Longe vão os tempos da edição inaugural da Corrida das Fogueiras em 1980 com 78 atletas. Em 1984 já tinha quebrado a barreira do milhar, chegando ao 2º milhar no ano passado com 2.065 atletas, número que foi largamente batido ontem à noite com 2.239 classificados na meta, mais uns milhares nas Fogueirinhas.
E Peniche merece! Pela grande corrida que foi criando ao longo dos anos e pelo seu povo que, incondicionalmente, vai para a rua festejar com todos os atletas, apoiando e incentivando dos primeiros aos últimos.
Numa organização brilhante, o único ponto a merecer reparo é o afunilamento na fase inicial que não deixa correr a partir da metade do pelotão nos primeiros 600 metros. Mas dada a exiguidade do local e o número de atletas é difícil fazer melhor.
No final, uma bonita medalha e a habitual sardinhada selam uma noite que fica sempre na nossa melhor memória.
E quem tem grandes recordações desta prova é a atleta da casa, Madalena Carriço que alcançou ontem a sua 6ª vitória! Relação iniciada em 2000, a que se seguiram 2006-2007-2008, 2010 e ontem, com a marca de 56.17, batendo por 22 segundos a vencedora do ano passado, Anabela Gomes do Mirantense (no ano passado correu com o nome de Anabela Tavares), as únicas abaixo da hora. Fechou o pódio Ana Margarida do Alvitejo em 1.01.20, num pelotão de 310 senhoras (13,8%)
No capítulo masculino, Bruno Fraga do Gabinete de Fisioterapia no Desporto venceu em 48.27, batendo por 17 segundos José Maduro da Maduro Atletics, vencedor do ano passado. Tanto em masculinos como femininos, os vencedores de 2011 foram agora segundos.
Em 3º com 50.03, acabou Telmo Silva do Atibá, formação que triunfou colectivamente, seguida pelos Amigos do Atletismo de Mafra e Macedo Oculista, num total de 134 equipas classificadas.
Quanto à minha prova,. deu-me uma enorme satisfação. A juntar ao sempre renovado prazer de correr em Peniche e admirar o seu incansável público, a minha prestação foi ao encontro do que pretendia.
Tal como já aqui referi, agora as provas são em ritmo de treino como preparação para a Maratona de Lisboa, onde tentarei o meu maior objectivo, tornar-me maratonista.
Fui sempre muito certo entre o 2º quilómetro e mais ou menos os 13,5 (no primeiro fui ao ritmo possível para o tal afunilamento). No último quilómetro e meio, sentindo-me muito bem, alarguei a passada, acabando muito bem e folgado. Caso ao aproximar-me da meta me informassem que em vez de 15 era uma Meia, teria continuado alegremente pois estava com boa margem.
Cumpri assim o meu objectivo para esta fase e fiquei muito feliz por ter acabado tão bem.
Até agora, o plano está a seguir como idealizei.
Como mera curiosidade, marquei 1.29.47 de tempo real (meta a meta), mais 2.41 de marca de prova que foi o tempo que demorei a iniciar a corrida, sinal da grande participação registada.
Não quero terminar sem uma palavra de agradecimento à organização e ao povo de Peniche pela festa inesquecível em que transformam esta corrida.
Essa certeza de ao acabares os 15 km estares em perfeitas condições para fazeres uma meia maratona diz tudo!
ResponderExcluirÉ isso mesmo que tens que fazer, ir treinado nas provas (já que não podes passar sem elas) e reservar uma prova por mês para correres a “serio” e dares o litro para ires testando a maquina.
Se me permites aconselho-te que essa prova mensal a dar o litro seja no mínimo de 15 km.
Estas no bom caminho...Eu já estou a treinar a voz para gritar, na entrada do estádio Primeiro de Maio lá para Dezembro: JOÃO LIMA MARATONISTA!
Bons treinos amigo!