A 3ª edição do Da Estrada à Pista proporcionou uma excelente manhã a todos quantos tiveram o privilégio de ali correr, além de serem batidos vários records do evento.
Efectivamente, o melhor tempo masculino, pertença de Alexi Scutaru em 2010, caiu por 22 segundos, obra de Luís Ginja, e o feminino que pertencia a Luísa Monteiro também em 2010, caiu por 1 segundo batido pela Susana Almeida.
O outro record foi de participantes. Após os 30 de 2010 e os 55 de 2011, tivemos 68 atletas a correrem a légua na Pista Moniz Pereira, divididos em 4 séries.
No entanto, pela qualidade organizativa e pela experiência única para os estradistas, considero este número longe do desejado pois sei que muito atleta ficaria agradado em participar.
Razões para não se inscreverem, penso que há uma fundamental. O receio da prova ser em pista, onde a visibilidade é maior, e confrontar-se com verdadeiros "cavalos de corrida".
Ora, este é um ponto irreal pois, tal como tenho dito, se alguém que corre tão pouco como eu chega ali e nem último é, prova-se que há espaço para todos e esta é exactamente a possibilidade que a Xistarca nos oferece para sentirmos o que é correr em pista.
O piso é diferente, o percurso nada tem a ver com a estrada, a táctica e ritmo a empregar é própria, enfim, um sem número de coisas a experimentar para tomar conhecimento.
Além de todas as comodidades que nos são oferecidas. Uma excelente pista com bom tartan, um volta a volta vocal e reabastecimentos, óptimos balneários para guardar a roupa e duches, não descurando o saudável ambiente de convívio que se cria.
Quem não experimentou, já sabe. Aponte para 2013!
Começando com um ligeiro atraso de 15 minutos, a 1ª série reuniu 16 atletas onde os extremos se tocavam, júniores e veteranos M50 a 54 (vet3) e 55 em diante (vet4).
Dois atletas cedo se distanciaram do pelotão, fazendo uma corrida à parte. Foram eles David Nogueira, júnior do Maratona, que triunfou na excelente marca de 16.09, e Paulo Felix (vet3) do Macedo Oculista que marcou 16.43
Particularidade para o facto de terem dobrado com o mínimo duma volta todo o pelotão.
O vencedor vet4 foi o individual Ernesto Guia em 22.24
Esta foi a minha série e, na última prova que fiz este ano com a intenção de marcar um tempo (a partir de amanhã deixo de dar atenção a esse factor pois a minha preocupação fica exclusiva em rolar para treinar para a Maratona, não forçando andamentos nas corridas que participarei), fiquei bastante contente com a minha prestação.
Claro que não podia comparar com os 24.25 do ano passado, numa altura muito diferente de forma, mas o objectivo declarado era entrar na casa do minuto 25, pensava que 25 alto.
Pois o meu tempo acabou por ser do tipo "Ah! Oh!". Marquei 25 minutos (é a parte do Ah!) e 4 segundos (Oh!)
Foi muito melhor do que esperava mas fica a sensação que cheguei muito perto do 24. Na recta final dei tudo o que tinha mas não chegou.
Fiz uma prova muito certa como se pode verificar no volta a volta após a 2ª passagem (2.02 - 2.02 - 2.01 - 1.58 - 2.01 - 2.01 - 2.00 - 2.02 - 2.03 - 2.01 - 1.54).
Classifiquei-me em 5º no escalão (7 participantes) e o meu tempo foi o 53º entre 68.
Seguiu-se a 2ª série, a reservada às senhoras, com 15 atletas (1 júnior, 3 séniores e 11 veteranas).
Susana Almeida da Garmin Olímpico de Oeiras e Isabel Moleiro da CGD, vencedora em 2011, foram fugindo ao pelotão, distanciando as restantes em mais dum minuto.
Susana triunfou em 21.12 e 6 segundos de avanço sobre Isabel Moleiro que melhorou em 13 segundos o tempo que lhe deu a vitória na edição transacta.
A vencedora sénior foi Cláudia Cruz do Abrunheira em 22.25 e em juniores a individual Ana Pereira em 25.32
A 3ª série foi a mais homogénea e completamente dominada pelos 3 atletas do Mafra que monopolizaram os lugares de pódio. Foram eles Jorge Cruz, Fernando Alves (ambos com 16.49) e Eduardo Eustaquio a 23 segundos. Todos vet2 (M45 a 49)
No vet1 (M40 a 44), Paulo Pais do Abrunheira ganhou em 18.17
Participaram 19 atletas
Finalizou-se a manhã atlética com a 4ª série a dos séniores em número de 18
Vitória e record do evento para Luís Ginja do Reboleira, 15.37, seguido por Armando Monteiro do Collonge (16.06) e Paulo Martins do Atibá (16.20), tendo sido este o trio que cedo escapou aos restantes.
E estava terminada uma bela manhã. Venham mais!
Um belo começo para a pré preparação para a Maratona!
ResponderExcluirParabéns João!
Agora eu que venho do tempo das pistas de cinza e sou um "animal" do campo nunca tinha visto uma pista de tartan azul! Mas lá que é bonito é, até deve dar vontade de correr mais! :)