sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A camisola dos 4 ao Km (é linda!)

Parte da frente ««»» Parte de trás

Os 4 ao Km já têm camisola. E digam lá se não é linda?! (Clicar na foto para aumentar)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Maratona do Porto - Passatempo e Autocarro

O tempo voa e estamos a pouco menos de dois meses e meio da 8ª edição da Maratona do Porto

E, apesar de estarmos em período de férias, convém tomar atenção a alguns aspectos. E o primeiro tem a ver com o preço de inscrição mais barato que termina daqui a uma semana.
Mas melhor que barato, é ser gratuito. Daí, o excelente site Atleta-Digital estar a promover um passatempo cujo primeiro prémio é uma inscrição gratuita para a Maratona.
A sua participação é muito simples mas o cuidado que tem que ter é o prazo limite acabar daqui a 2 dias.
O vencedor é anunciado a 29 de Agosto, mesmo a tempo de, caso não seja o feliz contemplado, se inscrever à taxa mais reduzida.
Para participar, clique aqui

Mas como esta organização não deixa nada ao acaso, está a ser disponibilizado autocarro para os atletas do Sul poderem deslocar-se ao Porto pelo preço simbólico de 10 euros!
Informações:
Ana Pereira
Mail: anamariasemfrionemcasa@gmail.com
Telemóvel: 964 937 456

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O meu maior treino de sempre!

Vamos lá a ver. Não gosto da vaidade. Mas um bocadinho de orgulho, não fica nada mal, em especial quando é por algo que nos sai tanto da pele.
Reconhecidamente, sou um atleta com poucas capacidades mas, ciente dessas limitações, e sentindo o que custa para atingir algo, festejo como grande vitória aquilo que para muitos pouco significado tem. Isto porque compito em exclusivo comigo próprio e tento superar-me, sendo esse o meu ponto forte que contrabalança as aludidas fraquezas. Essa vontade e a persistência (muitos não lutariam tanto tempo, há mais de 4 anos, por um objectivo como os 10 abaixo dos 50).

Mas porque vem agora esta conversa toda? É que eu já andava com ela fisgada! Há mais dum mês que apontei para esta semana, semana limite para não me aproximar muito das Lampas, e hoje estiveram reunidas as condições com um tempo mais fresco a rondar os 21 graus.

Tenho muitos treinos realizados de 15 quilómetros mas mais do que isso, conta-se pelos dedos de duas mãos, com a segunda mão a precisar de poucos.
Essas escassa vezes que passei os 15 em treino foram até aos 18,5 e mais do que isso apenas uma única vez, já há 4 anos, em que treinei a distância duma Meia.
Claro que já passei dos 18,5 por 21 vezes em corrida, 16 em Meias e 5 em provas de 20 kms mas, como disse, em treino foi essa escassa vez em Novembro de 2007.

Ora hoje, comecei em Oeiras, fui até à Praia da Torre, dei a volta e fui até Cruz Quebrada, retornei seguindo até ao final de Carcavelos, quase a entrar na Parede, dei a volta e regressei a Oeiras.
Exactamente 22.500 metros em 2.13.28 à boa média, para a distância, de 5.56, a que correspondeu deixar no asfalto 1.943 calorias.

Como quem leu se deve recordar (quem não o fez pode ler aqui) a 12 de Julho comecei a pôr em prática um plano de um ano para, até Julho de 2012, conseguir o velho sonho de, finalmente, baixar dos 50 aos 10. Chamei-lhe o ano 49.59
Veio numa altura de muito desgaste laboral, que se juntou a outros problemas. Por isso, reconheço, houve dias que muito me custou seguir à risca esse plano.
Mas hoje, sinto que todo esse esforço está a dar os seus frutos.
Este é um plano a longo prazo, dum ano. Muita coisa pode acontecer entretanto, mas... a esperança está aí!

Neste momento, sinto-me cansado. Mas muito feliz!

domingo, 21 de agosto de 2011

Juncal - Estreia dos 4 ao Km apadrinhada por um João Branco em grande!

A 13ª Corrida de S.Miguel, no Juncal, já tinha terminado, o dia tinha sido óptimo, mas guardado estava o bocado para o fecho com chave de ouro!

Assistíamos à entrega de prémios, sem conhecermos as classificações, quando no escalão M60 chamavam os 5 primeiros e em 5º foi anunciado o João Branco, que assim teve direito a uma placa em azulejo. Um prémio bem merecido para alguém que vive as corridas com o melhor espírito de atleta de pelotão, fazendo da entreajuda e camaradagem o seu lema.

Os 5 primeiros M60

Uma corrida que não foi nada fácil. O seu percurso não é dos mais meigos mas o que dificultou a acção de todos foram as condições meteorológicas.

Já disputei provas com mais calor que os 33/34 graus que estavam à hora da corrida, mas a mistura entre um ar muito seco, imensamente abafado e de trovoada, fez que ao fim de escasso quilómetro as gargantas já estavam completamente secas, doendo por esse facto, e foi penosa a espera até ao 4º quilómetro e reabastecimento, além do desgaste provocado por estas condições.

Nesta prova inaugural dos 4 ao Km, dei o melhor que tinha, consciente que fiz uma óptima primeira volta mas com a segunda já a ser afectada pelas referidas condições.

Felizmente tivemos no final duche à disposição no Polidesportivo e que bem que soube!

O meu tempo foi de 38.12 para uma distância anunciada de 6.400 metros mas que o meu relógio marcou pouco mais de 6.800. A média foi de 5.33 por quilómetro, ligeiramente acima do que pretendia mas justificada pelas especificidades climatéricas com que deparámos.

Um pouco menos dum minuto depois chegaram a Sandra, a outro elemento que representou os 4 ao Km nesta prova, e o João Branco, tendo ambos sido entrevistados pelo locutor de serviço, metendo-se com eles por terem feito toda a prova juntos.

José Maduro voa para a vitória, aqui a completar a primeira volta
Anabela Tavares, na sua passada firme e muito eficaz, já vem isolada no 1º lugar, no final da 1ª volta

Quem correu mais rápido que todos, foi o José Maduro, já habitual vencedor desta prova, e a Anabela Tavares, ainda recentemente sagrada campeã nacional de 10.000 metros.

Curiosamente, já na Corrida das Fogueiras há pouco menos de 2 meses, tinham sido estes dois atletas os vencedores.

Dum limite de 150, acabaram por participar 125 atletas, número semelhante ao de 2010 (128)

Documento histórico. A relação de equipas onde, com o nº 12, consta pela primeira vez os 4 ao Km

Como já foi referido, foi a primeira participação da equipa 4 ao Km o que, curiosamente, registou nalguma "concorrência" uma certa curiosidade ao lerem na relação de equipas uma com esse nome. 4 ao km pode atemorizar muita gente, mas ao verem quem somos, das duas uma, ou acham que somos uns brincalhões, ou o nome pode ter duplo significado... (ah ah!)

Olha que bem se estava junto à Lagoa de Óbidos!

Mais uma vez, o dia foi aproveitado para aliar desporto, turismo, cultura, lazer e diversão.

Saídos cedo, desfrutámos dum belo pic-nic nas margens da Lagoa de Óbidos, no Covão dos Musaranhos, um local sossegado para recarregar baterias.

Depois duma ida atá ao Bom Sucesso e pela sempre bela Vila de Óbidos, dirigimo-nos então ao Juncal onde fomos encontrar uma terra simpática, engalanada em festa, com gente que sabe receber bem.

A organização, para um evento com este propósito, esteve bem e não há falhas a apontar.

A única reclamação seria para o S.Pedro que nos brindou com aquele tempo que já salientei. Mas como parece que ele não tem livro de reclamações, a coisa fica por aqui!

E foi assim esta crónica, hoje escrita por ordem cronologicamente inversa, mas as corridas de trás para a frente também são as melhores!

Os 4 ao Km vão continuar em acção nos Trilhos de Monsanto e Corrida do Avante, pela minha parte a próxima é a fabulosa Meia-Maratona de S.João das Lampas. O ano passado aguentei-me, vamos ver o que acontecerá este ano.

Universíadas - Alberto Paulo ouro, Sara Moreira e Patrícia Mamona prata!

As Universíadas em Shenzhen, China, viram ontem mais portugueses brilharem, após o ouro de Nélson Évora dois dias atrás.

Assim, Alberto Paulo venceu os 3.000 metros Obstáculos com uma vitória categórica em 8.32.26, após um ataque decisivo logo na 3ª volta.
Sara Moreira foi a 2ª nos 5.000 metros com 15.45.83, apenas atrás da turca Binnaz Uslu.
E Patrícia Mamona, também 2ª no Triplo-Salto, com a marca de 14.23, a 2 escassos centímetros do ouro que foi parar às mãos da russa Ekaterina Koneva.

Os nossos atletas sempre no seu melhor!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os nossos 24 atletas para o Mundial

É já de amanhã a uma semana, dia 27, que terá início o Campeonato Mundial de Pista, edição 13, a disputar na Coreia do Sul na cidade de Daegu até 4 de Setembro.

Tendo visto a 1ª edição em 1983, em Helsinquia, o Mundial disputou-se de 4 em 4 anos até 1991, passando a bienal, sempre nos anos ímpares.
Duas atletas partilham até ao momento o maior número de participações, a nossa Susana Feitor e a alemã Franka Dietzsch por 10 vezes (em 12). Entretanto, a alemã já abandonou, enquanto Susana Feitor irá estar novamente presente, elevando para 11 as suas presenças, tornando-se na única recordista.

A nossa selecção é composta por 24 atletas, divididos de forma equitativa por género, 12 femininas e 12 masculinos.
São eles:

Femininos:
Sara Moreira (3.000 Obstáculos, 5.000 e 10.000)
Dulce Félix (5.000 e 10.000)
Marisa Barros (Maratona)
Vera Barbosa (400 Barreiras)
Susana Feitor (20 kms Marcha)
Ana Cabecinha (20 kms Marcha)
Inês Henriques (20 kms Marcha)
Naide Gomes (Salto em Comprimento)
Patrícia Mamona (Triplo Salto)
Eleonor Tavares (Salto à Vara)
Vânia Silva (Lançamento do Martelo)

Masculinos:
Rui Silva (5.000 e 10.000)
Alberto Paulo (3.000 Obstáculos)
Jorge Paula (400 Barreiras)
Arnaldo Abrantes (200 e Estafeta 4x100)
Yazaldes Nascimento (Estafeta 4x100)
João Ferreira (Estafeta 4x100)
Ricardo Monteiro (Estafeta 4x100)
João Vieira (20 Kms Marcha)
Nelson Évora (Triplo Salto)
Marcos Chuva (Salto em Comprimento)
Edi Maia (Salto à Vara)
Marco Fortes (Lançamento do Peso)

O calendário dos eventos, pode ser consultado aqui

Esperemos que tudo corra pelo melhor com estes nossos bravos atletas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nelson Évora ouro nas Universíadas!

Nelson Évora conquistou hoje a medalha de ouro nas Universíadas que se estão a disputar na China, em Shenzhen, com um salto de 17.31, reveladores de estar a regressar ao seu nível depois do calvário de lesões que o apoquentou durante mais de um ano. Parabéns Nelson!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nascimento duma nova equipa

O mundo do Atletismo agita-se com a criação duma nova equipa formada por grandes atletas. O nome com que foi baptizada é "4 ao km" e atentemos no nível dos seus elementos:

Carlos Mendes (atleta desde 2005)
Sandra Martins (atleta desde 2005)
João Lima (atleta desde 2006)
Filipe Silva (atleta desde 2010)
Fernanda Silva (caminhante desde 2010 e futura corredora)

Além deles, o staff é composto por:

Mafalda Lima (fotógrafa oficial)
Joana Lima (designer para o equipamento)

É provável que a equipa seja reforçada com mais dois atletas.

A estreia vai ser já neste sábado na 13ª Corrida de S. Miguel a disputar no Juncal, Porto de Mós, com dois participantes (Sandra Martins e João Lima).
Por enquanto ainda sem equipamento oficial que irá aparecer mais tarde.

No entanto, apesar da criação desta equipa, pensa-se que o Maratona e a Conforlimpa ainda continuarão a dominar o Atletismo de estrada.
Pelo menos, para já!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Prova Mestre de Aviz - Batalha

A 14 de Agosto de 1385, as tropas portuguesas, em inferioridade numérica, fizeram da razão força para derrotar o invasor, sendo estratega D. Nuno Alvares Pereira e a heroína popular Brites de Almeida, mais conhecida como a Padeira de Aljubarrota.

Foi para comemorar esse feito de há 626 anos e 1 dia que se realizou mais uma edição da Prova Mestre de Aviz na Batalha, uma prova com pouco mais de 6.000 metros e vontade e potencialidade para crescer.

E crescimento foi o que bem aconteceu este ano. Tendo nas últimas edições andado sempre pela casa da centena, esta edição não só passou a barreira dos 200 como muito se aproximou dos 300. Números exactos, de 199 em 2010, passámos para 286 este ano (mais 87 atletas, o que corresponde a um aumento de 43,7%)
Hermano Ferreira voa para a meta

Com inscrições gratuitas e uma distância apropriada a esta época do ano mais conhecida por defeso (termo em vias de extinção), este evento tem o aliciante de aliar a história ao desporto, partindo do local onde as tropas se defrontaram, chegando ao Mosteiro que simboliza esse momento da nossa história, passando pela Ponte da Boutaca, única no género no nosso país.

Pontos a melhorar:
A partida deu-se num local que afunila, atrapalhando a primeira centena de metros. Dado que não tem uma distância standard, basta partir uns 100/150 metros atrás, na avenida que é larga o suficiente para se chegar bem a esse local que aperta um pouco, sendo essa distância suficiente para alongar o pelotão que já chegará aí sem problemas de maior.
O trânsito não esteve completamente cortado.
Mónica Rosa em grande estilo a caminho do triunfo

Todo o resto correu de forma muito agradável e é uma prova e um local que aconselho a conhecerem ou a repetirem a experiência, o que também farei nas próximas edições.

De salientar a existência de local para banhos, no campo de jogos, com óptimas e modernas instalações, o que em tempo quente ainda mais útil se torna.
Os dois pódios à geral

Sendo a partida e chegada em locais diferenciados, a organização disponibilizou autocarros para transportar os atletas para o local da partida.

Local de partida, como já disse, cenário de guerra mas desta feita foram perto de 300 guerreiros do asfalto que lutaram bravamente por conseguirem o melhor tempo possível.

E os mestres nessa arte foram os consagrados Hermano Ferreira e Mónica Rosa que venceram com avanço significativo.

Completaram os pódios, Alexei Scutaru e Gonçalo Borges, com Cátia Galhardo e Verónica Scutaru no lado feminino.
Como se pode constatar na foto, além de correr, faço caretas!

Realizei os 6.150 metros em 31.39, o que deu a média de 5.08, boa média para as minhas capacidades, mas com a ajuda de ser um percurso que a partir do primeiro quilómetro se torna rápido.
Fui regular na velocidade e, nesta altura da minha preparação (deste ano 49.59), tudo está a correr como estipulei, o que me deixa ciente que o plano foi bem traçado e está a ser cumprido.
O dia foi muito agradável, com a mais valia da excelente companhia do Manuel Sequeira, complementado com visita ao Mosteiro e a um local "misterioso" na serra, chamado de Buraco Roto!

sábado, 13 de agosto de 2011

Marco Fortes novo record nacional

Marco Fortes é um caso verdadeiramente à parte no panorama do Peso em Portugal.
Único pesista nacional a já ter ultrapassado os 20 metros (por várias vezes), sendo que o 2º melhor português está abaixo dos 19.50, Marco Fortes tem vindo a dilatar o record nacional.
Desde 4 de Junho de 2010 que estava nos 20.69 (ler artigo aqui), mas nesta 5ª feira 11, esse record foi aumentado em 20 centímetros, passando assim a 20.89, em prova disputada na Dinamarca e que venceu.
Os 21, ficaram a 11 centímetros.
Até quando? Aguardemos, pois Marco ainda tem muito mais para oferecer!

Blogues geminados


Apesar de correr desde 2006, apenas me recordo de ver o Jorge Branco pela primeira vez nos Trilhos de Monsanto do ano passado, onde fui um certo tempo a correr ao pé dele, sem falarmos.
As classificações dessa prova, descobri-as primeiro no seu excelente blog Último Km. Fiquei cliente e já não me recordo quando começámos a colocar comentários no blog do outro. Mails quando se começou com a Petição Albertina Dias, e apenas nos conhecemos pessoalmente no almoço dos bloggers em Constância.
Por vezes, demoramos uma vida inteira sem conhecer bem quem vemos amiúde, mas com outras pessoas parece que nos conhecemos logo abrindo espaço a uma grande amizade.

Daí, é com muito orgulho e honra que tenho o Jorge Branco como amigo e ler o que ele escreveu no seu blog e que passo a transcrever:

Quando nos lançamos na aventura de criar o Último Quilómetro temos que confessar que pouco entendíamos de blogues nem até onde nos levaria esta experiência.
Passado que foi este curto tempo da existência deste modesto blogue muito apreendermos (e estamos a aprender em permanência) sobre a blogosfera corredora.
Da rica experiência que está a ser a feitura deste blogue teremos que realçar as amizades que foram surgindo com amigos de outros blogues de corrida.
Tivemos o prazer de conhecer imensos amigos ligados à blogosfera corredora e sentir que fazemos parte de uma família especial em que se partilham sentimentos, conhecimentos e solidariedade.
De todos estes contactos, relacionamentos e afectividades que se vão estabelecendo por diversas razões uns são mais intensos que outros as vezes, até por questões práticas que levaram a uma maior troca de experiências e contactos com os responsáveis de alguns blogues.
Não quereremos fazer escalas de valor na amizade nem ser indelicados com nenhum dos amigos que tivemos o prazer, e a honra, de conhecer mas com alguns deles temos um entrosamento de ideias que vai muito além da corrida.
Hoje vamos falar aqui de uma amizade que estabelecemos na blogosfera corredora.
Tudo começou com a petição Albertina Dias e o movimento de solidariedade que se estabeleceu em torno dessa grande campeã.
Quis o destino, e a vontade dos homens, que se estabelecesse uma parceria, uma acção conjunta em torno dessa causa solidária, entre o Último Quilómetro e o JoãoLima.net.
Foi um trabalho intenso de coordenação entre elementos da blogosfera corredora e poucos terão a noção do esforço desenvolvido.
Tanto quanto sabemos foi também a primeira vez que dois blogues, na área da corrida, saíram do seu “cantinho” para desenvolveram esforços comuns e coordenados numa causa solidária.
Todo este trabalho em conjunto, toda a troca de opiniões e sugestões via dezenas de e-mails, levaram a solidificar uma grande amizade que veio a ultrapassar, e a perdurar muito para além da causa solidária com a Albertina Dias.
Hoje podemos dizer que partilhamos várias opiniões em comum com o João Lima, tanto no que diz respeito a corrida como até no que toca a vida em geral.
Por toda esta troca de opiniões em permanência, pela maneira de ambos estarmos na corrida e na vida, pela colaboração entre os dois blogues, pela amizade que de virtual passou a real, em Constância, no encontro da Blogosfera Corredora, tivemos a ideia de escrever este texto e declarar o Último Quilómetro e oJoãoLima.net blogues geminados, aplicando a estes dois blogues o conceito de cidade geminada!
Blogues muitos diferentes, com projectos muito próprios e passados desportivos dos seus autores que não podiam ser mais desiguais, são blogues irmãos, pela sua permanente troca de ideias, de colaborações, de ajudas mútuas e com maneiras de ver a corrida e o mundo com bastantes semelhanças.

JoãoLima.net e Último Quilómetro, geminados neste mundo, fraterno, da Blogosfera Corredora.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

12 Horas de Vila Real de Santo António - História da "mãe" das ultras em Portugal - 3ª parte

Apesar da esperança dos organizadores das 12 Horas de Vila Real de Santo António em terem 40 atletas, após os iniciais 13, aumentados para 25 na 2ª edição, o evento de 1988, realizado a 2 de Abril, diminuiu para 17 atletas classificados, apesar de quase metade terem dobrado os 100 quilómetros.
Assim, se nas duas primeiras edições esse número foi de 6, nesta tivemos 8 atletas com mais de 100.000 metros, sendo que o vencedor foi João Martins da AMAL que estabeleceu novo record, 127.810 metros, sendo seguido pelo seu colega de equipa Francisco Santos com 116.095, ambos estreantes nesta prova.
Rodolfo Martins terminou pela 3ª vez, em outras tantas ocasiões, nos 4 primeiros lugares, sendo agora 3º com 116.095, seguido por José Ferreira 114.870 e Roque Antunes 111.515, ambos também estreantes.

Na 6ª posição a vencedora feminina, repetindo a façanha do ano anterior e percorrendo mais 4.900 metros, Analice Silva. Desta feita, Analice foi a única atleta feminina.
Seguiram-se-lhe dois atletas que bisaram a sua presença nesta prova, Francisco Cruz 103.225 (mais 1.100) e António Belo 102.310 (mais 5.655)

Regressando a Março, a 26, 1989 viu a 4ª e última edição desta aventura, na que foi a menos participada, com apenas 8 atletas classificados.
Triunfou Roque Antunes, que se tinha estreado no ano anterior na 5ª posição com 111.515, tendo evoluído 10.080 metros para vencer em 121.595
Na 2ª posição a única atleta feminina, Analice Silva, que conquistou assim o tri e com nova evolução de marca. Após os 100.900 de 1987 e 105.800 de 1988, nesta edição Analice completou 107.950 metros.
Ambos foram os únicos com mais de 100 quilómetros corridos.

E chegou assim ao fim esta corrida que marcou de forma decisiva a implantação de distâncias "criminosas" como alguns denominavam.
Mais de 20 anos passaram. Muito ultra-atleta apareceu. Será altura de reinventar uma aventura semelhante?

Não quero terminar sem deixar um texto dedicado a esta prova, intitulado "12ª Dimensão", e que foi publicado na Revista Spiridon. Este texto de Jorge Branco, herói da edição de 1987, revela a felicidade que esforços prolongados e grandes desafios podem transmitir.

Já cai a frescura, a doce frescura, do princípio da noite.
Vila Real de Santo António transforma-se em terra de contos de fadas.
Há Musas, Sereias, Poetas, em todas as esquinas.
Já não piso o negro e duro asfalto.
Flutuo sobre um manto de linho coberto de rosas.
Corro para ti, corro por ti, meu amor.
Estou mais livre, mais selvagem, mais puro.
Corro, corro, corro, sinto-me um cavalo à solta na pradaria.
Estou no limiar do êxtase.
Estou à beira de transformar um sonho.
Estão feliz, feliz, tão feliz!
Estou a chegar à 12ª dimensão!

(fotografias desta 3ª parte - Grupo Desportivo Pic-Nic)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

12 Horas de Vila Real de Santo António - História da "mãe" das ultras em Portugal - 2ª parte

Chegamos à 2ª edição das 12 Horas de Vila Real de Santo António, aquela que maior participação teria no conjunto dos seus quatro eventos.
Estamos em 1987, computadores apenas os de grande porte em firmas, os pessoais eram apenas uma miragem, e telemóvel era uma palavra que ainda não constava no dicionário.
De Março na 1ª edição, passou-se a meio de Abril, 18. 25 atletas iriam ser classificados, praticamente dobrando os 13 da edição inaugural. Mas o que se manteve foi o nome do vencedor, António Matias que superou em 4.580 metros a vitória de 1986, passando o record da prova (e nacional) para 126.565 metros, um número impressionante de realizar em 12 horas consecutivas!
Tal como no ano passado, foram 6 os atletas que quebraram a barreira dos 100 quilómetros, sendo que o 2º, Rodolfo Martins, repetiu a façanha da 1ª edição, aumentando agora 5.045 metros, fazendo assim 117.050, e passando de 4º para 2º.
Os restantes 4 foram estreantes. José Meira completou o pódio com 104.600, apesar dos seus já 52 anos, seguido por Francisco Cruz 102.125, Jorge Branco (cuja corrida será desenvolvida à frente) 101.650 e na 6ª posição a vencedora feminina, melhorando o record feminino de 1986 em 27.575 metros, uma brasileira recém chegada a Portugal e cujo nome desde há muitos anos é sinónimo duma grande atleta e pessoa, muito querida e respeitada por todos os atletas, Analice Silva.
Perto dos 100, ficou o bem conhecido António Belo, 96.655, tendo acompanhado de perto durante as primeiras 8 horas os 2 primeiros classificados para depois ter quebrado o ritmo, enquanto a vencedora feminina da 1ª edição, Ana Camarada, melhorou de 73.325 para 74.155. O seu marido, João Camarada, não quis deixar de estar presente, apesar de lesionado, e ainda realizou 39.550 metros.

Cada atleta tem o seu momento de glória, digamos, a sua medalha de ouro. Cada um tem um momento em que se sente a entrar em pleno estádio olímpico. Momentos especiais que ficam a marcar e perfumar o resto da vida.
Foi o que aconteceu com Jorge Branco e esta sua participação coroada de sucesso.
Há aqueles que nascem para a corrida e, naturalmente, conseguem logo atingir um elevado nível de performance. E há quem tenha que transformar as suas fraquezas em força, chegando a um nível semelhante dos primeiros com muito treino e força de vontade, muito treino e força de vontade e (por que não dizê-lo?) muito treino e força de vontade.
Tal como vinha referido na Revista Spiridon, Jorge era frágil do ponto de vista músculo-tendinoso, mas com uma grande dose de coração, entregou-se a este objectivo que viria a marcar a sua carreira, com treinos específicos onde corria mais devagar (cerca de 6.30/Km), entre hora e 15 e hora e 45, com treino longo de 2 horas ao fim-de-semana, 3 horas de 15 em 15 dias, treinando 6 vezes por semana. Como teste para a prova, correu 4 horas.
(Na foto em cima, podemos ver documentado o treino dessas 4 horas, quando passava junto à antiga Doca Pesca em Algés, e na fotografia inicial a sua camisola de prova)
Teve conselhos técnicos do professor Mário Machado e do vencedor da prova, António Matias, pela sua experiência de 1986, e apenas não se estreou na edição inaugural por lesão. Fê-lo nesta e a sua maior dificuldade foi o ritmo de 7 e picos, ele que chegou a fazer uma Maratona à média de 4.30 por quilómetro (3.10,27)
O segredo da sua prestação foi ter partido devagar mas mantendo sempre uma grande regularidade, começando a ultrapassar outros atletas à medida que iam quebrando.
Claro que chegou uma altura que as pernas começaram mesmo a doer, em especial após as suas paragens nos reabastecimentos, mas Jorge soube aguentar-se e até fez algo no final que não será o melhor para uma prova deste calibre mas justificável pelo entusiasmo, sprintou nos metros finais.

António Belo é massajado por volta das 8 horas de prova; Jorge Branco reabastece no final da 1ª volta (foto Revista Spiridon)

E por falar em abastecimentos, curiosa a história do seu tio, Egas Branco, que participou na missão de prestar ajuda logística ao Jorge mas ainda acabou por percorrer 60.575 metros, classificando-se na 18ª posição e depois de ter almoçado um bitoque! O seu carro no final, mais parecia uma lixeira, pelo apoio que prestou a estes 2 atletas.
Durante a corrida, Jorge alimentou-se de bananas, quartos de marmelada, bolo de mel, bolachas de arroz, barras energéticas (na altura uma novidade em Portugal, vendidas pela Revista Spiridon), além de litros e litros de água, nos abastecimentos oficiais de Vila Real e Monte Gordo.
Na primeira volta comeu demais e apanhou a famosa dor de burro, depois aprendeu a ir petiscando conforme a fome. Apenas uma única vez se sentou, e por breves minutos, numa cadeira de praia da equipa da IBM (que ainda hoje recorda como uma poltrona que lhe transmitiu um prazer indescritível!).
Mas o seu segredo talvez tenha sido, aquando do momento mais delicado da prova, ter atacado uma mousse de chocolate que a sua mãe lhe tinha preparado, para espanto de quem estava por perto!
Este foi um truque psicológico que António Matias lhe tinha aconselhado, comer algo que lhe desse prazer, que no caso do vencedor da prova foi uma salada de frutas.
O conceito de correr de trás para a frente, aplicou-se por completo nesta sua prova, pois ao final da manhã ainda era o último, para depois concluir num fantástico 5º lugar, que lhe valeu uma enorme e merecida ovação na entrega de prémios!
No dia seguinte, marcas desta aventura foram em forma de queimadura no pescoço, em virtude do dia anormalmente quente.

A classificação completa desta edição, pode ser consultada aqui

No final desta prova de sucesso, os organizadores tinham esperança de chegar aos 40 atletas em 1988. Mas essa e a edição final, são o motivo da 3ª e última parte, a publicar amanhã.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

12 Horas de Vila Real de Santo António - História da "mãe" das ultras em Portugal - 1ª parte

(Este artigo só foi possível devido à fundamental colaboração de Jorge Branco com as suas preciosas memórias e arquivos)

Na sua esmagadora maioria, uma corrida tem uma distância fixa e o vencedor é o que a realizar em menor tempo. Mas também se pode dar o inverso, um tempo fixo e triunfa quem maior quilometragem efectuar.
Foi o caso das 12 Horas de Vila Real de Santo António que, com as suas 4 edições entre 1986 e 1989, foi o verdadeiro detonador para distâncias impensáveis para a altura no nosso país, consubstanciadas em Ultra-Maratonas.

E tudo começou no ano anterior, 1985, quando os dias 5 e 6 de Abril ficaram na história da implantação de Ultra-Maratonas em Portugal. Essa foi a data escolhida para João Camarada correr 24 horas na sua terra natal de Vila Real de Santo António, iniciativa promovida pela Revista Spiridon, através do incansável professor Mário Machado, e o Grupo Desportivo Pic-Nic.

João Camarada era a pessoa ideal para tal feito pois apresentava no seu currículo façanhas como atravessar a pé o continente norte-americano, de Los Angeles a Nova Iorque, provas de 100 milhas (160.900 metros) e 5 presenças na Comrades Marathon, prova de 90 kms na África do sul, país para o qual tinha emigrado há cerca de 20 anos.
Aproveitando umas curtas férias portuguesas, foi realizada estas 24 horas como forma de incentivar a prática da corrida. O conceito era simples, João Camarada, então com 42 anos, corria as 24 horas através dum circuito plano idealizado entre Vila Real de Santo António e Monte Gordo. Durante esse período era acompanhado por quem o pretendesse fazer, apenas numa volta ou em mais.
Cada volta constava de 7.975 metros e, no final de cada, João Camarada parava 30 segundos para se reabastecer, sendo que de 4 em 4 voltas parava cerca de 5 minutos para ser massajado e comer, com os abastecimentos sólidos à base do suplemento Muesli.
Na primeira volta, cujo início foi dado ao meio-dia, demorou 58.33, ritmo próprio de quem ia cobrir uma (muito) larga distância.

João Camarada é o 3º a contar da direita, acompanhado por companheiros no momento que passa junto ao quadro que vai indicando os tempos de cada volta

Ao fim de quase 4 horas e quando entrava na carrinha para massagens, quem assistia e ignorava este tipo de procedimento, duvidava que o atleta fosse aguentar 24 horas. Cépticos esses que foram mudando a sua postura e o entusiasmo já fervilhava perto da meia-noite quando foram atingidos os 100 quilómetros, para se transformar em ambiente de festa logo pela manhã com o aproximar das 24 horas, que viriam a chegar, naturalmente, ao meio-dia, debaixo de grande ovação de muitas centenas de espectadores (ver foto). 173.990 metros foi a impressionante marca deste atleta que estava num patamar onde se julgava que outros portugueses não alcançassem, mas foi o facto de cinco atletas terem corrido com Camarada durante 10 horas seguidas, com dois a chegarem mesmo às 12 horas, que levou a organização a sonhar mais alto. Não uma prova dum homem só mas sim uma corrida aberta a vários, um verdadeiro desafio para quem se quisesse aventurar.
E assim ficou logo marcado para 29 de Março de 1986 o arranque para a 1ª edição das 12 Horas de Vila Real de Santo António, a primeira verdadeira Ultra-Maratona no nosso país.

As regras eram claras, sendo que apenas podiam tomar parte quem já tivesse participado em Maratonas. Cada volta tinha pouco mais de 7 quilómetros e terminava na zona de controlo, único local onde os atletas podiam sair do percurso para descansar, tendo sempre que avisar o júri desse propósito, sob pena de desclassificação.
Não sendo obrigatório estar sempre a correr, era no entanto condição fazê-lo na última meia-hora, só recebendo prémio quem completasse um mínimo de 50 quilómetros.
Havendo abastecimento por parte da organização em dois pontos do circuito, os atletas eram livres para se abastecerem noutros locais, desde que não abandonassem o trajecto.
Quando já não havia tempo para a volta grande, os atletas eram encaminhados para uma volta média, para nos últimos minutos irem para a Praça Marquês de Pombal, onde ficavam às voltas até as 12 horas de corrida. Nesse momento, soava um apito e todos paravam no local onde se encontravam até ser medida a distância que tinham efectuado nessa volta e que ia ser somada ao número de voltas grandes e médias, dando a quilometragem total.

18 atletas partiram, dos quais 13 viriam a classificar-se. António Matias (na foto), o "pai" das provas de montanha, nomeadamente com a sua Manteigas-Penhas Douradas, entrou para a história como o primeiro vencedor, perfazendo a incrível distância de 121.985 metros! Cinco outros atletas viriam a ultrapassar os míticos 100 quilómetros: José Vilela (115.650), José Militão (112.750), Rodolfo Martins (112.005), Carlos Jesus (111.160) e Agostinho Simão (102.485). João Camarada segui-se-lhes com 97.060 e participaram 2 atletas femininas, Ana Camarada (73.325) e Dora Pinto (51.150).
Ainda em relação ao vencedor, duas curiosidades. Quando estava a quebrar psicologicamente, António Matias terminou uma volta convencido que tinha feito um mau tempo quando ouviu que afinal tinha sido a melhor de todas as suas voltas, o que lhe levou a força anímica do 8 ao 80.
No final da prova, ao ser interrogado se participaria na 2º edição, proferiu um convicto e sincero "Não!". Nessa mesma noite, quando já se encontrava deitado, começou a sonhar com a 2ª edição...
Quantas vezes algo de semelhante já nos aconteceu? Regra de ouro, nunca afirmar nada nos momentos após terminar uma prova!
A classificação completa pode ser consultada aqui

Depois da edição inaugural, e do que provou ser possível, a 2ª viria a aumentar praticamente para o dobro os atletas classificados. Mas isso é motivo para a 2ª parte deste artigo, a aparecer amanhã.

(Fotografias deste artigo: Revista Spiridon e Arquivo Jornal do Algarve)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Marcos Chuva com marca espectacular!

Medalha de prata no recente Europeu de Sub-23 disputado em Ostrava, Marcos Chuva continua a sua firme progressão no Salto em Comprimento, desta feita no Meeting de Tallin, Estónia, dizimando o seu record pessoal de 8.03 para 8.34, mais 31 centimetros, ganhando à vontade a competição, para o qual lhe bastava a sua 2ª melhor marca, 8.11, que também foi melhor que o record com que chegou aqui.

Para nos apercebermos melhor do valor desta marca, fica a 2 centímetros do record nacional de Carlos Calado, é a 6ª melhor do ano e a 2ª europeia a um escasso centímetro da melhor.

Marcos Chuva tem assim mínimos para o Mundial de Daegu, a disputar no final deste mês.

domingo, 7 de agosto de 2011

Volta ao Minho na Arrábida - Uma oportunidade a não perder!

A esmagadora maioria dos residentes interroga-se surpreendida quando ouve falar da Volta ao Minho no Parque Natural da Arrábida. Leia o Historial e perceba a razão. A Volta tem 6 etapas mas pode participar apenas numa à escolha. Há vários preços conforme o pacote escolhido. Venha participar numa prova única no país.

Historial:
A Volta ao Minho teve a sua primeira edição em 1982, sendo disputada durante nove dias com os participantes a terem de correr 17 etapas, (duas por dia e um dia apenas com a etapa matinal). Tinha o seu início e chegada em Braga, percorrendo quase todos os concelhos do Minho. Disputaram-se então cinco edições neste formato. Para o efeito, foi criada a Associação Cultural Desportiva e Turística do Minho.
Surgiu inevitavelmente o cansaço dos organizadores. O interregno durou cinco anos até que se decidiu que a Volta ao Minho se disputaria sempre na primeira quinta-feira de Setembro, com duração até ao domingo seguinte.

Nesta nova fase e nos dois primeiros anos, a Volta disputou-se na região minhota. Sentiram então os participantes mais antigos vontade em alargar os horizontes da Volta, realizando-a noutros locais do país, sempre que preferível em Parques Naturais.
Assim, até hoje a Volta realizou-se em locais como a Serra da Estrela, Serra do Caramulo, Parque Natural de Montesinho, Serra de S. Mamede, Serpa, Litoral Alentejano, Serra do Açor, Parque Natural da Serra d’Aire, etc. Este ano, a Volta será então disputada na região do Parque Natural da Arrábida.
A esmagadora maioria dos residentes interroga-se surpreendida quando ouve falar da Volta ao Minho na sua região. Esta é a explicação.

PROGRAMA DA 25ª VOLTA AO MINHO NO PARQUE NATURAL DA ARRÁBIDA
DIA 1 – 5ª FEIRA
Das 15 às 17.30h – Recepção dos participantes no Complexo Desportivo de Setúbal (nas imediações da antiga fábrica da Renault)

1ª Etapa - Distância: 11,5 km às 18h Caminheiros: 5 km
Partida e chegada na Quinta da Serralheira, no Alto da Guerra, próximo do Complexo Desportivo de Setúbal

DIA 2 – 6ª FEIRA
2ª Etapa – Distância: 11,5 km às 9.30 Caminheiros: 5 km
Partida: Largo José Afonso em Setúbal
Chegada: Praia da Figueirinha

3ª Etapa – Distância: 12,3 km às 18h Caminheiros: 5 km
Partida e chegada no Vale de Barris

DIA 3 – SÁBADO
4ª Etapa – Distância: 12,75 km às 9.30 Caminheiros: 5 km
Partida e chegada: Junto à Estação da Rodoviária de Vila Fresca de Azeitão

5ª Etapa – Distância: 10 km às 18h Caminheiros: 6,4 km
Partida e chegada: Alto das Necessidades/Azeitão

DIA 4 – DOMINGO
6ª Etapa – Distância: 13 km às 9.30 Caminheiros: 7 km
Partida e chegada: Junto ao Parque de Campismo da Gambia

- Na recepção aos participantes no primeiro dia, cada participante receberá então o programa detalhado da Volta assim como um saco com várias lembranças.
- Os primeiros 2/3 quilómetros de cada etapa deverão ser corridos em grupo.
- A Volta será limitada a 120 participantes.

PREÇO DAS INSCRIÇÕES
- 4 dias : 120 euros
- 3 dias : 110 euros As crianças até 11 anos pagarão 50% dos valores acima referidos.
- 2 dias : 90 euros

Estes valores incluem as refeições, o seguro dos participantes, a autorização do Parque Natural da Arrábida, os transportes em autocarro nas etapas do segundo e terceiro dia, os abastecimentos, o saco de lembranças e as visitas turísticas e culturais.
As inscrições devem ser feitas para o NIB: 0035 2092 0002 2240 6302 5 ou através de cheque à ordem de Manuel Sequeira. A confirmação deve ser feita para o email: manuelsequeira@netvisao.pt

Preços para quem correr só uma etapa
5 euros : Quem quiser correr uma etapa, com direito a uma t-shirt.
20 euros : Se quiser correr uma etapa com refeição incluída e saco de lembranças alusiva à Volta.
25 euros: Se quiser correr a 4ª etapa com refeição incluída, saco de lembranças e visita guiada às caves de JP Vinhos, em Azeitão, com prova de moscatel.

“SEDE” DA VOLTA AO MINHO
O Hotel Campanile será a “sede” da Volta. Será lá que far-se-ão os jantares dos dias 1, 2 e 3 e o almoço final do dia 4. As outras refeições serão num restaurante localizado em Setúbal.
O Hotel Campanile tem 40 quartos disponíveis. Compete a cada participante fazer a reserva do hotel. Ao fazê-lo nesta unidade hoteleira, deve indicar que se inscreve através da Volta ao Minho.

Todos os esclarecimentos podem ser obtidos para:
Manuel Sequeira: Telem. 96 782 2014
Joaquim Nazário: Telem. 96 531 8130
Amadeu Ferreira: Telem. 96 102 8400

APOIOS


sábado, 6 de agosto de 2011

Jéssica 8ª na Liga Diamante em Londres

Antes da partida

A meio da prova, Jéssica ainda liderou no seu estilo habitual

Fruto do ataque a 500 metros do final, a vencedora já detinha este avanço a 200 metros de cortar a meta

Nova etapa da Liga Diamante, desta feita em Londres, e com presença de Jéssica Augusto que competiu nos 5.000 metros, com o intuito de ganhar rodagem após um período de paragem forçada.

Jéssica manteve-se cerca de dois terços da corrida no grupo da frente, vindo a descolar na parte final, numa prova onde Lauren Fleshman fugiu de forma decisiva num longo sprint nos 500 metros finais, triunfando em 15.00,57. Jéssica foi 8ª em 15.19,60