A 8ª edição da Ultra-Maratona Atlântica Melides-Tróia ficou marcada pelo record de participantes e do melhor tempo masculino e feminino.
Efectivamente, se em 2011 se ultrapassou a barreira dos 200 classificados (248, mais 82 que 2010), este ano dizimou com mais 117, chegando aos 365 (33 senhoras - 9%)
Eusébio Rosa continua a dominar esta prova que já pode ser considerada sua. Alcançou a 5ª vitória, 3ª consecutiva, numa relação onde também constam Pedro Pessoa com 2 triunfos e Custódio António com 1.
Este ano, Eusébio Rosa a representar o Caparica, bateu por 4.41 (!) o record da prova, datado de 2007, parando o cronometro às 2.46.30
Completaram o pódio o já citado vencedor de 2009, Custódio António (S. Mamede) em 2.58.01 e Alexandre Canal (Alto do Moinho) em 2.59.10, perfazendo assim um pódio todo ele abaixo das 3 horas o que é muito signficativo pois apenas por uma vez alguém tinha baixado dessa barreira nas anteriores 7 edições, no tal record de Eusébio Rosa em 2007.
A nível feminino, a espanhola Gemma Martin Borgas, a correr pela Caja Rural, repetiu a vitória do ano passado, ano em que estabeleceu record do percurso que hoje o bateu por 8.56 (!!), fixando-o em 3.33.48
A 2.44 terminou Anabela Gomes dos Aguias Unidas (também ela abaixo do anterior record) e na 3ª posição a veterana Lídia Pereira do Mangualde (3.47.18)
Colectivamente a vitória sorriu ao S.Mamede, seguidos pelos Águias Unidas e Asics Olímpico de Oeiras.
Uma palavra a todos os 365 participantes pois participar e concluir esta aventura é um resultado dum enorme valor!
João
ResponderExcluirOs recordes deste ano só o foram possíveis devido ao excelente 'tapete' que se transformou o areal Melides/Tróia, tal como tinha acontecido em 2007 quando o Eusébio bateu o recorde da prova.
Aliado a isso foi o vento moderado que se fez sentir, quente mas para quem é rápido isso não conta muito ao contrário do grosso do pelotão que sofreu para chegar ao fim que também aproveitando as 'boas' condições, bateram os seus recordes dos anos anteriores, que foi o meu caso.
Uma prova difícil que originou 25 desistências, muitos sem a preparação mínima para uma prova deste calibre, sem água suficiente para a canícula que se fez sentir e era vê-los a ficar pelo caminho.
Toda a UMA tem a sua história e àqueles que te leem, só lhes digo que antes de se fazerem a este tipo de prova, o façam mas que tenham consciência de que desistir quando o corpo lhe pede para o fazer não é um sinal de cobardia mas sim, um sinal de inteligência!
Abraços!