Quem me conhece sabe que se sou obrigado a faltar a um treino que tinha planeado, fico "doente". Imagine-se o que é se isso acontece a uma corrida e logo a uma que tão curioso estou de a fazer desde 2009. Nesse regresso da Corrida da Árvore em 2009, estive presente como espectador, ainda coxo a recuperar da fractura do pé, e fiquei com muita vontade de correr ali. Inscrevi-me em 2010 mas nessa semana tive uma violenta queda de costas, duma cadeira que se partiu enquanto trabalhava em Marrocos, e fui obrigado a faltar à corrida. 2011, nova inscrição, ainda ontem ao final do dia preparei o material todo, mas à noite aquele problema viral que me tem afectado e condicionado, disparou e fui obrigado a deslocar-me ao hospital à mesma hora que deveria estar a dirigir-me para Monsanto.
Este problema acompanha-me desde o início do mês, com mais intensidade na última quinzena e espero que agora, com a mudança de medicamentos se cure de vez.
Em Julho elaborei um ambicioso plano de preparação para atingir o pico da forma em Fevereiro e afinal saiu tudo furado. Mais uma vez estive muito perto do meu sonho de baixar dos 50 aos 10 mas, por uma razão ou outra, mais uma vez voou.
Agora há que recuperar para ver se ainda vou a tempo de poder fazer Cascais no próximo domingo.
Ora a 16ª edição da Corrida da Árvore não podia ter corrido melhor em termos de participação. O seu record era de 430 na 1ª edição, em 1993, e entre 2000 e 2006 andou sempre na casa da centena. Quando em Xistarca a reactivou em 2009, foi de imediato batido o record, 434, para no ano passado o salto ser significativo, para 662. Ora hoje registaram-se mais 362 classificados, fazendo com que a prova entre no grupo das que passam os 1.000 atletas, exactamente 1.024.
A nível de resultados, José Santos, venceu destacado em 34.01, com o 2º Luís Batista a mais dum minuto (35.04). Completou o pódio Hélder Grosso.
Carla Pinto venceu o sector feminino ao parar o relógio nos 45.50 e um avanço de 18 sobre Rute Matos, que precedeu Margarida Godinho, Isabel Rodrigues, Ana Silvia Sobreira e Paula Silva, com a curiosidade de serem todas veterenas. A primeira sénior, Maria João Lopes, classificou-se de seguida.
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