quarta-feira, 25 de maio de 2011

Futebol provoca alterações na Corrida de Santo António

O futebol é um desporto muito peculiar pois a acompanhar a palavra desporto, não na sua essência mas no que se transformou, vêm termos como segurança, violência, polícia de choque, detector de metais à entrada, bolas de golfe, very-lights, etc.
Além disso, estilo rolo compressor, afecta tudo à sua frente.
É o que vai acontecer a 4 de Junho em que a realização do jogo Portugal-Noruega obrigou, por alegadas questões de segurança, a organização da nova Corrida de Santo António a alterar o seu percurso e locais de partida e chegada.
Estes passam a ser na Praça do Comércio, substituindo o planeado Rossio, e a prova deixa de fazer a Avenida da Liberdade, Restauradores e Rossio.
Com a partida na Praça do Comércio, contorna-se em direcção à Rua da Prata, Fanqueiros, Campo das Cebolas, Avenida Infante D.Henrique, Terreiro do Paço, Ribeira das Naus, Cais do Sodré, 24 de Julho, Avenida da Índia onde, por baixo do tabuleiro da Ponte 25 de Abril, está localizado o retorno, regressando-se à Praça do Comércio.
(Clicar na foto para ver o percurso em pormenor)

Na minha opinião, fica-se a perder pois o outro percurso era mais variado. Mas já sabemos que o futebol a tudo obriga!

4 comentários:

  1. Até gostava de ver o dia em que uma corrida alterasse os planos de um jogo de futebol!...

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  2. É que a corrida até é longe do estádio... Mas quando até há certos jogos que são apelidados de alto risco e a zona envolvente entra praticamente em estado de sítio...

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  3. Voltamos a ser o país dos três F (ou nunca deixamos de o ser!).
    Por mim acrescentava um quarto F mas não posso!
    Não há pachorra

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  4. Pois é Jorge... quando se começam noticiários com notícias "muito importantes" de futebol, como o treino dum dos chamados "grandes" e declarações do treinador a dizer que vão jogar para ganhar... (se jogassem para perder é que seria novidade!), quando o Nélson Évora se sagra campeão olímpico e um jornal desportivo só traz futebol na capa, quando... quando... quando...
    Como dizes e bem, não há pachorra!!!

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