domingo, 22 de maio de 2011

Meia-Maratona dos Palácios, uma prova de grande nível

Filipe, Carlos e eu antes da prova
E pronto, a meta está à vista, prova feita e bem feita!
Antes da prova, os futuros 3 primeiros conversam, Manuel Damião, Hermano Ferreira e Alberto Chaiça
O pódio feminino, Rafaela Almeida, Madalena Carriço e Margarida Dionísio (foto Linda-a-Pastora)

O Palácio Nacional de Sintra, remonta a um primitivo palácio que terá sido doado pelo Rei D. João I ao Conde de Seia em 1383, regressando posteriormente a posse real.
Com várias remodelações ao longo dos séculos, foi a residência de verão de D. Maria Pia, a sua última habitante régia.
Encontrando-se classificado como monumento nacional desde 1910, é o palácio mais visitado em Portugal, sendo identificado pelas suas altas chaminés cónicas de 33 metros de altura.

O Palácio Real de Queluz foi edificado no século 18, sendo um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa.
Foi a residência oficial do príncipe regente, futuro D. João VI, e de sua família, permanecendo assim até à fuga da família real para o Brasil em 1807, devido às invasões francesas.
Apesar de ser uma construção bem portuguesa, é amiúde comparado ao Palácio de Versailles.

Entre ambos, uma estrada interior, sinuosa e de 21.097 metros, proporcionando a Meia-Maratona dos Palácios, evento que contou hoje a sua 9ª edição e que se revelou um êxito pela vontade e empenho de toda a organização.

Ainda não tendo as classificações finais, é com facilidade que afirmo que o record de participação de 534 em 2008 foi largamente ultrapassado.

O pódio masculino foi monopolizado pela Conforlimpa com Manuel Damião em 1º, Hermano Ferreira 2º e Alberto Chaiça 3º.
No sector feminino, Rafaela Almeida do Benfica foi a vencedora, seguida de Madalena Carriço do Marítimo e Margarida Dionísio do Linda-a-Pastora.

A minha prova deu-me um prazer especial pois gostei imenso deste traçado selectivo e empenhativo que dá um cunho especial a esta Meia.

Se os atletas que conheço fizeram todos mais uns minutos em relação à de Setúbal há 2 semanas atrás, no meu caso melhorei 1.24, com um tempo real de 2.01.47 que é, por 9 segundos, o meu 3º melhor tempo numa Meia, apenas atrás dos 2 tempos especiais de 1.56

Senti-me bem, geri a prova consoante as suas dificuldades, evitando chegar aos 3 últimos quilómetros sem fôlego como aconteceu na cidade sadina. E assim aconteceu, acabei bem, naturalmente cansado, mas bem.

Apesar de, e aqui para nós que ninguém nos ouve, quando estou a escrever estas linhas sinto-me bem dorido. Mas faz parte!

Em conclusão, uma prova bonita, com uma organização que merece o nosso regresso sempre.

2 comentários:

  1. João

    O tempo de descanso entre duas provas corresponde a meio dia por km, por isso a recuperação da meia de Setúbal tinha sido feita, melhoraste o teu tempo e acabaste cansado mas bem.

    Nunca a fiz e pelo escrito perdi uma bela prova. Mas não se pode ir a todas e a meia da areia foi também durinha e há que recuperar do esforço.

    Abraços duplos!

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