João Branco, eu, Fernanda e Filipe. De notar as novas camisolas técnicas da equipa
A bonita vila de Salvaterra de Magos, localizada em plena lezíria ribatejana, organizou hoje a 12ª edição dos 12 Kms de Salvaterra de Magos, prova já vincada no panorama nacional.
E, mais uma vez, os atletas responderam em excelente número, proporcionando um festival de cor pelos campos fora.
Não tendo ainda sido publicadas as classificações, desconheço os números finais mas depreendo que se tenham mantido perto do milhar. Quando saírem, serão divulgados neste blog.
Vera Nunes a vencedora feminina
Foi a primeira vez que aqui me desloquei e apreciei imenso esta prova e este dia. Com a excelente companhia do casal Gina e João Branco, chegámos cedo como costumamos fazer. Fomos à Cabana dos Parodiantes que estava a abarrotar, tal como os cafés circundantes e os restaurantes à hora do almoço, o que após ter tomado conhecimento do cancelamento do Grande Prémio Rui Silva no Cartaxo, mais reforça o estranho que é as câmaras procederem a estes cortes, privando a localidade dum dia de forte retorno a nível de comércio local, forma eficaz de se lutar contra o estagnamento económico, impulsionando-o.
Após uma prova demasiado fraca a semana passada na Corrida das Lezírias, culminar duma baixa de forma cujas razões são por mim conhecidas, treinei durante a semana e encarei esta prova com a nova realidade de ter que correr, nesta fase, com a velocidade possível para o momento.
Assim o fiz desde a partida, entrando num ritmo certo e eficaz. Tive a companhia do João Branco até ao 4º quilómetro e depois distanciou-se um pouco, chegando ao retorno com cerca de 50 metros de avanço.
E foi aí no retorno que tive a grande surpresa e alegria de ver o Jorge Branco à minha espera para me apoiar, numa atitude que me caiu bem fundo e me transmitiu mais forças para a 2ª metade.
Como a distância para o João Branco se mantinha, fui buscá-lo o que teve o condão de o despertar, tendo ele arrancado para uns últimos 4 quilómetros em grande estilo. Eu mantive a minha velocidade, sentindo apenas um pouco de cansaço no último quilometro, mais aí a prova estava feita.
Cortei a meta em 1.07.26, média de 5.35 o que, para o momento actual, foi muito positivo.
Ainda não sei é como vou fazer a Meia da Ponte no próximo domingo, pois sinto que neste momento não estou preparado, mas uma coisa é sentir outra é saber e nada como ir e lutar.
Tempo para o banho, com o João Branco a enganar-me dizendo que a água estava excelente, quando de quente não tinha absolutamente nada! Foi da maneira que o duche foi rápido e fomos almoçar que a fome já apertava.
Ora nesta altura do ano em Salvaterra é o Mês da Enguia e toca de saborear umas belas enguias fritas, para depois as desmoermos num passeio cultural pela vila, visitando as exposições e apreciando uma marcha popular.
Uma excelente corrida, uma excelente companhia, um excelente dia. Quando assim é, está tudo muito bem!
Exposição e marcha popular, num dia de festa em Salvaterra
Então o que estavas á espera? Um Torpedo Amarelo ataca os territórios de uma “Raposa Manca” e ela ficava muito sossegada na toca??!
ResponderExcluirClaro que tive que te ir ver passar até porque um Torpedo Amarelo é algo de raro aqui por estas paragens!
E na semana que vem não te preocupes. Eu também hoje tive que fazer 15 km sem forma nenhuma e sem estar há espera!
Grato por me “obrigares” a fazer tão saboroso (e empenado) treino!