segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Maratona - Números (records)


Relativamente aos números desta primeira edição, bateram-se dois records em Portugal. O de melhor tempo realizado em solo português e a mais participada. 

O record de Maratona em solo português era pertença do queniano Philemon Baaru que na Maratona do Porto 2011 marcou 2.09.51
Pois o vencedor da prova de ontem, o queniano Paul Lonyangata, conseguiu tirar 5 segundos, fixando assim em 2.09.46 o novo melhor tempo. Curiosidade para o facto de ter participado como lebre e ter, afinal, ganho.

Quanto ao número de classificados, não pára de aumentar em Portugal. Note-se as 3 últimas disputadas no nosso país: No ano passado, no Porto, atingiram-se os 1.671, no mês seguinte, em Lisboa, bateu-se para 1.681 e agora, 1.836 


A segunda edição já tem data marcada, 5 de Outubro de 2014 e, atendendo à altura do ano, historicamente quente, seria de toda a conveniência o seu início mais cedo. 10.05 é tarde demais e, sabendo-se que o grosso do pelotão chega na casa das 4 horas, significa correr até às 14.05 / 15.00

Sabemos que esta altura do ano pode ser quente durante o dia mas ao amanhecer e ao anoitecer, é mais fresco, nada que se compare com o verão. Recordo que quando cheguei à zona da partida (9 horas), estava bom. Às 10 o calor já incomodava.
Ora, se a Maratona tivesse a sua partida às 8 horas? Entre as 8 e as 10, corria-se com boa temperatura, o que equivalia a cerca  de metade da prova. Depois, como o sol fica a pique e os raios solares fazem os maiores estragos, meio-dia, é quando começava a chegar a maioria do pelotão, fugindo assim da agrura de correr às 13 e 14 horas, e beneficiando do facto de o grosso do pelotão da Meia-Maratona estar nesse percurso coincidente, facilitando a vida aos maratonistas que vão na fase em que a energia é uma miragem, evitando-se assim verem-se isolados como ontem sucedeu com boa parte da segunda metade.




  

5 comentários:

  1. A hora de partida é tardíssimo, diria eu. A não ser que só se pense nos primeiros, que ao meio dia têm aquilo despachado e ainda assim... mas a hora de partida, assim como tantas coisas numa prova, tem de responder a muitas solicitações, e nem sempre a dos aletas e dos seus interesses prevalece...

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  2. Penso que temos tudo para vir a ter uma grande maratona dentro de alguns anos.
    Pelos números já é uma grande maratona mas tem tudo para crescer muito mais quer em atletas quer em qualidade técnica (que me parecer ter sido boa).
    Uma primeira edição é sempre um balão de ensaio por mais experientes que sejam os organizadores.
    O problema da hora é por demais evidente e estou perfeitamente ciente que os organizadores, nomeadamente o director técnico da prova, esta perfeitamente consciente do mesmo. O problema é que há muitas coisas em jogo que as vezes empurram a partida de uma prova para uma hora um pouco imprópria e que não são do conhecimento dos atletas. As organizações têm de jogar com o interesse dos atletas mas também com outras situações que lhe permitem poder manter a prova de pé.
    O que eu espero, sinceramente, é que se continue a fazer pressão para que a hora seja mudada e que quem está por detrás da prova não desista de lutar para conseguir ter condições para essa mudança.
    Claro que se os atletas tivessem penalizado a prova em termos participativos pode pensar-se que isso faria os promotores da prova ver que tinham que alterar a hora da mesma mas eu não acredito nisso pois uma prova enfraquecida em termos participativos não tem nenhuma força comercial e uma prova deste cariz tem uma grande vertente comercial queiramos ou não.
    Acredito que tendo sido um sucesso esta primeira edição a prova vai ser vista com outros olhos a nível de patrocinadores e talvez seja possível começar a impor outras condições para a realização da prova nomeadamente outra hora de partida.
    Já agora, e desculpem a publicidade, as fotos tiradas pela família Lima também estão disponíveis no Último Quilómetro em versão tipo apresentação de slides.
    Um abraço e desculpem o tamanho do comentário.

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  3. João,
    Foi pena não teres acompanhado a Isa, mas como ela bem provou, tem capacidade para seguir em frente.
    Espero que já esteja tudo recomposto e que voltes brevemente aos treinos
    Abraço
    Manuel Nunes

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  4. A hora da partida…
    É por demais evidente que o que prevaleceu foi a hora das televisões… Ou seja, a maratona não se organizou para os atletas que pagaram uma inscrição, mas sim para a publicidade e TV’s que pagaram ainda mais…
    Não diria que é uma falta de respeito ou consideração, mas também não sei como considerar tal conceito…
    Todavia, estamos numa economia de mercado e só lá vai quem quer… as regras estão bem definidas à partida e não vale a pena aceitar tal condição e depois virem criticar fortemente a hora tardia da partida…
    O problema é que nós portugueses em geral e atletas em particular, duma maneira geral, não sabemos ou não pensamos na força que temos para defender e, porque não, impor os nossos direitos. Imaginem a abertura das inscrições e, passados dois, três ou quatro meses haver meia dúzia de inscritos por que a maioria não concordava com a tal famigerada hora tardia da partida, acham que a organização avançava com tal hora e não fazia mudanças?!
    A questão é que nós falamos, falamos, mas na hora da decisão encolhemos os ombros, baixamos as orelhas, engolimos tudo e votamos nos mesmos…

    Orlando Duarte


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  5. Quanto aos números, o sentimento da organização será de agridoce…
    De facto, foi batido o recorde da marca em cinco segundos, o número de classificados aumentou, mas a participação feminina teve o mesmo número de participantes, mas em % baixou: 2012, 204 / 12.1% - 2013, 204 / 11.09%.
    Todavia, quanto a mim, há um dado muito importante que esta organização apostou certamente muito forte, porém, talvez devido à tão badalada crise, este ano houve muito menos estrangeiros: 2012, 843 / 50.14% - 2013, 412 / 22.40%!

    O que é que terá desagradado aos estrangeiros; a crise? O percurso? A data? Algo afastou tão importante segmento do turismo desportivo!

    Orlando Duarte

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