E chegue ou não, o actual máximo de 1.556 Km será facilmente ultrapassado, a menos que surja algo grave.

Antes de terminar, fazendo a comparação com o período homólogo de 2015, realça o facto de em 6 meses já ter corrido cerca de 220 quilómetros mais. E os resultados estão a aparecer...
De referir que os 956 Km foram de 249 em 18 corridas e 707 em treino. 

Nunca corri tanto quilómetro como agora mas há quilómetros que são muito especiais. O mais especial do ano foi, sem qualquer dúvida, o da fotografia que encima este artigo, o último quilómetro na Maratona de Barcelona!


* A propósito da afirmação 'metade do ano', para ser purista, apenas é verdadeira se pensarmos em termos de semestres pois em termos de dias, o verdadeiro meio do ano é às 24 horas de 2 de Julho pois assim ficam cumpridos 183 dias e a faltar outros 183. Em ano não bissexto, a metade dá-se às 12 horas de 2 de Julho (182,5 dias cada metade)

10 comentários:

  1. Força João. Que as lesões andem longe para que também esse objectivo seja alcançado em 2016.

    Aquele abraço

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  2. Portanto...falta uma maratona...

    Força com os objectivos.



    Abraço

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  3. Contabilidade excelentemente feita, só falta mesmo chegar a 31 de dezembro e 2000 km nas pernas... e no coração! Siga para objetivo que a vontade que tens já é o teu verdadeiro alento. ;) Beijinhos

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  4. Força!
    A mim tantos números já me fazem confusão pois como sabes estou reformado e só quero é curtir! :)
    Aquele abraço.

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  5. Óh pá tenho que te pedir para me fazer uma estatística dos meus treinos e kms, houve um ano que tentei mas, perdi-me a meio e acabei por fazer uma grande confusão...
    Acho que estás realmente em grande e deves festejar e aproveitar, deus te conserve assim, beijinho

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