|
Os 4 ao Km presentes: Eberhard, João, Rute e Isa na corrida, Isabel na caminhada |
Passa-se por sítios muito bonitos mas a possibilidade de apreciar condignamente esses locais é reduzida pois não se podem tirar os olhos do chão para evitar colocar o pé mal ou em cima dalguma pedra ou buraco.
|
E cá vamos nos primeiros metros após a partida |
Gosto muito deste tipo de desafios e toda a sua ambiência mas reconheço que não fui feito para eles. A minha passada sui generis é muito propícia a facilmente torcer um pé em pisos como são os de montanha, além de ser um atleta que se já desço muito mal em estrada, neste tipo de piso e sem técnica de descida é uma desgraça e os joelhos desatam a refilar comigo.
As subidas são o grande aliciante mas uma há nesta corrida que não é possível fazer a correr. Aquilo é uma parede autêntica mas chegando lá acima é uma grande satisfação por ter sido vencida.
De resto, muito ar puro, outro ambiente competitivo e de vez em quando virei a uma para matar saudades. A próxima estou a apontar a Corrida do Monge no final de Outubro. Terei é que andar sempre como hoje, devagar devagarinho para não vir torcido, o que, tal como já disse, é pena pois gosto disto.
|
Bonita foto que a Isa tirou em plena prova. Sempre me viram correr com chapéu? Pois... o vento hoje era muito e tive que prescindir para ele não voar! |
Hoje a Rute e o Eberhard logo descolaram após a partida e eu e a Isa ficámos cá atrás, no início mesmo em últimos. Seguiu-se uma passagem por umas ribeiras que foram desembocar a um curioso túnel iluminado com archotes. Ora com o meu problema de visão nocturna, fiquei sem ver quase nada, a única coisa que via eram as novas meias de compressão da Isa que são laranja fluorescente e me deram muito jeito pois pus-me a segui-las porque se a Isa não caia indo por ali, eu também não iria cair.
Depois deu-se uma parte rápida, para soltarmos a passada e ao entrarmos na estrada do Abano, iniciámos as subidas a sério. Foi muito agradável, apesar da dureza e as maiores dificuldades só se deram já perto do final numa parte muito estreita a descer onde cheguei a chocar com a Isa pois não consegui travar convenientemente. Ok, não chegou a ser choque mas quase! Como quase tinha sido um susto que a Isa pregou ao tropeçar numa pedra e começou a levantar voo mas conseguiu equilibrar-se e ficar de pé em vez de cair para cima dumas pedras.
|
Ainda havia forças para sprintar para a meta |
No final, espaço para um sprintzinho para a meta onde recebemos um saco que, entre outras coisas, tinha um belo pão com chouriço.
E terminou assim esta prova que, e eles sabem porquê, dedico esta corrida aos meus amigos Egas e Jorge.
|
A vencedora feminina, Rosa Madureira |
Lá à frente, muito à frente, Abílio Pereira dos Águias de Alvelos triunfou em 45.48, seguido por João Amorim do Penafiel a 13 segundos e Vítor Barbosa do Castelo de Paiva a 56.
No sector feminino, Rosa Madureira do Penafiel foi a vencedora em 52.14, seguida por Patrícia Serafim do Praças da Armada a 3.19 e Sara Brito do Barreira a 6.25
Colectivamente, o pódio foi para o Penafiel, Castelo de Paiva e Águias Unidas. Entre 37 equipas os 4 ao Km foram 37º. Por outras palavras mais divertidas, ficámos à frente de todas as equipas que aqui não se deslocaram.
Finalizaram 398 atletas, a 2ª melhor participação a apenas 55 do anterior máximo do ano passado mas realce-se a série de diferentes provas que se disputaram hoje nas redondezas.
Dos 398, 63 foram senhoras o que proporciona a boa relação de 15,8%