sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Treino Extra Corrida do Tejo

Terminou em ambiente festivo de convívio, com direito a pizza e bebidas aos participantes, a sequência de treinos que a Nike levou a efeito com vista à Corrida do Tejo.
Desta feita, o ponto de encontro foi no areal da Praia da Torre, onde se começou, como habitualmente, com os exercícios de aquecimento e alongamento. Presentes, Jéssica Augusto, João Silva e Diana Gomes, além de Rosa Mota.
Depois iniciou-se a corrida propriamente dita, com uma volta no areal a que se seguiram cerca de 3 quilómetros pelo Passeio Marítimo, em sistema de ida e volta. Após o regresso, três sessões de séries na areia e exercícios de relaxamento.
Ao contrário das outras vezes, e dado que não se iria puxar como fazem os do pelotão da frente, os participantes não foram divididos por grupos mas formou-se um único pelotão. À frente o ritmo era de descontracção, para o que estão habituados a fazer, mas para atletas como eu, que colei aí e aguentei-me, o ritmo foi mais rápido do que faço, à volta de 4.50
Depois da volta, dei por mim colado à Jéssica, e assim vim esses 1.500 metros, a apreciar as diferenças entre uma super-campeã e um atleta de pelotão (da parte de trás). Enquanto eu ia em pleno esforço, a Jéssica rolava num ritmo que para ela mais parecia que andava a ver montras. E enquanto dava uma passada, eu dava mais...
Quando chegámos à praia, tempo para falar um pouco com a Jéssica e apreciar, uma vez mais, tal como aconteceu com Dulce Félix, Sara Moreira e Daniela Cunha no domingo, a simpatia, simplicidade e humildade que as nossas grandes campeãs possuem. Campeãs dentro e fora da pista. Quem visse a conversa, parecia que eram dois normais atletas de pelotão, em vez de alguém que está habituado a correr e vencer nos maiores palcos internacionais, com alguém que vibra intensamente com esses feitos.

Entretanto, este problema do joelho parece que está a ficar passado e, com as provas e treinos a correrem-me bem, os níveis de confiança estão a aumentar. Acredito que qualquer dia é o dia. O dia em que expludo e faço aquele tempo com que sonho (abaixo dos 50, 49.59 serve). Tal como já aconteceu na Corrida da APAV 2007 onde explodi e ao fazer uma média de 4.55, faria um tempo de 49.10 mas, infelizmente, nessa altura a corrida tinha apenas 9.400 metros e não os 10 quilómetros.
Qualquer dia, é o dia!

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