A 14 de Agosto de 1385, as tropas portuguesas, em inferioridade numérica, fizeram da razão força para derrotar o invasor, sendo estratega D. Nuno Alvares Pereira e a heroína popular Brites de Almeida, mais conhecida como a Padeira de Aljubarrota.
Foi para comemorar esse feito de há 626 anos e 1 dia que se realizou mais uma edição da Prova Mestre de Aviz na Batalha, uma prova com pouco mais de 6.000 metros e vontade e potencialidade para crescer.
E crescimento foi o que bem aconteceu este ano. Tendo nas últimas edições andado sempre pela casa da centena, esta edição não só passou a barreira dos 200 como muito se aproximou dos 300. Números exactos, de 199 em 2010, passámos para 286 este ano (mais 87 atletas, o que corresponde a um aumento de 43,7%)
Com inscrições gratuitas e uma distância apropriada a esta época do ano mais conhecida por defeso (termo em vias de extinção), este evento tem o aliciante de aliar a história ao desporto, partindo do local onde as tropas se defrontaram, chegando ao Mosteiro que simboliza esse momento da nossa história, passando pela Ponte da Boutaca, única no género no nosso país.
Pontos a melhorar:
A partida deu-se num local que afunila, atrapalhando a primeira centena de metros. Dado que não tem uma distância standard, basta partir uns 100/150 metros atrás, na avenida que é larga o suficiente para se chegar bem a esse local que aperta um pouco, sendo essa distância suficiente para alongar o pelotão que já chegará aí sem problemas de maior.
O trânsito não esteve completamente cortado.
Todo o resto correu de forma muito agradável e é uma prova e um local que aconselho a conhecerem ou a repetirem a experiência, o que também farei nas próximas edições.
De salientar a existência de local para banhos, no campo de jogos, com óptimas e modernas instalações, o que em tempo quente ainda mais útil se torna.
Sendo a partida e chegada em locais diferenciados, a organização disponibilizou autocarros para transportar os atletas para o local da partida.
Local de partida, como já disse, cenário de guerra mas desta feita foram perto de 300 guerreiros do asfalto que lutaram bravamente por conseguirem o melhor tempo possível.
E os mestres nessa arte foram os consagrados Hermano Ferreira e Mónica Rosa que venceram com avanço significativo.
Completaram os pódios, Alexei Scutaru e Gonçalo Borges, com Cátia Galhardo e Verónica Scutaru no lado feminino.
Realizei os 6.150 metros em 31.39, o que deu a média de 5.08, boa média para as minhas capacidades, mas com a ajuda de ser um percurso que a partir do primeiro quilómetro se torna rápido.
Fui regular na velocidade e, nesta altura da minha preparação (deste ano 49.59), tudo está a correr como estipulei, o que me deixa ciente que o plano foi bem traçado e está a ser cumprido.
Excelente prova, excelente reportagem, excelentes fotografias (incluindo as turísticas).
ResponderExcluirEu lá tive que “despachar” 2:30 (em andamento lesma) a ver se chego nas Lampas antes de o Fernando Andrade ir jantar!
Um abraço.
Vais chegar bem antes do jantar do Fernando, como se calhar até chegas antes de mim.
ResponderExcluirForça com os treinos!
Olá João
ResponderExcluirbom ambiente vivido, pela corrida ( grátis), pro ano volto. Gostei estar contigo. um forte abraço