sábado, 2 de julho de 2011

Da Estrada à Pista - Um conceito muito bem conseguido

1ª série - Veteranos M5054 e M5599
2ª série - Veteranos M4044, M4549 e juniores M1819
3ª série - Femininas todos os escalões
4ª série - Seniores masculinos

Estão de parabéns a Xistarca e a Revista Atletismo pelo excelente conceito que criaram para esta 2ª edição "Da Estrada à Pista", oportunidade única de nós, estradistas, termos a percepção e sensações do que é uma corrida em pista.

E com menu completo, pista só para nós, cronometragem visível, informação volta a volta de quantas por percorrer, balneários à disposição e o sentimento de atletas "a sério". E ainda a destacar o facto de no final das classificações aparecer o volta a volta de todos os presentes.
Pena que a divulgação não tenha sido maior, apenas na internet e revista, pois penso que um folheto apelativo no final de provas anteriores, chamaria mais corredores. Mas como os que vieram ficaram muito satisfeitos, o passa palavra funcionará para o ano.
Mesmo assim,o aumento em relação ao ano anterior foi quase do dobro, de 30 para 55, com 7 atletas femininas (12,7%).
Os vencedores, Isabel Moleiro e Henrique Santos

Foram realizadas 4 séries. A primeira para os veteranos de 50 para a frente, a segunda para os veteranos na casa dos 40 e juniores masculinos, a terceira para atletas femininas e a quarta para seniores masculinos, série de onde saiu o tempo mais rápido, Henrique Santos do Benaventense com 16.11. A nível feminino, Isabel Moleiro da CGD foi a mais rápida em 21.31
A minha corrida

Corri na primeira série e o meu objectivo declarado era de baixar dos 25 minutos e bater o meu record pessoal (24.59 bastava). Cheguei a recear esse desiderato em virtude duma semana muito desgastante e cansativa, o que aliás senti nos treinos. No entanto, e mais uma vez, aconteceu algo especial. Ainda no aquecimento notei bem o cansaço e o aumento exagerado da respiração, mas quando foi dado o tiro de partida, tudo passou e, a partir daí, só contou a concentração.
Confesso que me entusiasmei na primeira volta, sensação nova de estar no meio dum pelotão em plena pista, mas desde logo meti na cabeça que o meu objectivo não era fazer um bom quilómetro inicial mas sim um bom tempo aos 5.000, razão porque de imediato impus o meu ritmo, certinho, e onde em cada volta via que estava com uma boa margem para o objectivo.
E assim foi, 24.25 no final, record pessoal e uma enorme satisfação.
O momento de cortar a meta e dizimar o meu record

Comparando dois mundos diferentes que são a pista e estrada, noto que a pista proporciona uma passada mais rápida e tem o grande aliciante da falta completa de trânsito. Porém, é mais cansativa, em especial do ponto de vista mental. Na estrada vamos correndo, vendo locais diferentes e os quilómetros vão sendo percorridos, aqui é um constante contar de voltas sempre com o mesmo percurso.
Mas vale bem a pena e fiquei cliente para os próximos anos.
Para já, a marca de referência é de 24.25 e, como referia o Rui Lacerda, é pena que correr não seja matemático, pois se o fosse, este tempo em 10 daria 48.50...


Com o Rui Lacerda e Susana Almeida, um casal de atletas que aliam a sua rapidez a uma grande dose de simpatia

2 comentários:

  1. Tive conhecimento da prova e ainda cheguei a pensar em ir... mas como "a pensar morreu um burro", acabei por não ir... mas tenho a certeza que teria apreciado.

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  2. Olá João Lima;

    Treino 1 vêz por semana em pista. Apesar de gostar mais de atletismo de estrada, é muito importante o treino de pista. Especialmente para treinos técnicos e treinos para ganhar velocidade.

    Boa prova ...parabéns.

    Um abraço
    dos Xavier's

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