(Apesar da equipa hoje estar completa, não foi possível tirar uma fotografia com todos os elementos, por questões logísticas)
O frio parece ter ido de férias e foi um autêntico dia primaveril que brindou os atletas na 17ª Corridas das Lezírias em infeliz contraste com outros anos em que a lama reinou. E digo infeliz pois a chuva está a fazer muita falta, e hoje notou-se bem o quanto não tem chovido pois o piso nas Lezírias levantava muito pó.
Finalmente foi batido o record de participação que vinha desde 2003 com 1.404 atletas. Nos últimos 7 anos a participação balançou sempre nos 1.200/1.300 para hoje disparar aos 1.737, um aumento de 323 sobre o record e 443 do ano passado, números bem significativos do que os atletas gostam desta prova. Na parte feminina contámos com 209 atletas (12%).
No entanto, habituados a uma primorosa organização, notaram-se algumas falhas nos reabastecimentos. No regulamento informava que haveria aos 5, 10 e final. O primeiro apenas apareceu aos 6.5, o que para a temperatura que fazia foi um pouco tardio, mas apareceu tal como o 2º aos 11.5
Porém, na chegada, pelo menos os 200 últimos classificados já não tiveram uma simples garrafa de água nem muito menos direito às bebidas especiais que acabaram bem antes.
Na minha modesta opinião, referencio o trânsito e reabastecimentos como os dois pontos mais importantes pois estão directamente ligados à segurança e saúde, e este último falhou e tem que se perceber a causa pois era sabido que estavam inscritos 1.850 atletas.
No final, vários GPS registaram à volta de 15.400 metros, sendo que os mesmos foram a bater certo com as placas até aos 13, tendo os 2 últimos quilómetros esticado.
Pessoalmente, prefiro o percurso de hoje, lado direito da ponte, ao do lado esquerdo que foi utilizado pelo menos entre 2007 e 2010
Competitivamente falando, o casal João Marques (Reboleira) e Carla Pinto (Macedo Oculista), populares e simpáticos atletas junto do pelotão, venceram. Ele em 50.19 e um avanço de 38 segundos sobre Pedro Pessoa. Foram assim os vencedores dos dois primeiros escalões veteranos masculinos, aparecendo o 1º sénior na 3ª posição, o individual Bruno Rodrigues a 1.08
Carla Pinto, também veterana, venceu em 1.02.22, 40 segundos à frente de Alice Basílio dos Amigos Atletismo Mafra, completando uma dupla de veteranas, tal como aconteceu em masculinos, sendo a 1ª sénior a 3ª classificada, Filipa Costa do Navais (1.05.10)
Colectivamente, o Macedo Oculista triunfou seguido do Benaventense e Vale Silêncio.
Hora de falar da minha corrida... que foi a roçar o patético. Se na semana passada, com a mesma distância, tinha corrido bem em Tomar, hoje bati um record negativo. O pior tempo de sempre, por larga margem, numa prova de 15 Kms. Nada menos do que 1.39.10, imagine-se! A 14 minutos da semana passada e quase 19 do meu record.
E porquê? Porque entre os 6 até aos 13, alternei corrida com... marcha (!). Há dias assim e hoje sentia-me cansado e a pulsação alta como quem vem dum longo esforço. Andava um bocadinho, recuperava, regressava à corrida por umas centenas de metros e tinha que andar outro pedaço... Só nos últimos 2 quilómetros revigorei um pouco.
Ao contrário do que me questionaram, não foi o calor nem ando a treinar de mais (longe disso). Mas a falta de descanso mental prega-nos partidas...
Melhores dias virão (espero!)
Todos temos dias maus. A próxima será melhor com certeza.
ResponderExcluirQuem sabe não esquece. ;)
Um abraço.
É dos pormenores que se constroem grandes obras... e a organização terá que ter isso em atenção.
ResponderExcluirQuanto à tua performance, João, não há que desanimar. É normal haver períodos de cansaço, principalmente com as alterações climatéricas. O importante é correr com gosto.
A falta de água é grave!
ResponderExcluirPensa assim: hoje correu-te mal mas andas muito mais rápido e eu ando sempre assim!
Pena não ter feito a prova que hoje, talvez, te conseguisse fazer companhia.
Mas hoje fiz uns curtinhos 5 quilómetros mas muito curtidos pois meti uma escada no treino!
Por mais que se conheça sempre o terreno onde se corre sempre se inventa algo de novo as vezes!
Abraço.
João
ResponderExcluiro corpo por vezes prega-nos partidas e ainda bem, felizmente não somos máquinas, na próxima tudo voltará decerto ao normal.
Quanto à prova a falta de água é sem dúvida uma falha grave.
Abraço,
António Almeida
Há dias "assim" João... nem vale a pena procurarmos intensivas explicações. E claro que melhores dias virão!
ResponderExcluirBEijinho e boa recuperação
Ó amigo João cá o velhote Figueiredo, ainda fez, 1,32,40 e foi porque andei sempre á procura do João Branco, que acabei por não ver. Ele está a correr com uma pinta de se lhe tirar o chapéu O que é certo é que me deu 9 minutinhos. Com aquele passinho, foge se não piso-te lá vai fazendo uns bons tempos.
ResponderExcluirJoão há dias que não têm explicação!
ResponderExcluirTenho pena que não tenhas conseguido ir connosco, acabámos a prova com um tempo razoável porque a Paula começou a correr agora, em 1h32 e eu e o Carlos fomos a acompanhá-la!
Se tivesses conseguido um pouquinho mais sempre tínhamos cerca de 10kms de conversa que ajudava a superar as dificuldades.
Para a próxima será melhor.
Boa recuperação e um beijinho