Tudo gente feliz de medalha ao peito: Eu, Raúl, Tânia, Isa e Vitor |
Muitos famosos ilusionistas, de um Houdini a David Copperfield passando pelo nosso Luís de Matos, manipulam a sua arte duma maneira que se confunde, aos nossos olhos, com magia, tal o seu grau de ilusão. Naturalmente não há magia. Pelo menos ali. Agora que há alguma magia em certas ocasiões, começo a acreditar que sim. E dou o exemplo da Maratona de Sevilha. Há ali qualquer coisa!
Acto 1 - 2014, 5 semanas antes uma infecção pulmonar, e recordo que sem pulmões a pleno não há resistência, colocou a hipótese de concretizar a Maratona de Sevilha no maior risco. Não estava minimamente em condições sequer para uma Meia ou menos e encontrava-me completamente derrotado. Mas... antes da partida algo mexeu em mim e alterou-me por completo. E fiz aquela que considerei na altura, e mantenho, como a corrida mais inteligente, feliz e emocional. A corrida da minha vida!
Acto 2 - 2017, a Maratona onde estabeleci o record que se mantém e que não sei se alguma vez será batido. Uma corrida perfeita sempre com uma força e energia especial.
Acto 3 - 2019. O que sucedeu? Para o saberem, terão que ler as próximas linhas.
Sexta-feira, arrancámos de manhãzinha para Sevilha. Isa, Vitor e eu, todos a caminho da sua 11ª meta em Maratona, e a Mafalda, imprescindível companheira, fotógrafa e staff.
Chegada ao apartamento que alugámos. E que excelente escolha num condomínio à volta dum pátio sevilhano e uma varanda de 80 metros quadrados a dar para esse mesmo pátio, onde se estava que era uma maravilha!
Pouco depois da chegada, ir buscar aquilo que não ficamos descansados enquanto não temos na mão, os dorsais!
Sábado reservado para regressar à Feira da prova para participar na Pasta Party, uma pequena volta e descansar que havia que preservar energias. E na Feira encontrarmos a Tânia, Raúl, Paulo e Francisco, a que se juntaria depois o Diogo num grupo de 5 estreantes na mítica distância.
Já no apartamento, há quem me pergunte por mensagem se estou bem, se não há mazelas, ao que respondo que está tudo perfeito. Mas... na altura de deitar já sentia algo de estranho. E ao acordar ainda mais. Ida à casa de banho e confirmação que estava com um forte desarranjo intestinal. "Oh pá, a sério?!?", mas logo tentei relativizar e só focar no que era preciso fazer para chegar ao grande objectivo, a meta.
Como se sabe, tenho grande sensibilidade intestinal, além dumas quantas intolerâncias. Em casa é fácil controlar mas fora, por mais cuidado que se tenha, pode haver surpresas. E foi o que sucedeu na pior altura.
Chegados à zona da partida, mais uma ida à casa de banho para mais uma desgraça e sempre a tentar focar e ignorar o que se estava a passar.
Altura para encontrarmos a Tânia, Raúl e Francisco, com os sempre presentes nervos e excitação à flor da pele, seja a 1ª no seu caso, seja a 11ª no nosso. Maratona é Maratona e está tudo dito.
Ainda conversámos com um português que ao ouvir que éramos tugas veio falar connosco e que, coincidência, é tomarense como eu.
E hora de partida. Um momento sempre muito emotivo e que os cientistas definem da melhor maneira, apelidando de momento "glup!".
Esteja em forma ou não, a fase inicial duma Maratona, e estando em forma essa fase inicial é até aos 30, caracteriza-se por ir sempre muito bem disposto, feliz, divertido e a interagir com tudo e todos (mas não se interprete que vou a brincar, vou a dar o que posso mas consigo realizar essa multi-tarefa). Porém, no domingo nunca em qualquer momento senti conforto. Derivado desse inesperado problema, fui sempre desconfortável, a sentir a barriga muito inchada e pesada (parecia que estava de 3 meses) e a ter que gerir períodos de maior crise, apelando sempre à força mental para abafar pensamentos negativos.
Nos primeiros metros segui com a Tânia e Raúl, um casal que muito significava para mim o serem bem sucedidos pois acompanhei a par e passo toda a sua evolução, grande esforço e empenho para concretizarem o seu sonho.
Depois cheguei-me à Isa e Vitor e tentei seguir um pouco com eles para ver se me distraía da dificuldade que estava a sentir. A respiração estava boa mas as pernas não correspondiam. Estavam pesadas e a parte muscular queixosa.
Como vi que estavam a ir um pouco acima do que podia, fiquei para trás e a partir daí teria 39 quilómetros pela frente para aguentar.
E esse, entre os 3 e os 6 quilómetros, foi talvez o período de maior crise. Crise ao constatar que as pernas e músculos não estavam bem. Crise ao recear que o fantasma da Rock'n'Roll de Lisboa 2013 pudesse reaparecer. E esse pensamento doeu-me e tentei ir reagindo.
Após os 6 a coisa melhorou um pouco, mas sem nunca andar bem, e aos 9 nova crise.
Sabia que ao atravessar a ponte saindo da Cartuja, cerca dos 12, que a Mafalda estaria aí.
Fui aguardando por esse momento mas ao passar por ela fiz sinal que a coisa não ia bem.
Aos 15 essa crise atenuou. Reapareceu mais à frente e é essa a história destes 42 km realizados num percurso diferente das anteriores vezes. Tal deveu-se ao encerramento do Estádio Olímpico de la Cartuja por razões de segurança que obrigam a obras urgentes.
A partida e chegada foi no Paseo de las Delícias, encostado ao célebre Parque Maria Luísa.
Notei que este ano o apoio popular não foi tão forte como antigamente. Ou explicando melhor, esteve semelhante nos locais onde a Maratona já passava mas nos novos era fraco, talvez por o público ainda não estar habituado ou desconhecer mesmo o novo traçado, o que será a explicação mais provável.
A Maratona costuma começar aos 30 quilómetros como já se percebeu, para mim começou desde o tiro de partida. Ia colocando objectivo a objectivo e depois dos 30 era a mítica passagem pela Praça de Espanha que estava na mira, sabendo que a Mafalda também iria aí estar.
Ao entrar no Maria Luísa, foi inevitável comparar com 2014 e 2017 e como aí seguia, em contraste com o sentimento de arrasto desta feita.
Entro na Praça de Espanha, olho para um lado, para o outro, e não havia maneira de ver a Mafalda até que a vislumbro. A Rosário, mulher do Francisco, veio ter comigo e muito simpaticamente deu umas passadas ao meu lado, não só incentivando como aproveitei para saber como seguiam os restantes. E saber que o Paulo e o Diogo já tinham finalizado nuns brutais 3.40! Que estreia! Soube como a Isa e Vitor tinham passado e onde a aplicação informava onde seguiam a Tânia e Raúl.
Tudo isso me tranquilizou. Muito obrigado Rosário! E a propósito, o Francisco também cortou a meta numa marca espectacular!
Lá segui, agora com o fito na Catedral, desta feita para ser feita em sentido contrário ao dos anos anteriores.
Muito sofrimento mas havia algo que me ia espantando. O relógio estava a ser simpático com os tempos que ia apresentando. Sabe-se lá como!
Após a Catedral, e já a ter visto uma placa começada pela número 4, segue-se o desejo de ver o 41. Será após a fonte, penso. Curvo e noto que a placa ainda está muito lá para a frente. Como é possível estes quilómetros finais serem tão looooongos?!?
Na passagem do 41, voluntários frisam bem, em jeito de festa, que é para o último quilómetro. Mas nem consigo reagir. Pala para baixo e tentar chegar à meta.
Tal como os anteriores, este último quilómetro teve muitos mil metros. Ainda esperancei que a adrenalina da quase chegada fizesse efeito, como por exemplo em Valência onde corri esses mil metros sempre eufórico, euforia que se manteve bem após a meta.
Nesta, sempre a arrastar, a tentar colocar uma perna à frente da outra. Mas ao mesmo tempo sem perceber o que se passava para o relógio apresentar aquele tempo.
Curvo pela Glorieta de Buenos Aires, vislumbro a meta. Tento ver a Mafalda, sem sucesso (soube depois que se fartou de gritar por mim mas não ouvi). Quase na meta, o Tiago Teixeira da RunPorto grita por mim. Aí começo a levantar os braços e corto a meta. Consegui!!!!!!
Esse segundo de força logo foi abafado pelo enorme cansaço que sentia. Parei, pus a mão na cara, fiquei assim um pouco e lá fui andando avenida fora, a um décimo da velocidade dum caracol lento, até reencontrar a Isa e Vitor que, mais uma vez, fizeram uma fantástica Maratona!
E tempo? Pois... aqui é que reside o busílis... 4.51.50 a minha 3ª melhor marca em 11 Maratonas, a apenas 10.10 do record realizado no melhor momento de forma que alguma tive.
Como foi possível?!? Já perceberam porque repito que há magia em Sevilha? Só pode!!!
Altura então de aguardarmos por um momento muito emotivo que foi o termos o prazer de ver a chegada da Tânia e Raúl! Sem palavras!
Foi o corolário de todo o seu empenho em cumprirem à risca o seu plano. E recordar que em Junho passado a Tânia tinha dificuldade em correr 10 quilómetros... O querer é uma coisa fantástica. Muitos parabéns, maratonistas!
E todos estamos de parabéns! Nós e os mais de 9 mil classificados. Cada um com a sua Maratona, o seu objectivo, a sua história. E uma palavra de força para os 840 que partiram mas não cortaram a meta.
Tudo isto é a Maratona! E são momentos que se colam bem fundo e não nos largam mais.
Algumas notas adicionais. Pela primeira vez não tomei qualquer gel. Tinha-os comigo mas estava indisposto para os tomar. Limitei-me a tomar uma cápsula de sal aos 10, outra aos 20 e comer uma banana aos 26.
É sobejamente conhecido aquilo que passa pela cabeça por tantos no momento que costuma ser o de maior crise, por volta dos 37. Com o esgotamento físico e mental, é usual pensar-se que não se entra em mais alguma, para ao cortar a meta só se pensar "quando é a próxima, quando é a próxima?!?"
Pois no domingo calhou a minha vez. Aos 37 decidi "Já não vou à Maratona de Aveiro!". Mas isso não era eu, era o esgotamento a falar. Cortei a meta e ao recordar-me disso só pensei de mim para mim "Claro que vou!". Venha ela!
Quanto à recuperação, está muito mais demorada que das últimas. Se na de Valência na 2ª estava assim-assim e na 3ª já quase recuperado, nesta a coisa está difícil. Sem dúvida que pelas condições em que a fiz.
Um muito obrigado a todos pelo vosso apoio!
E como nota final, faz hoje 9 anos que nasceu este blogue! E o que associo de imediato é aos amigos muito especiais que me permitiu conhecer! E isso é valioso demais!
Sexta-feira, arrancámos de manhãzinha para Sevilha. Isa, Vitor e eu, todos a caminho da sua 11ª meta em Maratona, e a Mafalda, imprescindível companheira, fotógrafa e staff.
Chegada ao apartamento que alugámos. E que excelente escolha num condomínio à volta dum pátio sevilhano e uma varanda de 80 metros quadrados a dar para esse mesmo pátio, onde se estava que era uma maravilha!
Pouco depois da chegada, ir buscar aquilo que não ficamos descansados enquanto não temos na mão, os dorsais!
Com os dorsais na mão e uma bonita mensagem atrás |
Há que derrubar o muro dos 30! |
Já no apartamento, há quem me pergunte por mensagem se estou bem, se não há mazelas, ao que respondo que está tudo perfeito. Mas... na altura de deitar já sentia algo de estranho. E ao acordar ainda mais. Ida à casa de banho e confirmação que estava com um forte desarranjo intestinal. "Oh pá, a sério?!?", mas logo tentei relativizar e só focar no que era preciso fazer para chegar ao grande objectivo, a meta.
Como se sabe, tenho grande sensibilidade intestinal, além dumas quantas intolerâncias. Em casa é fácil controlar mas fora, por mais cuidado que se tenha, pode haver surpresas. E foi o que sucedeu na pior altura.
À saída do apartamento, em pleno pátio, com os bonitos corta-vento que ofereceram |
Altura para encontrarmos a Tânia, Raúl e Francisco, com os sempre presentes nervos e excitação à flor da pele, seja a 1ª no seu caso, seja a 11ª no nosso. Maratona é Maratona e está tudo dito.
Francisco. Raúl, Tânia, eu, Isa e Vitor. Nesta altura ainda estava frio, no final já passava dos 20 |
Uma selfie para a posteridade |
E hora de partida. Um momento sempre muito emotivo e que os cientistas definem da melhor maneira, apelidando de momento "glup!".
Esteja em forma ou não, a fase inicial duma Maratona, e estando em forma essa fase inicial é até aos 30, caracteriza-se por ir sempre muito bem disposto, feliz, divertido e a interagir com tudo e todos (mas não se interprete que vou a brincar, vou a dar o que posso mas consigo realizar essa multi-tarefa). Porém, no domingo nunca em qualquer momento senti conforto. Derivado desse inesperado problema, fui sempre desconfortável, a sentir a barriga muito inchada e pesada (parecia que estava de 3 meses) e a ter que gerir períodos de maior crise, apelando sempre à força mental para abafar pensamentos negativos.
Nos primeiros metros segui com a Tânia e Raúl, um casal que muito significava para mim o serem bem sucedidos pois acompanhei a par e passo toda a sua evolução, grande esforço e empenho para concretizarem o seu sonho.
Depois cheguei-me à Isa e Vitor e tentei seguir um pouco com eles para ver se me distraía da dificuldade que estava a sentir. A respiração estava boa mas as pernas não correspondiam. Estavam pesadas e a parte muscular queixosa.
Como vi que estavam a ir um pouco acima do que podia, fiquei para trás e a partir daí teria 39 quilómetros pela frente para aguentar.
E esse, entre os 3 e os 6 quilómetros, foi talvez o período de maior crise. Crise ao constatar que as pernas e músculos não estavam bem. Crise ao recear que o fantasma da Rock'n'Roll de Lisboa 2013 pudesse reaparecer. E esse pensamento doeu-me e tentei ir reagindo.
Para a foto ainda havia um sorriso |
Sabia que ao atravessar a ponte saindo da Cartuja, cerca dos 12, que a Mafalda estaria aí.
Fui aguardando por esse momento mas ao passar por ela fiz sinal que a coisa não ia bem.
A fazer o sinal à Mafalda que a coisa não ia bem |
A partida e chegada foi no Paseo de las Delícias, encostado ao célebre Parque Maria Luísa.
Notei que este ano o apoio popular não foi tão forte como antigamente. Ou explicando melhor, esteve semelhante nos locais onde a Maratona já passava mas nos novos era fraco, talvez por o público ainda não estar habituado ou desconhecer mesmo o novo traçado, o que será a explicação mais provável.
A Maratona costuma começar aos 30 quilómetros como já se percebeu, para mim começou desde o tiro de partida. Ia colocando objectivo a objectivo e depois dos 30 era a mítica passagem pela Praça de Espanha que estava na mira, sabendo que a Mafalda também iria aí estar.
Ao entrar no Maria Luísa, foi inevitável comparar com 2014 e 2017 e como aí seguia, em contraste com o sentimento de arrasto desta feita.
Entro na Praça de Espanha, olho para um lado, para o outro, e não havia maneira de ver a Mafalda até que a vislumbro. A Rosário, mulher do Francisco, veio ter comigo e muito simpaticamente deu umas passadas ao meu lado, não só incentivando como aproveitei para saber como seguiam os restantes. E saber que o Paulo e o Diogo já tinham finalizado nuns brutais 3.40! Que estreia! Soube como a Isa e Vitor tinham passado e onde a aplicação informava onde seguiam a Tânia e Raúl.
Tudo isso me tranquilizou. Muito obrigado Rosário! E a propósito, o Francisco também cortou a meta numa marca espectacular!
A ser informado da evolução dos restantes |
E a ficar feliz com as notícias |
Muito sofrimento mas havia algo que me ia espantando. O relógio estava a ser simpático com os tempos que ia apresentando. Sabe-se lá como!
Após a Catedral, e já a ter visto uma placa começada pela número 4, segue-se o desejo de ver o 41. Será após a fonte, penso. Curvo e noto que a placa ainda está muito lá para a frente. Como é possível estes quilómetros finais serem tão looooongos?!?
Hum... não ia com boa cara... |
Tal como os anteriores, este último quilómetro teve muitos mil metros. Ainda esperancei que a adrenalina da quase chegada fizesse efeito, como por exemplo em Valência onde corri esses mil metros sempre eufórico, euforia que se manteve bem após a meta.
Nesta, sempre a arrastar, a tentar colocar uma perna à frente da outra. Mas ao mesmo tempo sem perceber o que se passava para o relógio apresentar aquele tempo.
Curvo pela Glorieta de Buenos Aires, vislumbro a meta. Tento ver a Mafalda, sem sucesso (soube depois que se fartou de gritar por mim mas não ouvi). Quase na meta, o Tiago Teixeira da RunPorto grita por mim. Aí começo a levantar os braços e corto a meta. Consegui!!!!!!
CONSEGUI!!! |
Eh pá mas custou... |
Visto de outra perspectiva, primeiro braços no ar (Foto Tiago Teixeira) |
E logo caídos com o peso do cansaço |
Como foi possível?!? Já perceberam porque repito que há magia em Sevilha? Só pode!!!
Altura então de aguardarmos por um momento muito emotivo que foi o termos o prazer de ver a chegada da Tânia e Raúl! Sem palavras!
Foi o corolário de todo o seu empenho em cumprirem à risca o seu plano. E recordar que em Junho passado a Tânia tinha dificuldade em correr 10 quilómetros... O querer é uma coisa fantástica. Muitos parabéns, maratonistas!
E todos estamos de parabéns! Nós e os mais de 9 mil classificados. Cada um com a sua Maratona, o seu objectivo, a sua história. E uma palavra de força para os 840 que partiram mas não cortaram a meta.
Tudo isto é a Maratona! E são momentos que se colam bem fundo e não nos largam mais.
A foto da praxe a sinalar quantas estão feitas e já a precisar de fechar uma mão para representar 10 |
Armada 4 ao Km novamente em grande |
É sobejamente conhecido aquilo que passa pela cabeça por tantos no momento que costuma ser o de maior crise, por volta dos 37. Com o esgotamento físico e mental, é usual pensar-se que não se entra em mais alguma, para ao cortar a meta só se pensar "quando é a próxima, quando é a próxima?!?"
Pois no domingo calhou a minha vez. Aos 37 decidi "Já não vou à Maratona de Aveiro!". Mas isso não era eu, era o esgotamento a falar. Cortei a meta e ao recordar-me disso só pensei de mim para mim "Claro que vou!". Venha ela!
De regresso ao pátio mas agora já medalhados |
Um muito obrigado a todos pelo vosso apoio!
E como nota final, faz hoje 9 anos que nasceu este blogue! E o que associo de imediato é aos amigos muito especiais que me permitiu conhecer! E isso é valioso demais!
Custou mas consegui! |
A medalha. Réplica da conquistada por Abel Antón quando se sagrou Campeão Mundial da Maratona 1999, há 20 anos atrás precisamente aqui em Sevilha |