A aproximar da meta com os amigos Sandra e Nuno |
Tendo-se realizado entre 1992 e 2002, o Cabo Espichel - Cotovia regressou hoje, na mesma distância de 15.500 metros.
Para quem ainda tem armazenado dentro de si o calor infernal de Alverca, chegar ao Cabo Espichel e estar fresco, foi uma dádiva. E que bem que soube ter-se mantido assim e enevoado pois caso contrário o percurso teria sido sempre à torreira do sol.
Fiz a prova toda na excelente companhia da Sandra e do Nuno, onde seguimos sempre com um apreciável ritmo regular, sem qualquer tipo ou ameaça de quebra, tendo cortado a meta bem e sem acusar esforço O cronómetro marcou 1.31.35, o que perfez a média de 5.55
O que gostei:
- Do percurso ao meu estilo, ondulado e variado
- Da simpatia e esforços dos organizadores e voluntários
- Dos 3 reabastecimentos (4, 8 e 12 km, o que é muito bom)
- Da eficiência do transporte de camioneta desde o local da chegada (Cotovia) ao da partida (Cabo Espichel)
- Da envolvência no Cabo Espichel
- Do saco da chegada com umas bolachas, barras e um bem saboroso e comprido pão com chouriço
- Da entrega dum livrinho sobre a prova e o local
- Do ambiente em geral numa prova à antiga, sem pórtico de partida, chip e placas de quilómetros mas com vontade férrea de pôr o pessoal a fazer o que gosta, correr, respirando-se Atletismo
- De se ter recuperado esta clássica
Como se vê, uma opinião muito positiva sobre estes pontos e que faria que não hesitasse em regressar. No entanto, custa-me dizer isto mas não vai suceder. E custa-me que um ponto apenas tenha manchado todos os outros positivos mas é um ponto fundamental na segurança física dos atletas. É que, pelo menos para a 2ª metade do pelotão, o trânsito esteve completamente aberto a partir dos 7 ou 8 quilómetros!
Aquela estrada não é larga, tem uma berma escassa, por vezes inexistente, e muitos automobilistas não demonstraram a mínima consideração pois vindo um carro em sentido contrário, não hesitaram em passar no espaço entre esse carro e nós que não podíamos ir mais na berma. E é aflitivo ir com um olhar para a frente e outro para trás para certificar que nos estão a ver.
Felizmente não houve qualquer dano físico mas não nos podemos fiar na sorte.
Repito, custa-me ter escrito isto quando gostei tanto do resto mas não podia deixar em claro algo que é fundamental e prioritário.
Pois é João, pode estar tudo muito bem: bolachinhas, simpatia, beleza do percurso, todo o ambiente, etc e tal, mas se falha em pontos que põem em risco a integridade, saúde e até a vida do atleta, como é o caso de abastecimentos insuficientes ou ausentes ou a insegurança no que ao trânsito diz respeito, toda a pontuação que poderíamos dar, cai drasticamente na minha óptica! Claro que cada um valoriza o que valoriza, mas para mim, pontos desses a falhar...falha quase tudo, porque falhou o verdadeiramente importante e fundamental; a segurança.
ResponderExcluirSem dúvida, Ana
ExcluirBeijinhos
Ainda há algum tempo aconteceu-me isso numa prova na Amadora e foi para todos, vá talvez exceptuando os 2/3 primeiros que deviam seguir atrás dos batedores da PSP. É mesmo uma coisa que não pode acontecer, mais importante que qualquer abastecimento ou falta de lembrança no final.
ResponderExcluirDe qualquer forma gostava de ter ido à prova mas não conhecia ninguém que fosse e não me apetecia fazer uma distância tão grande até ao Cabo Espichel. Talvez para o ano!
Abraço João
Vais para o ano que o percurso é bom de se fazer e o Cabo Espichel não é assim tão longe :)
ExcluirUm abraço
...e vão 335 :) ...parabéns João. Quanto á prova já tudo foi dito ...essa falha é demasiado grave... e é pena.
ResponderExcluirAbraço
Sim, 335, mas nenhuma é apenas mais uma :)
ExcluirUm abraço
Há coisas que nunca podem falhar e a segurança é uma delas.
ResponderExcluirFacilita-se e depois um dia acontece alguma coisa mesmo grave!
É pena realmente porque pelo que tu dizes a prova até é bastante interessante e bonita.
Beijinhos
Sim, Isa, foi pena porque o resto foi tudo bom
ExcluirBeijinhos e em força para o dia 20 :)
Conheço muito bem a zona e essa estrada, que não é nada larga, e fiquei surpreendido como é que podem organizar uma prova nessas condições! Um ponto a corrigir no futuro!
ResponderExcluirParabéns por mais uma!
Abraço
Como conheces a estrada, tens uma noção melhor do que foi nalgumas alturas
ExcluirUm abraço
Também considero a segurança o ponto primordial numa prova. Onde tanta coisa pode correr mal, não se pode facilitar. E, infelizmente, não nos podemos fiar no civismo alheio.
ResponderExcluirDe resto, espero que tenha sido uma bela manhã, já que a companhia foi excelente!
Beijinhos
Sim, foi uma bela manhã em excelente companhia :)
ExcluirBeijinhos, grande Ultra! :)
Falha gravíssima na minha opinião. Tudo o resto pode ser impecável, como o disseste, mas correr com o trânsito aberto pode levar a problemas graves. Felizmente não aconteceu nada.
ResponderExcluirAbraço
Felizmente
ExcluirUm abraço
Não se comprende nem justifica!
ResponderExcluirDe resto, bela manhã em bela companhia, parabéns!
Abraço
Obrigado
ExcluirUm abraço
Realmente o transito aberto não se justifica, falha grave na minha opinião!
ResponderExcluirAbraço
Tudo o que coloca a segurança do atleta em risco, é uma falha grave.
ExcluirUm abraço